14 results on '"Teoria queer"'
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2. Nem ela, nem ele
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Gabby Hartemann
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Teoria queer ,Trans ,Sexo ,Archaeology ,CC1-960 - Abstract
Pode a arqueologia produzir conhecimento sobre gênero(s) que não mantenha pessoas trans na condição de anomalia? Tendo em vista o incrível e permanente silêncio na ampla literatura arqueológica no que concernem as existências e corpos fora de binarismos macho/fêmea e homem/mulher, este trabalho aponta para a necessidade de construirmos uma crítica queer no âmbito da produção de conhecimento da arqueologia que transcenda esses binarismos modernos ocidentais. A partir de uma investigação da literatura arqueológica, procura-se enxergar as formas com as quais o tema da não-binariedade de sexo e de gênero tem sido tratado, bem como pretende-se dar visibilidade a caminhos alternativos sendo traçados. O olhar trans proposto nesta reflexão afirma-se enquanto esforço que visa fortalecer uma arqueologia queer brasileira disposta a distanciar-se de discursos hegemônicos sobre o que constitui a normalidade.
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- 2019
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3. A teoria Queer em uma perspectiva brasileira
- Author
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Arkley Marques Bandeira
- Subjects
Descolonização ,Teoria queer ,Gênero ,Archaeology ,CC1-960 - Abstract
A ideia de desenvolver este artigo surgiu após muitas reflexões em torno da temática de gênero e da teoria Queer, especialmente após a realização do simpósio Aproximações da Arqueologia Brasileira com a Teoria Queer no IX Encontro de Teoria Arqueológica da América do Sul, ocorrido em Ibarra, Equador, em 2017. Dando continuidade a estes diálogos, proponho apresentar um breve panorama sobre a teoria Queer e os estudos daí derivados, tomando como base as principais referências que vêm contribuindo para a consolidação deste campo de atuação teórica, metodológica e ativista. Apesar de tratar-se de artigo bibliográfico, construirei algumas problematizações acerca de se perceber criticamente a pertinência da teoria Queer no estudo das temáticas subalternizadas e ignoradas pela academia.
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- 2019
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4. Museus, mulheres e gênero: olhares sobre o passado para possibilidades do presente
- Author
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Bruno Brulon
- Subjects
Museus ,Museologia ,Mulheres ,Gênero ,Teoria Queer ,Women. Feminism ,HQ1101-2030.7 - Abstract
Resumo Na Museologia, campo predominantemente constituído por mulheres no Brasil, o papel dessas profissionais se mostrou, ao longo da história da disciplina, submetido à tutela masculina, reproduzida e naturalizada nos museus. Por meio da análise histórica, este artigo busca evidenciar a subversão da dominação masculina no campo acadêmico da Museologia, por meio da mudança do papel desempenhado por museólogas brasileiras no século XX. As reflexões sobre o passado nos levam a considerar as relações de gênero na Museologia, evidenciando relações de poder construídas historicamente nesse campo, ou, ainda, nos levam a pensar uma museologia pelo viés queer, subvertendo por completo as categorias identitárias reproduzidas nos museus.
- Published
- 2019
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5. 'Na minha época não tinha escapatória': teleologias, temporalidades e heteronormatividade
- Author
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Carlos Eduardo Henning
- Subjects
Teleologias Heteronormativas ,Teoria Queer ,Temporalidades Reprodutivas ,Homoerotismo Masculino ,Curso da Vida ,Women. Feminism ,HQ1101-2030.7 - Abstract
Resumo Este artigo se volta a analisar alguns elementos recorrentes que se fizeram presentes nos relatos de campo ao longo de minha etnografia para o doutorado em Antropologia Social na Unicamp. Meus contatos de campo foram homens entre os 45 e os 70 anos de idade que mantinham práticas sexuais homoeróticas e/ou que se identificavam como homossexuais. Os relatos reincidentes enfocavam as lidas com pressões sociais em prol da realização de determinados marcos biográficos tidos como heterossexuais e convencionados como imprescindíveis para se alcançar a felicidade e a plenitude no ínterim do curso da vida. Em um diálogo com uma vertente contemporânea dos estudos queer estadunidenses, a qual costuma ser chamada de tempo queer e temporalidades queer, – e ao mesmo tempo apresentando uma revisão desses debates – problematizo criticamente o modo como as transições entre os distintos períodos da vida são concebidas, em especial como são imaginadas e convencionadas. Por fim, a partir dessas análises de campo e diálogos teóricos, proponho a noção de teleologias heteronormativas de modo a desenvolver o debate acerca das bases prescritivas heterossexuais que tendem a fundamentar persuasivamente o modo como o curso da vida – em suas transições e em sua totalidade – é compreendido e negociado no contemporâneo.
