This article aims to map Brazilian ethnicities connected to the Internet and observe indigenous net-activist communication practices, during the Covid-19 pandemic, as a way of resisting and coping with cosmophagic processes based on the analysis of three Instagram profiles: @midiaindiaoficial, @apiboficial and @visibilidadeindigena. From the analysis, it was possible to perceive how the profile communications are strongly marked by 1) awareness and denunciation of violations of indigenous rights; 2) dissemination of achievements and events and 3) articulation of mobilizations, occupations and organized interventions. In addition, it is clear that the Instagram network is now inhabited by indigenous peoples as an ecosystem of strive and resistance, Este artigo tem o objetivo de mapear as etnias brasileiras conectadas a Internet e observar as práticas comunicacionais net-ativistas indígenas, durante a pandemia da Covid-19, como forma de resistência e enfrentamento aos processos cosmofágicos a partir da análise de três perfis do Instagram: @ midiaindiaoficial, @apiboficial e @visibilidadeindigena. A partir das análises, foi possível perceber como as comunicações dos perfis são fortemente marcadas por 1) conscientização e denúncia de violações dos direitos indígenas; 2) divulgação de conquistas e eventos e 3) articulação de mobilizações, ocupações e intervenções organizadas. Além disso, percebe-se que a rede do Instagram passa a ser habitada pelos povos indígenas como um ecossistema de luta e resistência, Este artículo tiene como objetivo mapear las etnias brasileñas conectadas a Internet y observar las prácticas de comunicación de los net-activistas indígenas, durante la pandemia Covid-19, como una forma de resistir y afrontar los procesos cosmofágicos a partir del análisis de tres perfiles de Instagram: @ midiaindiaoficial, @apiboficial y @visibilidadeindigena. A partir del análisis se pudo apreciar cómo las comunicaciones de perfil están fuertemente marcadas por 1) conciencia y denuncia de violaciones a los derechos indígenas; 2) difusión de logros y eventos y 3) articulación de movilizaciones, ocupaciones e intervenciones organizadas. Además, está claro que la red Instagram ahora está habitada por pueblos indígenas como un ecosistema de lucha y resistencia