Bacterial cellulose membrane (BCM) is a biomaterial synthesized by bacteria of the genus Gluconocetobacter hansenii with a higher degree of purity than plant cellulose. The commonly used raw material for manipulating bacterial cellulose is kombucha, a beverage consumed by a vast population around the world that promises health benefits. The beverage is composed of tea species Camellia sinenses and a carbon source, refined sucrose, and a starter culture of bacteria and yeast with 10% fermented tea (starter tea) to activate the fermentative process. The Kombucha’s bacterial cellulose membranes (KBCM) are formed over 7 to 10 days on the surface of the fermented product and have the appearance of a gelatinous membrane, this being the by-product of interest. In this work, the objective was to obtain the membrane composed of cellulose via Kombucha and purify it to obtain crystalline cellulose. The purification was performed with distilled water and 0.5M NaOH sodium hydroxide solution to remove residues from the fermentation, successfully removing sugars and bacteria. At the end of the experiments, a lighter film was obtained with coloration close to white, and comparative analyses were performed to verify the structural chemical composition, crystallinity, and morphology of the samples by techniques FTIR, DRX, and SEM, respectively. Then, once the biomaterial was purified, the range of applications expanded to several products to meet the biomedical area, sustainable packaging, and even the fashion industry. La membrana de celulosa bacteriana (BCM) es un biomaterial sintetizado por bacterias del género Gluconocetobacter hansenii con un grado de pureza superior a la celulosa vegetal. La materia prima usada para manipular la celulosa bacteriana es la kombucha, una bebida consumida por una vasta población en todo el mundo que promete beneficios para la salud. La bebida se compone de la especie de té Camellia sinenses y una fuente de carbono, sacarosa refinada y un cultivo iniciador de bacterias y levadura con té fermentado al 10% (té iniciador) para activar el proceso fermentativo. Las membranas de celulosa bacteriana de Kombucha (KBCM) se forman durante 7 a 10 días en la superficie del producto fermentado y tienen la apariencia de una membrana gelatinosa, siendo este el subproducto de interés. En este trabajo, el objetivo fue obtener la membrana compuesta de celulosa vía Kombucha y purificarla para obtener celulosa cristalina. La purificación se realizó con agua destilada y solución de hidróxido de sodio NaOH 0,5 M para eliminar los residuos de la fermentación, eliminando con éxito azúcares y bacterias. Al finalizar los experimentos, se obtuvo una película más clara con coloración cercana al blanco, y se realizaron análisis comparativos para verificar la composición química estructural, cristalinidad y morfología de las muestras técnicas FTIR, DRX y SEM, respectivamente. Luego, una vez purificado el biomaterial, la gama de aplicaciones se expandió a varios productos para cubrir el área biomédica, el empaque sustentable e incluso la industria de la moda. A membrana de celulose bacteriana (BCM) é um biomaterial sintetizado por bactérias do gênero Gluconocetobacter hansenii com maior grau de pureza que a celulose vegetal. A matéria-prima comumente utilizada para a manipulação da celulose bacteriana é o kombuchá, bebida consumida por uma vasta população em todo o mundo que promete benefícios à saúde. A bebida é composta por chás da espécie Camellia sinenses e uma fonte de carbono, sacarose refinada, e uma cultura inicial de bactérias e leveduras com 10% de chá fermentado (chá inicial) para ativar o processo fermentativo. As membranas de celulose bacteriana (KBCM) do Kombuchá são formadas ao longo de 7 a 10 dias na superfície do produto fermentado e têm a aparência de uma membrana gelatinosa, sendo este o subproduto de interesse. Neste trabalho, o objetivo foi produzir a membrana composta de celulose via Kombuchá e purificá-la para obter a celulose cristalina. A purificação foi realizada com água destilada e solução de hidróxido de sódio NaOH 0,5M para remoção dos resíduos da fermentação, com sucesso na remoção de açúcares e bactérias. Ao final dos experimentos, foi obtido um filme mais claro com coloração próxima ao branco, e análises comparativas foram realizadas para verificar a composição química estrutural, cristalinidade e morfologia das amostras pelas técnicas FTIR, DRX e SEM, respectivamente. Depois, uma vez purificado o biomaterial, o leque de aplicações se expandiu para diversos produtos para atender a área biomédica, embalagens sustentáveis e até mesmo a indústria da moda.