- Published
- 2016
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6. Descolonizar a sexualidade: Teoria Queer of Colour e trânsitos para o Sul
- Author
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Caterina Alessandra Rea and Izzie Madalena Santos Amancio
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Interseccionalidade ,Raça ,Pós-Colonial ,Teoria Queer ,Sexualidades ,Women. Feminism ,HQ1101-2030.7 - Abstract
Resumo Este texto pretende analisar os desafios do trânsito da teoria queer nos contextos brasileiro e do chamado Sul global. Como pensar essa recepção sem repetir a oposição entre um Norte central e produtor, e um Sul periférico e receptor? Após apresentarmos um estado da arte relativo às produções brasileiras no campo da teoria queer, avançaremos a hipótese de que a Crítica Queer of Colour poderia facilitar esse trânsito. Considerando as questões de gênero e sexualidades enquanto inseparáveis da história pós/neocolonial do Ocidente (racismo, imigração, imperialismo), essa teoria constitui uma voz radical que se opõe ao conformismo de muitos grupos LGBT, na maioria dos países centrais.
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- 2018
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7. A teoria queer e os intersex: experiências invisíveis de corpos des-feitos Queer theory and the intersex: invisible experiences of un-done bodies
- Author
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Nádia Perez Pino
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Intersex ,Paradoxos Identitários ,Invisibilidade ,Sexualidade ,Teoria Queer ,Identity Paradoxes ,Invisibility ,Sexuality ,Queer Theory ,Women. Feminism ,HQ1101-2030.7 - Abstract
A teoria queer emergiu como uma corrente teórica que colocou em xeque as formas correntes de compreensão das identidades sociais no mesmo período em que a problemática dos intersex se tornou socialmente visível. Apesar disso, a reflexão queer sobre os intersex é muito recente. Os intersex impõem reflexões sobre experiências invisíveis, paradoxos identitários e os limites do que compreendemos como humano. Neste artigo, exploro as diferentes definições sobre quem são os intersex, como a teoria queer lida com eles e, concluo com uma reflexão sobre a experiência corporal dos sujeitos marcados como intersex.Queer theory emerged as a theoretical orientation that challenged current forms of understanding social identities at the same moment when the question of the intersex became socially visible. In spite of this, queer reflection on the intersex is fairly recent. The intersex require reflection on invisible experiences, identity paradoxes and the limits of what we understand as human. In this article, I explore the different definitions of who are the intersex, how queer theory deals with them and I conclude with a reflection on the bodily experience of subjects marked as intersex.
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- 2007
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8. Feminismos, teorías queer y el estudio arqueológico de las sexualidades pasadas
- Author
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Voss , Barbara L., Freitas , Lídia dos Santos Ferreira de, and Wichers, Camila Azevedo de Moraes
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Historia de la arqueología ,História da arqueologia ,Feminismo ,Gênero ,History of archaeology ,Gender ,Teoria queer ,Género ,Teoría Queer ,Feminism ,Queer theory - Abstract
Archeology faces the unique challenge of stretching social theories of sexuality in new chronological and methodological directions. This essay uses an analysis of citational practices to consider how queer and feminist theories articulate with archaeological investigations into sexuality. Both queer theory and feminist archeological practices appear as powerful tools that can be used to expand archeological interpretations of gender and sexuality. La arqueología enfrenta el desafío único de estirar las teorías sociales de la sexualidad en nuevas direcciones cronológicas y metodológicas. Este ensayo utiliza un análisis de prácticas de citas para considerar cómo las teorías queer y feministas se articulan con las investigaciones arqueológicas sobre la sexualidad. Tanto la teoría queer como las prácticas arqueológicas feministas aparecen como herramientas poderosas que pueden usarse para expandir las interpretaciones arqueológicas del género y la sexualidad. A Arqueologia enfrenta o desafio singular de esticar as teorias sociais da sexualidade em novas direções cronológicas e metodológicas. Este ensaio utiliza uma análise de práticas citacionais para considerar como as teorias queer e feminista se articulam com investigações arqueológicas sobre sexualidade. Tanto a teoria queer quanto as práticas arqueológicas feministas aparecem como ferramentas poderosas que podem ser usadas para expandir interpretações arqueológicas de gênero e sexualidade.
