Submitted by Leda Lopes (ledacplopes@hotmail.com) on 2022-06-02T18:38:37Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tamires_Carolina_Campos_Dissertação.pdf: 16548320 bytes, checksum: 6457da3e9d937e5f9a5b8b32808e25ea (MD5) Approved for entry into archive by Aline Batista (alinehb.ufpel@gmail.com) on 2022-06-06T17:53:24Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Tamires_Carolina_Campos_Dissertação.pdf: 16548320 bytes, checksum: 6457da3e9d937e5f9a5b8b32808e25ea (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Made available in DSpace on 2022-06-06T17:53:24Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Tamires_Carolina_Campos_Dissertação.pdf: 16548320 bytes, checksum: 6457da3e9d937e5f9a5b8b32808e25ea (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2021-10-11 Desde a sua divulgação, em 1964, a espécie H. habilis, vem sofrendo com diversas críticas quanto ao seu lugar dentro da linhagem humana. Sua classificação, desencadeou dentro da Paleoantropologia, uma série de debates quanto a origem, e definição, do gênero Homo. Através da compilação de dados métricos da morfologia hominínia, retirados de diferentes publicações e planilhas disponíveis na web. Buscou-se realizar diferentes análises, a partir de uma abordagem fenético-comparativa, onde os dados métricos da morfologia de crânios, dentes e membros, foram transformados em matrizes de distância morfológica, e correlacionados, através de teste de Mantel, com matrizes geográficas e filogenéticas, a fim de testar sua validade. Como resultado, as matrizes de membros demonstraram as maiores correlações, sendo seguidas pelas matrizes de dentes mandibulares. Ambas relacionadas as matrizes filogenéticas. Esse resultado demonstrou, que os dados de membros e dentes mandibulares, são bons para a realização de inferências filogenéticas. Em contrapartida, as matrizes cranianas mostraram maior correlação com as matrizes geográficas. Em conclusão, todos os dendrogramas gerados, que apontaram maiores e significativas correlações (r ≥ 0,5 e p ≤ 0,05), evidenciaram relações diretas, entre H. habilis e H. rudolfensis, com membros de australopitecíneos. Através dos resultados obtidos, sugere-se que ambos os hominínios sejam reclassificados como pertencentes ao gênero Australopithecus. Since its disclosure in 1964, the species H. habilis has been suffering from several criticisms as to its place within the human lineage. Its classification, within Paleoanthropology, triggered a series of debates regarding the origin, and definition, of the genus Homo. Through the compilation of metric data of hominid morphology, taken from different publications and spreadsheets available on the web. We sought to carry out different analyses, from a pheneticcomparative approach, where the metric data of the morphology of skulls, teeth and limbs were transformed into morphological distance matrices, and correlated, through the Mantel test, with geographic and phylogenetic matrices in order to test their validity. As a result, limb matrices showed the highest correlations, followed by mandibular tooth matrices. Both related to phylogenetic matrices. This result showed that data from limbs and mandibular teeth are good for making phylogenetic inferences. On the other hand, cranial matrices showed greater correlation with geographic matrices, which shows their greater response to phenotypic plasticity. In conclusion, all the dendrograms generated, which showed higher and significant correlations (r ≥ 0.5 and p ≤ 0.05), showed direct relationships between H. habilis and H. rudolfensis, with members of australopithecines. Through the results obtained, it is suggested that both hominins be reclassified as belonging to the genus Australopithecus.