O Delirium é um distúrbio de atenção e consciência agudo com alta incidência em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), sendo um marcador de mau prognóstico. Devido a importância do tema, objetivou-se realizar uma revisão sobre a temática do manejo do delirium em UTI. Paciente com delirium apresenta alterações de consciência, atenção e cognição e em alguns casos sintomas hiperativos. Associado ao ambiente de UTI, existem outros fatores precipitantes para a ocorrência do delirium, como extremos de idades, desnutrição e outras comorbidades. Apesar de sua alta incidência em UTI, o delirium permanece subdiagnosticado mesmo com escores mundiais de triagem, como o Confusion Assessment Method for the Intensive Care Unit . O manejo do delirium depende de um diagnóstico precoce, associado a prevenção, sendo realizada com manejo da dor, estímulos cognitivos, prevenção de constipação, entre outros. O tratamento farmacológico é realizado com uso de antipsicóticos como haloperidol, olanzapina e quetiapina. Além disso, o tratamento não farmacológico é essencial, promovendo melhor estimulação sensorial do paciente.