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Neurological disorders and cognitive impairment are commonly associated with HIV. Although severe and progressive neurocognitive impairment has become rare in infectious disease clinics in the era of potent antiretroviral therapy, the majority of HIV patients worldwide perform below expectations on formal neurocognitive tests. Objective: To demonstrate the effects of HIV associated with neurocognitive impairment. Method: This is an integrative literature review that followed the PICO strategy to identify factors associated with HIV-related Neurocognitive Disorder. The search for articles was carried out in three electronic databases: Medline, Lilacs and Scielo. The descriptors “AIDS Dementia Complex”, “HIV”, “Long-Term HIV Survivors”, “Dementia”, “Neurocognitive Disorders”, with full texts, published from 2012 to 2022, in English, Portuguese and Portuguese, were used. Spanish and the Boolean operator AND was used. Result: 356 articles were found. Twenty-five articles were selected to be read in full and 5 met the criteria of this review. Conclusion: Comorbidities contribute to impairment, but are insufficient to explain the frequency of impairment found. HIV disease markers, such as current viral load and CD4 count, are not more strongly associated with continued commitment to therapy, while cardiovascular disease markers and inflammatory markers appear to be more associated. Novel cerebrospinal fluid and neuroimaging biomarkers are needed to detect and follow up on impairment. Ongoing research to optimize HIV therapy in the central nervous system, and potentially intervene in downstream neurotoxicity mechanisms remain important avenues for future investigation. Ultimately, total control of the virus in the brain is a necessary step towards the eradication of HIV. Los trastornos neurológicos y el deterioro cognitivo se asocian comúnmente con el VIH. Aunque el deterioro neurocognitivo severo y progresivo se ha vuelto raro en las clínicas de enfermedades infecciosas en la era de la terapia antirretroviral potente, la mayoría de los pacientes con VIH en todo el mundo se desempeñan por debajo de las expectativas en las pruebas neurocognitivas formales. Objetivo: Demostrar los efectos del VIH asociados al deterioro neurocognitivo. Método: Esta es una revisión integrativa de la literatura que siguió la estrategia PICO para identificar factores asociados con el Trastorno Neurocognitivo relacionado con el VIH. La búsqueda de artículos se realizó en tres bases de datos electrónicas: Medline, Lilacs y Scielo. Se utilizaron los descriptores “AIDS Dementia Complex”, “HIV”, “Long-Term HIV Survivors”, “Dementia”, “Neurocognitive Disorders”, con textos completos, publicados entre 2012 y 2022, en inglés, portugués y portugués. y se utilizó el operador booleano AND. Resultado: se encontraron 356 artículos. Veinticinco artículos fueron seleccionados para ser leídos en su totalidad y 5 cumplieron con los criterios de esta revisión. Conclusión: las comorbilidades contribuyen al deterioro, pero son insuficientes para explicar la frecuencia del deterioro encontrado. Los marcadores de la enfermedad del VIH, como la carga viral actual y el recuento de CD4, no están más fuertemente asociados con el compromiso continuo con la terapia, mientras que los marcadores de la enfermedad cardiovascular y los marcadores inflamatorios parecen estar más asociados. Se necesitan nuevos biomarcadores de neuroimagen y líquido cefalorraquídeo para detectar y hacer un seguimiento del deterioro. La investigación en curso para optimizar la terapia del VIH en el sistema nervioso central y potencialmente intervenir en los mecanismos de neurotoxicidad aguas abajo siguen siendo vías importantes para la investigación futura. En última instancia, el control total del virus en el cerebro es un paso necesario hacia la erradicación del VIH. Distúrbios neurológicos e comprometimento cognitivo são comumente associados ao HIV. Embora o comprometimento neurocognitivo grave e progressivo tenha se tornado raro em clínicas de infectologia na era da terapia antirretroviral TARV potente, a maioria das PVHIV em todo o mundo apresenta desempenho abaixo das expectativas em testes neurocognitivos formais. Objetivo: Evidenciar os efeitos do HIV associado ao comprometimento neurocognitivo. Método: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura que seguiu a estratégia PICO para identificar os fatores associados ao Transtorno Neurocognitivo relacionados ao HIV. A busca dos artigos foi realizada em três bases de dados eletrônicas: Medline, Lilacs e Scielo. Foram utilizados os descritores “Complexo AIDS Demência”, “HIV”, “Sobreviventes de Longo Prazo ao HIV”, “Demência”, “Transtornos Neurocognitivos”, com textos completos, publicados no período de 2012 a 2022, no idioma inglês, português e espanhol e foi usado o operador booleano AND. Resultado: Foram encontrados 356 artigos. Vinte e cinco artigos foram selecionados para serem lidos na íntegra e 5 atenderam aos critérios desta revisão. Conclusão: As comorbidades contribuem para o comprometimento, mas são insuficientes para explicar a frequência do comprometimento encontrado. Os marcadores de doença do HIV, como a carga viral atual e a contagem de CD4, não estão mais fortemente associados ao comprometimento contínuo da terapia, enquanto os marcadores de doença cardiovascular e os marcadores inflamatórios parecem mais associados. Novos biomarcadores de líquido cefalorraquidiano e neuroimagem são necessários para detectar e acompanhar o comprometimento. Pesquisa em andamento para otimizar a terapia do HIV no sistema nervoso central, e potencialmente intervir nos mecanismos de neurotoxicidade a jusante continuam sendo importantes avenidas de investigação futura. Em última análise, o controle total do vírus no cérebro é um passo necessário para a erradicação do HIV.