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O presente artigo consiste no relato de experiência na ministração de aulas remotas emergenciais da disciplina de Língua Inglesa para as turmas de oitavos e nonos anos do ensino fundamental de uma Escola Municipal de Tempo Integral (EMTI) de Fortaleza, no período de março a dezembro de 2020, primeiro ano de adoção de medidas contra a pandemia de Covid-19. A metodologia empregada nas aulas mesclou a utilização de atividades escritas, disponibilizadas em um sitio eletrônico específico da EMTI, e a transmissão de aulas online. Dadas as restrições de acesso dos estudantes à internet, as medidas emergenciais acabaram não surtindo os resultados esperados em termos de participação e aprendizagem.

O artigo apresenta resultados de publicações da área da Educação sobre o financiamento das experiências de educação em tempo integral, em âmbito nacional entre 1996 e 2020. Nos mecanismos de busca dos sítios eletrônicos do Portal de Periódicos da Capes e da Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD) foram utilizados os descritores “educação integral”, “escola de tempo integral”, “financiamento da educação” e outros termos de modo isolado ou combinado, e chegou-se a cinco produções acadêmicas, entre artigos, dissertações e teses. Elas mostram a expansão de experiências de educação em tempo integral, direta ou indiretamente inspiradas no programa federal Mais Educação, em estados e municípios brasileiros, ou com recursos do Fundeb. Os estudos até agora realizados apontam limites para a sustentabilidade e ampliação das iniciativas em decorrência das fontes de financiamento.