Resumen América Latina evidencia un acelerado proceso de urbanización bajo un modelo de desarrollo que genera e intensifica problemas sociales y ambientales. A esto se suman los riesgos desencadenados por el cambio climático que afectan las ciudades actuales. En Argentina sus efectos se manifiestan diferencialmente sobre las regiones, impactando en las ciudades y asentamientos. Este trabajo propone explorar el riesgo ambiental al que se enfrentan ciudades argentinas en un contexto de cambio climático en dos dimensiones: amenaza y resiliencia. Se construyeron dos índices sintéticos aplicando la metodología de Valor Índice Medio para cada dimensión y, posteriormente, se articularon los resultados definiendo categorías de riesgo. Los resultados se representaron espacialmente en un Sistema de Información Geográfica. Gran Posadas, Corrientes y Salta alcanzan las situaciones más desfavorables, continuando con Gran La Plata, Gran Mendoza, Gran San Juan, Gran Tucumán-Tafí Viejo y los partidos del Gran Buenos Aires. Se destaca la importancia de focalizar en medidas de adaptación bajo el concepto de resiliencia urbana. La apertura de nuevos interrogantes invita a profundizar en investigaciones cuyos resultados permitan avanzar hacia la sostenibilidad y resiliencia urbana a partir de su inclusión en la agenda política local. Ideas destacadas: artículo de investigación que explora el riesgo ambiental al que se enfrentan ciudades argentinas en un contexto de cambio climático. Se abordan dos dimensiones constitutivas del riesgo (amenaza y resiliencia) y se construyen índices sintéticos que luego se articulan para definir categorías aplicables a las ciudades argentinas estudiadas. Abstract Latin America shows an accelerated urbanization process and a development model that generate and intensify social and environmental problems. Added to these problems are the risks triggered by climate change that affect today's cities. In Argentina, its effects are manifested differentially over the regions, impacting cities and human settlements. In this scenario, this paper proposes to explore the environmental risk faced by Argentinean cities in a context of climate change from two dimensions: threat and resilience. For this, two synthetic indices were built using the Mean Index Coefficient methodology for each dimension and subsequently the results were articulated by defining risk categories. Results were spatially represented using a Geographic Information System. Gran Posadas, Corrientes, and Salta reach the most unfavorable situations following by Gran La Plata, Gran Mendoza, Gran San Juan, Gran Tucumán-Tafí Viejo, and the Buenos Aires counties. The importance of focusing on adaptation measures under the concept of urban resilience is highlighted. New questions arise from this work and invite further research whose results will allow progress towards sustainability and urban resilience by including them in local policies. Highlights: research article that explores the environmental risk faced by Argentine cities in a climate change context. Two constitutive dimensions of risk (threat and resilience) are addressed and synthetic indices are built and then articulated to define categories that can be applied to Argentine cities studied. Resumo América Latina apresenta um processo de urbanização acelerado sob um modelo de desenvolvimento que gera e intensifica problemas sociais e ambientais. Somados a esses problemas estão os riscos desencadeados pelas mudanças climáticas que afetam as cidades de hoje. Na Argentina, seus efeitos se manifestam de forma diferenciada nas regiões, impactando cidades e assentamentos humanos. Nesse cenário, este trabalho se propõe a explorar o risco ambiental enfrentado pelas cidades argentinas em um contexto de mudanças climáticas a partir de duas dimensões: ameaça e resiliência. Para isso, dois índices sintéticos foram construídos usando a metodologia Mean Index Coefficient para cada dimensão e, posteriormente, os resultados foram articulados pela definição de categorias de risco. Os resultados foram representados espacialmente usando um Sistema de Informação Geográfica. Gran Posadas, Corrientes e Salta alcançam as situações mais desfavoráveis, seguidas por Gran La Plata, Gran Mendoza, Gran San Juan, Gran Tucumán-Tafí Viejo e municípios de Buenos Aires. Destaca-se a importância de concentrar em medidas de adaptação sob o conceito de resiliência urbana. Novas questões surgem a partir deste trabalho e convidam novas pesquisas cujos resultados permitem o progresso em direção à sustentabilidade e resiliência urbana, incluindo-as na agenda política local. Ideias destacadas: artigo de pesquisa que explora o risco ambiental enfrentado pelas cidades argentinas em um contexto de mudança climática. Duas dimensões constitutivas de risco (ameaça e resiliência) são abordadas e índices sintéticos são construídos e articulados para definir categorias que podem ser aplicadas às cidades argentinas estudadas.