The objective of the article consists of survey and characterizing the various partnerships established between the City department of Education and the institutions without lucrative ends that offer the kindergarten education, making a problematic them in what it refers to the politics. The trend in establishing such partnerships is supported in the points of the efficiency, effectiveness and productivity. The distinction between these institutions and the private ones inhabit in the profit. For if dealing with a social service, of public good, of a conquered right historically, the institutions, even so are private, are constituted by the private law, them do not possess lucrative ends. The alternative, thus, to the speech of the presumption failure of the state institutions would fall again into these beneficent institutions. In this direction, the partnerships express, on the other hand, the construction of other possibilities of offer of the public and state basic education, in this case, regarding in the kindergarten education and the beneficent institutions, for another one, the magnifying of the use of the state public financing. The research, carried through in a city of the State of the Paraná, was used of primary and secondary sources. As result, the study it evidences the limits of the participation of the pertaining educational citizens to the institutions without lucrative ends, demonstrating the necessity to create forms of social control. It never is excessively to remember that the public financing demands transparency. Public good demands its socialization. The socialization demands the politics. The politics demands participation in the process of taking of decisions. O objetivo do artigo consiste em mapear e caracterizar as diversas parcerias estabelecidas entre a Secretaria Municipal de Educação e as instituições sem fins lucrativos que ofertam a educação infantil, problematizando-as no que tange à política. A tendência em estabelecer tais parcerias apóia-se nos critérios da eficiência, eficácia e produtividade. A distinção entre essas instituições e as privadas reside no lucro. Por se tratar de um serviço social, de um bem público, de um direito conquistado historicamente, as instituições, embora sejam privadas, sejam constituídas pelo direito privado, não possuem fins lucrativos. A alternativa, assim, ao discurso do suposto fracasso das instituições estatais recairia nessas instituições beneficentes. Nesta direção, as parcerias expressam, por um lado, a construção de outras possibilidades de oferta da educação básica pública e estatal, neste caso, exemplificada na educação infantil e nas instituições beneficentes, por outro, a ampliação da utilização do financiamento público estatal. A pesquisa, realizada em um município do Estado do Paraná, utilizou-se de fontes primárias e secundárias. Como resultado, o estudo evidencia os limites da participação dos sujeitos educacionais pertencentes às instituições sem fins lucrativos, demonstrando a necessidade de criar formas de controle social. Nunca é demais lembrar que o financiamento público exige transparência. O bem público exige a sua socialização. A socialização exige a política. A política exige participação no processo de tomada de decisões.