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The article assesses the knowledge of professionals working in Basic Health Units (UBS) in rural areas about diseases transmitted by water and food. The work was carried out in partnership with the Environmental Surveillance sector of the Municipal Health Department of Pelotas and covered UBS in the rural area of ​​the municipality of Pelotas, RS. Two questionnaires were applied to workers at ten UBS. Most of the participants, in the first (73.3%) and in the second questionnaire (79.5%), had not received training on the topics covered, however, they had some knowledge about water and foodborne diseases. Health professionals with a high level of education should have access to basic health and sanitation information. The development of a continuing education program on water quality and food-borne diseases would make these professionals more trained and safer to adequately guide the community about the risks and prevention of DTAs. El artículo evalúa los conocimientos de los profesionales que laboran en las Unidades Básicas de Salud (UBS) del medio rural sobre las enfermedades transmitidas por el agua y los alimentos. El trabajo se llevó a cabo en alianza con el sector de Vigilancia Ambiental del Departamento Municipal de Salud de Pelotas y cubrió la UBS en el área rural del municipio de Pelotas, RS. Se aplicaron dos cuestionarios a los trabajadores de diez UBS. La mayoría de los participantes, en el primero (73,3%) y en el segundo cuestionario (79,5%), no habían recibido capacitación en los temas tratados, sin embargo, tenían algún conocimiento sobre enfermedades de origen hídrico y alimentario. Los profesionales de la salud con un alto nivel de educación deben tener acceso a información básica sobre salud y saneamiento. El desarrollo de un programa de educación continua sobre la calidad del agua y las enfermedades transmitidas por los alimentos haría que estos profesionales estuvieran más capacitados y más seguros para orientar adecuadamente a la comunidad sobre los riesgos y la prevención de los DTA. O artigo avalia o conhecimento dos profissionais integrantes das Unidades Básicas de Saúde (UBS) da zona rural sobre doenças transmitidas pela água e alimentos. O trabalho foi realizado em parceria com o setor de Vigilância Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde de Pelotas e abrangeu UBS da zona rural do município de Pelotas, RS. Foram aplicados dois questionários aos trabalhadores de dez UBS. A maioria dos participantes, no primeiro (73,3%) e no segundo questionário (79,5%), não havia recebido capacitações sobre os temas abordados, porém, possuía algum conhecimento em relação às doenças de transmissão hídrica e alimentar. Profissionais de saúde com grau de instrução médio devem ter acesso a informações básicas de saúde e saneamento. A elaboração de um programa de educação continuada sobre qualidade da água e doenças transmitidas por alimentos tornaria estes profissionais mais capacitados e mais seguros para orientar a comunidade adequadamente sobre os riscos e prevenção de DTAs.

O Estado Rio Grande do Sul tem papel de destaque na produção de leite em âmbito nacional e a região sul do estado se destaca como uma das principais bacias leiterias do Estado. Objetivou-se com este estudo caracterizar o perfil zootécnico e sanitário em 51 rebanhos bovinos na microrregião de Pelotas. A partir das informações obtidas por meio de entrevistas construiu-se um banco de dados e obteve-se a descrição dos dados pela indicação de como variam os indivíduos no grupo. Neste estudo, as propriedades apresentaram a mediana de quatro moradores (DI=3) e tempo na pecuária leiteira de 20 anos (DI=26), a área total foi de 40 ha (DI=57), sendo a área destinada exclusivamente a produção leiteira (instalações para os animais e áreas de descanso e pastoreio) de 23 ha (DI=32). As propriedades apresentaram uma mediana de 20 vacas em lactação (DI=26) e cinco vacas secas (DI=7), o efetivo de novilhas a partir de um ano de idade foi nove (DI=16) e o efetivo de terneiras com menos de um ano foi oito (DI=11), o efetivo total do rebanho foi de 44 animais (DI=63). Foi avaliado o efetivo de outras espécies de animais domésticos como cães, equinos, galinhas, suínos, ovinos e caprinos. Foram observadas medianas de três cães (DI=3), dois equinos (DI=1,75), 30 galinhas (DI=30), três suínos (DI=4), quatro ovinos (DI=10) e cinco caprinos (DI=3). Os resultados deste estudo indicam que há uma grande heterogeneidade e uma baixa pluriatividade agrícola no processo produtivo de leite no sul do Rio Grande do Sul, sustentado principalmente por pequenas propriedades, baseado na mão de obra familiar e associado ao uso de tecnologias como a inseminação artificial e ordenha mecânica.

A doença do trato urinário inferior dos felinos (DTUIF) é um problema frequente na rotina clínica, que resulta em alteração no padrão de micção. A obstrução uretral em gatos enquadra-se na DTUIF e representa grande risco à vida, e ocorre principalmente pela formação de urólitos que impedem o fluxo urinário, podendo desencadear uma azotemia pós renal e falência renal aguda obstrutiva. Há diversas hipóteses sobre a formação e desenvolvimento das urolitíases, mas nenhuma delas é muito bem elucidada, podendo ocorrer de forma isolada ou simultânea. Ao longo dos anos, a prevalência do tipo de urólito em felinos foi alterada, principalmente devido a modificação dietética implantada com o objetivo de prevenir o surgimento de urólitos de estruvita, o que aumentou a casuística de oxalato de cálcio em gatos. Esse trabalho tem como objetivo contribuir para o entendimento da fisiopatologia envolvida na formação dos dois principais tipos de urolitíases na espécie felina e auxiliar no diagnóstico, tratamento e prevenção em cada caso.