El artículo propuesto busca describir y analizar el proceso organizativo de la red de mujeres migrantes y refugiadas en Grecia, Melissa Network (MN), así como los procesos de las asociaciones que la conforman. Su premisa es mostrar a las mujeres como agentes de cambio, en contraste con el discurso hegemónico, propio del sector humanitario, que insiste en presentarlas como víctimas y sujetos pasivos receptores de violencia. Se describe el momento de los procesos en tres niveles: el individual de las mujeres que han llegado a Grecia en los últimos tres años en busca de asilo, el grupal/ asociativo de las que llevan más tiempo en el país de acogida y, finalmente, el de la propia red. En este último se apoya a las recién llegadas y en proceso de organización, y la red hace las veces de paraguas, ofreciendo la estructura y las bases para el desarrollo de la comunidad. De este modo, las mujeres unidas generan estrategias de resistencia y acción directa, en cuyas narrativas se aprecian capacidades y actos de subversión y cambio. O artigo proposto busca descrever e analisar o processo organizativo da rede de mulheres migrantes e refugiadas na Grécia Melissa Network (MN), assim como os processos das associações que participam dela. Sua premissa é mostrar às mulheres como agentes de mudança, em contraste com o discurso hegemônico, próprio do setor humanitário, que insiste em apresenta-las como vitimas e sujeitos passivos receptores de violência. Descreve-se o momento dos processos em três níveis: o individual das mulheres que chegaram à Grécia nos últimos três anos em busca de refúgio, o grupal/associativo das que levam mais tempo no país de acolhida e, finalmente, da própria rede. Neste último se apoia as recém-chegadas e em processo de organização, e a rede age como guarda-chuva, oferecendo a estrutura e as bases para o desenvolvimento da comunidade. Deste modo, as mulheres unidas geram estratégias de resistência e ação direta, cujas narrativas carregam suas capacidades e atos de subversão e mudança. The proposed article aims to describe and analyze the organizational process of Melissa network (MN) of migrant and refugee women in Greece, as well as the internal processes within the associations that are part of the network. Women come across as agents of change, as opposed to the hegemonic discourse often used by the humanitarian sector when talking about sexual and gender based violence which tends to portray them as victims and passive recipients of violence. Three basic processes are described: the individual processes of the newcomers, women who arrived to Greece in the last three years seeking asylum; the group/associative processes of those who have been in the host country for a while; and, finally, the network’s processes which support both newcomers and those who are in the process of organizing their own associations. Melissa network serves as an umbrella offering the structure and the bases to help to develop the community. Ultimately, it generates strategies of resistance and promotes direct actions, therefore women’s narratives convey their capacities and become acts of change and subversion.