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- 2021
9. Entre experiencias y diferencias en medios digitales: : formas de usar el # serqueéracismo
- Author
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Baboni, Renata
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#Seráqueéracismo ,Diferenças ,#Serqueeracismo ,Mídias digitais ,Teoria queer ,Diferencias ,Teoría queer ,Differences ,Hashtag ,Medios digitales ,Digital media ,Queer theory - Abstract
This study investigated the relationship between modes of use and identification processes related to #seráqueéracismo on Twitter. It examined how social differences were articulated in the discursivities about "experiences of racism", by analyzing contents published on digital media. Semi-structured interviews were conducted with influencers and producers of intensely shared narratives, using the analytical foci of "experiences" and "differences", based on Queer Theory. In these negotiations about differences, the hashtag - a communication mode about itself - was intensely used to both demonstrate the controversial practice of perceiving a specific dominant racist norm, in some narratives, or to generate a discussion about a lack of recognition and inferior treatment of certain "experiences about racisms" reported in other narratives. In this interplay of ambivalences of experiences, normalizations of differences were at times reproduced through demarcations of positions and stereotyping of subjects and subjectivities, and at other times were contested. The reports of "the racism of others" was also very frequent, directly linked to a desire for social and subjective recognition that guide these usage modes (which, in many cases, was denied to black people, who were conferred to victimization and accountability for the existence of the "racist experiences " reported). La investigación investigó la relación entre los modos de uso y los procesos de identificación en torno al # serqueéracismo en Twitter. Para ello, abordó cómo se articulaban las diferencias sociales en el discurso sobre “experiencias de racismo”, a través del análisis de los contenidos publicados en medios digitales y entrevistas semiestructuradas con influencers, productores de narrativas muy compartidas; y utilizó los ejes analíticos "experiencias" y "diferencias", a través de la Teoría Queer. En estas negociaciones sobre diferencias, el hashtag -una forma de comunicarse sobre uno mismo- fue ampliamente utilizado, tanto para demostrar la práctica contradictoria de percibir una determinada norma racista vigente en algunas narrativas, como para generar una discusión sobre la falta de reconocimiento y la inferiorización de ciertas "experiencias sobre el racismo" relatadas en otras narrativas. En este ambivalente juego de vivencias se reprodujeron las normalizaciones sobre las diferencias, mediante demarcaciones de posicionalidades y estereotipos de sujetos y subjetividades, en ocasiones controvertidas. También hubo frecuentes denuncias de "racismo dx outrx", vinculado al deseo de reconocimiento social y subjetivo que rige estos usos (que, en muchos casos, le fue negado a la persona negra, otorgándole victimización y responsabilidad por la existencia de "experiencias sobre el racismo "informó). A pesquisa investigou a relação entre os modos de uso e os processos de identificação em torno da #seráqueéracismo no Twitter. Para isso, abordou como as diferenças sociais foram articuladas nas discursividades sobre “experiências de racismos”, por meio de análise dos conteúdos publicados nas mídias digitais e entrevistas semiestruturadas com xs influenciadorxs, produtorxs de narrativas muito compartilhadas; e utilizou os eixos analíticos "experiências" e "diferenças", por meio da Teoria Queer. Nessas negociações sobre diferenças, a hashtag – modo de comunicação sobre si – foi muito usada, tanto para demonstrar a prática contestatória da percepção de certa norma racista vigente, em algumas narrativas, quanto para gerar uma discussão sobre a falta de reconhecimento e a inferiorização de certas "experiências sobre racismos" relatadas, em outras narrativas. Nesse jogo de ambivalências das experiências, ora foram reproduzidas as normalizações sobre diferenças, por meio de demarcações de posicionalidades e estereotipações de sujeitos e subjetividades, ora foram contestadas. Também foi frequente o relato do "racismo dx outrx", vinculado ao desejo de reconhecimento social e subjetivo que rege esses usos (que, em muitos casos, foi negado à pessoa negra, conferindo-lhe vitimização e responsabilização sobre a existência das "experiências sobre racismos" relatadas).
