Um debate entre Kahneman e colaboradores por um lado, e Gigerenzer e colaboradores e Cosmides e colaboradores por outro, tem ocorrido na área de raciocínio sobre probabilidades condicionais. Kahneman e Tversky propuseram que as pessoas tipicamente representam informações em termos de exemplos individuais, e, então, elas fazem julgamentos usando processos de raciocínio que se baseiam em tais exemplos. Cosmides e colaboradores, entretanto, propuseram que as pessoas tipicamente representam informações sobre freqüências populacionais. Uma série de problemas metodológicos nas comparações entre problemas freqüentistas e probabilistas levantadas por Gingerenzer e Hoffrage e por Cosmides e Tooby é discutida. Finalmente, discutimos uma possível estratégia, denominada por O'Brien, Roazzi e Dias de teoria Sorte de Tolo. Este artigo assegura que os problemas de formato freqüentista permitem a existência de uma estratégia de adivinhação que não existe nos problemas de formato probabilista, e levanta a possibilidade de que toda a literatura nesta área tem falsamente assumido que as respostas corretas se originam de apropriadas linhas de raciocínio, enquanto que respostas incorretas não, o que indica, de certa forma, que nem respostas corretas nem incorretas têm se originado de linhas de raciocínio Bayesiano. A debate between Kahneman and Tversky and their associates, on the one hand, and Gigerenzer and his associates and Cosmides and her associates, on the other hand, has been fought in the area of reasoning about conditional probabilities. Kahneman and Tversky proposed that people typically represent information in terms of individual exemplars, and thus people make judgments using reasoning processes that are based on such individual exemplars. Cosmides and Gigerenzer and their associates, however, proposed that people typically represent information about population frequencies. A series of confounds in the comparisons between frequentist and probabilist problems by Gigerenzer and Hoffrage, and by Cosmides and Tooby are discussed.. Finally, we discuss a possible strategy, labeled by O'Brien, Roazzi and Dias as "the dumb-luck theory". This proposal holds that frequentist-formatted problems made available a successful guessing strategy that was not available on the probabilist-formatted problems, and the proposal opens the possibility that the entire research literature in this area has falsely assumed that correct answers stem from appropriate lines of reasoning, whereas incorrect answers do not, indicating in such a way that neither the correct nor the incorrect answers have stemmed from Bayesian lines of reasoning at all.