Acredita-se que as patentes são pouco exploradas como documentos fornecedores de informações; tanto por empresas, quanto por instituições de pesquisa, universidades, etc. Nesse contexto, o presente artigo teve a finalidade de investigar se os documentos de patentes são utilizados como fonte de informação nos trabalhos acadêmicos (dissertações de mestrado e teses de doutorado). Para isso, foram selecionados trabalhos da área da engenharia química, do período de 2000 a 2007, da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Os dados foram coletados através das patentes citadas e referenciadas nos trabalhos acadêmicos e a amostra utilizada foi de 586 trabalhos. Os resultados dessa pesquisa evidenciaram que 16,4% dos trabalhos analisados utilizaram patentes como fontes de informação e citaram esse tipo de documento. Além disso, este trabalho indicou que as patentes americanas são as mais citadas por trabalhos da UNICAMP (63,8%). Porcentagens menores ficaram para as patentes japonesas (9,0%), patentes européias (7,2%), patentes inglesas (4,0%), patentes alemãs (3,2%) e patentes brasileiras (2,7%).