- Published
- 2021
10. Museus, mulheres e gênero: olhares sobre o passado para possibilidades do presente
- Author
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Soares, Bruno César Brulon
- Subjects
Mulheres ,Museus ,Gênero ,Museums ,Museologia ,Museology ,Gender ,Women ,Queer theory ,Teoria Queer - Abstract
In museology, a field constituted predominantly by women in Brazil, the role of these professionals has been subjected to male tutelage throughout the discipline's history, and reproduced and naturalized in museums. The article uses a historic analysis to reveal the subversion of male domination in the academic field of Museology through the changing role of women museologists in the country in the 20th century. The reflections on the past allow us to consider gender relations in museology and reveal the power relations historically constructed in this field. We also use a queer perspective to consider museology, completely subverting the identity categories reproduced in museums. Na Museologia, campo predominantemente constituído por mulheres no Brasil, o papel dessas profissionais se mostrou, ao longo da história da disciplina, submetido à tutela masculina, reproduzida e naturalizada nos museus. Por meio da análise histórica, este artigo busca evidenciar a subversão da dominação masculina no campo acadêmico da Museologia, por meio da mudança do papel desempenhado por museólogas brasileiras no século XX. As reflexões sobre o passado nos levam a considerar as relações de gênero na Museologia, evidenciando relações de poder construídas historicamente nesse campo, ou, ainda, nos levam a pensar uma museologia pelo viés queer, subvertendo por completo as categorias identitárias reproduzidas nos museus.
- Published
- 2019
11. La teoría Queer desde una perspectiva brasileña: escrito para tiempos inciertos
- Author
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Bandeira, Arkley Marques
- Subjects
Gênero ,Descolonización ,Gender ,Género ,Teoria queer ,Teoría queer ,Descolonization ,Queer theory ,Descolonização - Abstract
The idea of developing this article came after many reflections on the theme of gender and Queer theory, especially after the realization of the symposium Approximations of Brazilian Archaeology with Queer Theory at the IX Meeting of Archaeological Theory of South America, held in Ibarra, Ecuador, in 2017. Continuing these dialogues, I present a brief overview of the Queer theory and the studies derived from them, based on the main references that have been contributing to the consolidation of this field of theoretical, methodological and activist action. In spite of being a bibliographical article, I will construct some problematizations about critically perceiving the relevance of the Queer theory in the study of subalternized themes ignored by the academy. La idea de desarrollar este artículo surgió después de muchas reflexiones en torno a la temática de género y de la teoría Queer, especialmente después de la realización del simposio Aproximaciones de la Arqueología Brasileña con la Teoría Queer en el IXEncuentro de Teoría Arqueológica de América del Sur, ocurrido en Ibarra, Ecuador, en 2017. Dando continuidad a estos diálogos, presento un breve panorama sobre la teoría Queer y los estudios derivados, tomando como base las principales referencias que vienen contribuyendo a la consolidación de este campo de actuación teórica, metodológica y activista. A pesar de tratarse de ar tículo bibliográfico, construiré algunas problematizaciones acerca de percibir críticamente la pertinencia de la teoría Queer en el estudio de las temáticas subalternizadas e ignoradas por la academia. A ideia de desenvolver este artigo surgiu após muitas reflexões em torno da temática de gênero e da teoria Queer, especialmente após a realização do simpósioAproximações da Arqueologia Brasileira com a Teoria Queer no IX Encontro de Teoria Arqueológica da América do Sul, ocorrido em Ibarra, Equador, em 2017. Dando continuidade a estes diálogos, proponho apresentar um breve panorama sobre a teoria Queer e os estudos daí derivados, tomando como base as principais referências que vêm contribuindo para a consolidação deste campo de atuação teórica, metodológica e ativista. Apesar de tratar-se de artigo bibliográfico, construirei algumas problematizações acerca de se perceber criticamente a pertinência da teoria Queer no estudo das temáticas subalternizadas e ignoradas pela academia.
