Purpose – To investigate how the stages of the organizational life cycle influence the probability of violation of financial covenants. Theoretical framework – Companies in different stages of the organizational life cycle present different incentives when assuming a position regarding profitability, investment, dividend distribution, the evolution of sales, indebtedness, strategic planning, information disclosure, and earnings quality, and these factors are directly related with the inclusion and violation of financial covenants in debt contracts. Methodology – We used 1,328 observations of 197 non-financial Brazilian companies listed on the B3 in the period from 2010 to 2018. The accounting data were collected from the Economatica database and the financial covenant information was obtained from analyzing more than 2,400 company footnotes. To analyze the results, we used logistic regressions with year-controlled data. Findings – The results highlight that companies in the maturity stage present a lower probability of violating some limit stipulated in the financial covenants in their debt contracts than companies in the other stages, that is, introduction, growth, turbulence, or decline. Practical & social implications of research – In regulatory terms, the results presented further reinforce the need to revise CPC 26 (R1), making it obligatory to disclose the limits of restrictive clauses in explanatory notes for corporations. Originality/value – These results extend the literature by presenting evidence that it is not only the turbulence and decline phases that cause operational risks that can culminate in an increased probability of violation of financial covenants, but also the initial introduction and growth phases of companies. Keywords – financial covenants; organizational life cycle stages; violation of covenants. Objetivo – Investigar como os estágios do ciclo de vida organizacional influenciam a probabilidade de violação dos covenants financeiros. Referencial teórico – Empresas em diferentes estágios do ciclo de vida organizacional têm diferentes incentivos para se posicionar em termos de lucratividade, investimento, distribuição de dividendos, crescimento de vendas, endividamento, planejamento estratégico, divulgação de informações e qualidade dos lucros, bem como aqueles fatores que estão diretamente relacionados à inclusão e violação de covenants financeiros nos contratos de dívida. Metodologia – Foram utilizadas 1.328 observações de 197 empresas brasileiras não financeiras listadas na B3 no período de 2010 a 2018. Os dados contábeis foram coletados do banco de dados Economatica e as informações sobre covenants financeiros foram obtidas por meio da análise de mais de 2.400 notas explicativas societárias. Regressões logísticas foram usadas para analisar os resultados com os dados organizados por ano. Resultados – Os resultados demonstram que as empresas maduras são menos propensas a violar um limite estipulado por um covenant financeiro em um contrato de dívida do que empresas em outros estágios, ou seja, os estágios de introdução, crescimento, turbulência ou declínio. Implicações práticas e sociais da pesquisa – Em termos regulatórios, os resultados apresentados reforçam a necessidade de revisão do CPC 26 (R1), tornando obrigatória a publicação dos limites de covenants nas notas explicativas societárias. Contribuições – Esses resultados complementam a literatura ao apresentar evidências de que não são apenas as fases de turbulência e declínio que apresentam riscos operacionais que podem culminar em aumento da probabilidade de violação de covenants financeiros, e que as fases inicial e de crescimento também apresentam riscos. Palavras-chave – Covenants financeiros, estágios do ciclo de vida organizacional, violação de covenants.