- Published
- 2019
12. Ni ella ni él: para una arqueología (trans *) después del binario
- Author
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Hartemann, Gabby
- Subjects
Sex ,Teoria queer ,Teoría queer ,Sexo ,Trans ,Queer theory - Abstract
Can archeology produce knowledge about gender (s) that does not maintain trans people in the condition of anomaly? Aware of the incredible and permanent silence in the ample archaeological literature regarding existences and bodies outside the male/female and man/woman binarisms, this work aims at constructing a queer critique within archeological knowledge production that transcends these modern western binaries. Based on an investigation of the archaeological literature, the aim is to see the ways with which the theme of sex and gender non-binarisms has been treated, as well as to give visibility to alternative paths being traced. The trans gaze proposed in this reflection is affirmed as an effort to strengthen a Brazilian queer archeology willing to distance itself from hegemonic discourses on what constitutes normality. Puede la arqueología producir conocimiento sobre género(s) que no mantenga a personas trans en la condición de anomalía? En vista del increíble y permanente silencio en la amplia literatura arqueológica en lo que conciernen a las existencias y cuerpos fuera de binarismos macho / hembra y hombre / mujer, este trabajo apunta a la necesidad de construir una crítica queer en el ámbito de la producción de conocimiento de la arqueología que trascienda esos binarimos modernos occidentales. A partir de una investigación de la literatura arqueológica, se busca ver las formas con las cuales el tema de la no binariedad de sexo y de género ha sido tratado, así como se pretende dar visibilidad a caminos alternativos siendo trazados. La mirada trans propuesto en esta reflexión se afirma como un esfuerzo que busca fortalecer una arqueología queer brasileña dispuesta a distanciarse de discursos hegemónicos sobre lo que constituye la normalidad. Pode a arqueologia produzir conhecimento sobre gênero(s) que não mantenha pessoas trans na condição de anomalia? Tendo em vista o incrível e permanente silêncio na ampla literatura arqueológica no que concernem as existências e corpos fora de binarismos macho/fêmea e homem/mulher, este trabalho aponta para a necessidade de construirmos uma crítica queer no âmbito da produção de conhecimento da arqueologia que transcenda esses binarismos modernos ocidentais. A partir de uma investigação da literatura arqueológica, procura-se enxergar as formas com as quais o tema da não-binariedade de sexo e de gênero tem sido tratado, bem como pretende-se dar visibilidade a caminhos alternativos sendo traçados. O olhar trans proposto nesta reflexão afirma-se enquanto esforço que visa fortalecer uma arqueologia queer brasileira disposta a distanciar-se de discursos hegemônicos sobre o que constitui a normalidade.
- Published
- 2019
13. El declive del racionalismo y la perspectiva erótica en la empresa etnográfica: por una ciencia de la lujuria
- Author
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Bonfante, Gleiton Matheus
- Subjects
Aplicaciones de crucero ,Teoria Queer ,Desejo ,Interdisciplinaridade ,Undisciplinary applied linguistics ,Interdisciplinarity ,Interdisciplinariedad ,Lingüística aplicada indisciplinar ,Queer theory ,Linguística aplicada indisciplinar ,Grindr ,Virtual ethnography ,Cruising apps ,Sexualidade ,Desire ,Etnografia virtual ,Sexualidad ,Aplicativos de pegação ,Etnografía virtual ,Sexuality ,Extraña teoria - Abstract
The voices that question the positivism and the inability of its theoretical-analytical instruments to conceptualize the dynamism of the contemporary world come from different places with different agendas. An ethical commitment, which recognizes the ideological and subjective character of the scientific company and believes in negotiating the limits of participation in interaction and a political agenda, responsible for the effects of research, committed to change and the denormatization of society are among these voices of change and among the perspectives discussed in the text. Advocating a hybrid, undisciplinary methodology that respects sensations and feelings as legitimate producers of knowledge and that bets on desire and eroticism as a source of inspiration, the need to unlearn rusty paradigms is discussed so that social theorizations are not anachronistic at the time. The recognition of the researcher's subjectivity, body and desires as inflections of knowledge production will be defended. As well as the production and support of the distinction between subject and object in the scientific narrative, the level of involvement of the researcher with studied practices and the effects of their presence in the field are on the agenda. Some postmodern challenges to ethnography will be discussed on the basis of examples extracted from sexual netnography. Las voces que cuestionan el positivismo y la incapacidad de sus instrumentos teórico-analíticos para conceptualizar el dinamismo del mundo contemporáneo provienen de distintos lugares con distintas agendas. Un compromiso ético, que reconoce el carácter ideológico y subjetivo de la empresa científica y cree en negociar los límites de la participación en la interacción y una agenda política, responsable de los efectos de la investigación, comprometida con el cambio y la desnormatización de la sociedad se encuentran entre estas voces de cambio y entre las perspectivas discutidas en el texto. Abogando por una metodología híbrida, indisciplinar que respeta las sensaciones y los sentimientos como legítimos productores de conocimiento y que apuesta por el deseo y el erotismo como fuente de inspiración, se discute la necesidad de desaprender paradigmas oxidados para que las teorizaciones sociales no sean anacrónicas en su momento. Se defenderá el reconocimiento de la subjetividad, el cuerpo y los deseos del investigador como inflexiones de la producción de conocimiento. Además de la producción y soporte de la distinción entre sujeto y objeto en la narrativa científica, están en la agenda el nivel de involucramiento del investigador con las prácticas estudiadas y los efectos de su presencia en el campo. Se discutirán algunos desafíos posmodernos a la etnografía sobre la base de ejemplos extraídos de la netnografía sexual. As vozes que questionam o positivismo e a inabilidade de seus instrumentos teórico-analíticos em conceitualizar o dinamismo do mundo contemporâneo vem de distintos lugares com agendas diversas. Um compromisso ético, que reconheça o caráter ideológico e subjetivo da empresa científica e acredite na negociação dos limites da participação na interação e uma agenda política, responsável pelos efeitos da pesquisa, comprometida com a mudança e com a desnormativização da sociedade estão entre essas vozes de mudança e entre as perspectivas discutidas no texto. Advogando uma metodologia híbrida, indisciplinar que respeita as sensações e sentimentos como legítimos produtores de saber e que aposta no desejo e no erotismo como fonte de inspiração, é discutida a necessidade de desaprender enferrujados paradigmas para que as teorizações sociais não sejam anacrônicas ao seu tempo. Será defendido o reconhecimento da subjetividade, do corpo e dos desejos do investigador como inflexões de produção de conhecimento. Assim como estão em pauta a produção e sustentação da distinção entre sujeito e objeto na narrativa científica, o nível de envolvimento do pesquisador com práticas estudadas e os efeitos de sua presença no campo. Alguns desafios pós-modernos à etnografia serão discutidos com base nos exemplos extraídos de uma netnografia sexual. 
- Published
- 2014
14. Entre experiências e diferenças nas mídias digitais: modos de uso da #seráqueéracismo
- Author
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Renata Baboni
- Subjects
Diferenças ,Mídias Digitais ,#Seráqueéracismo ,Teoria Queer ,Hashtag ,Women. Feminism ,HQ1101-2030.7 - Abstract
Resumo A pesquisa investigou a relação entre os modos de uso e os processos de identificação em torno da #seráqueéracismo no Twitter. Para isso, abordou como as diferenças sociais foram articuladas nas discursividades sobre “experiências de racismos”, por meio de análise dos conteúdos publicados nas mídias digitais e entrevistas semiestruturadas com xs influenciadorxs, produtorxs de narrativas muito compartilhadas; e utilizou os eixos analíticos "experiências" e "diferenças", por meio da Teoria Queer. Nessas negociações sobre diferenças, a hashtag – modo de comunicação sobre si – foi muito usada, tanto para demonstrar a prática contestatória da percepção de certa norma racista vigente, em algumas narrativas, quanto para gerar uma discussão sobre a falta de reconhecimento e a inferiorização de certas "experiências sobre racismos" relatadas, em outras narrativas. Nesse jogo de ambivalências das experiências, ora foram reproduzidas as normalizações sobre diferenças, por meio de demarcações de posicionalidades e estereotipações de sujeitos e subjetividades, ora foram contestadas. Também foi frequente o relato do "racismo dx outrx", vinculado ao desejo de reconhecimento social e subjetivo que rege esses usos (que, em muitos casos, foi negado à pessoa negra, conferindo-lhe vitimização e responsabilização sobre a existência das "experiências sobre racismos" relatadas).
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