Search

INTRODUÇÃO: A síndrome compartimental pode ocorrer em muitas regiões do corpo e pode variar desde alterações assintomáticas da homeostase até condições graves com risco de vida. A síndrome compartimental no antebraço é mais comumente observada após traumas associados a fraturas, lesões por esmagamento e queimaduras. Seu diagnóstico é principalmente clínico. METODOLOGIA: Trata-se de uma Scoping review, que seguiu o protocolo de identificação da questão de investigação e dos estudos relevantes; A questão norteadora foi: O que se tem produzido na literatura científica frente SÍNDROME COMPARTIMENTAL NO ANTEBRAÇO? Na presente pesquisa, as bibliotecas utilizadas para busca serão: a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), através da base de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs); a Scientific Eletronic Library Online (ScIELO) e o PubMed. A coleta ocorreu entre os meses de Janeiro de 2020 e Maio de 2021. RESULTADOS: O National Trauma Data Bank (EUA) revela 1,22% das fraturas do antebraço e 3,79% dos pacientes com fratura da tíbia submetidos a fasciotomia por síndrome compartimental. Pacientes jovens com idade média de 32 anos em homens e 44 anos em mulheres têm probabilidade de serem afetados, enquanto a incidência geral de síndromes compartimentais agudas é de 3,1 por 100.000 habitantes por ano no mundo ocidental. A incidência é maior em homens em comparação com mulheres em uma proporção de 10 para 1. DISCUSSÃO: A síndrome compartimental representa risco às extremidades do corpo humano, causada pelo aumento da pressão dentro de um compartimento osteomiofascial, sendo condição dolorosa, em decorrência da hipóxia causada aos tecidos. Pode ser classificada em aguda ou crônica com base em sua manifestação clínica. O trauma é, de longe, a causa mais comum. O diagnóstico é geralmente baseado em dois fatores principais: um alto índice de suspeita e compreensão da apresentação clínica variável. O primeiro sintoma clínico é dor desproporcional. A fasciotomia de emergência é o tratamento de escolha e pode prevenir o desenvolvimento de sequelas irreversíveis no antebraço CONCLUSÃO: A síndrome compartimental no antebraço é rara, mas deve ser reconhecida imediatamente, pois qualquer atraso no diagnóstico e tratamento pode resultar em alta morbidade. Diante desse quadro, torna-se necessário que todo médico quando se deparar com um trauma de alta energia, como esmagamento, traumas multissistêmicos, etc, tenha como possibilidade diagnóstica a síndrome compartimental, por se tratar de uma síndrome grave que se não tratada precocemente trará complicações sérias.

Introdução: Estima-se que por ano ocorram mais de 15 milhões de partos prematuros, tratando-se a prematuridade de uma epidemia mundial. Os recém-nascidos prematuros (RNP) podem passar por complicações relacionadas à sua idade gestacional, dentre elas alterações na cavidade bucal como: defeito do esmalte dos dentes temporários, má-oclusão, alterações na anatomia do palato, dificuldade de amamentação e maior incidência de cáries. Objetivo: Avaliar se o tempo de atuação na pediatria influencia no conhecimento de médicos pediatras e residentes em pediatria acerca das alterações bucais associadas à prematuridade. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional analítico transversal, de caráter exploratório e quantitativo. Onde participaram 87 pediatras e 13 residentes de pediatria atuantes na cidade de Maceió/Alagoas, Brasil. Os dados foram coletados entre novembro de 2020 e abril de 2021, por meio de um questionário enviado eletronicamente, composto por 13 questões, abordando o perfil profissional; conhecimento sobre prematuridade e alterações bucais (ABs). Foi realizada uma análise estatística dos dados com a técnica de associação entre variáveis de chi-quadrado (?2), sendo consideradas significativas as interferências com um p-valor menor que 0.05. Resultados e discussão: Observou-se associação estatisticamente significativa entre o tempo de atuação na pediatria e ter conhecimento de que alterações bucais podem estar relacionadas com a prematuridade, aos acertos quanto a quais fatores relacionados à prematuridade podem estar mais associados à prematuridade, e quais as lesões orais ou alterações tem maior impacto para o recém-nascido prematuro. Observou-se, também, associação estatisticamente significativa entre o tempo de atuação na pediatria e o encaminhamento dos pacientes prematuros ao profissional odontopediatra, e ao fato de a temática desta pesquisa fazer parte do seu cotidiano. Adicionalmente, 90% dos participantes demonstraram interesse em saber mais sobre o tema. Conclusão: O conhecimento dos profissionais que atuam há mais tempo na pediatria foi considerado maior quando comparado aos demais profissionais em 3 de 5 perguntas específicas acerca do tema. Dessa forma, ressalta-se a importância de uma maior abordagem sobre saúde bucal entre os médicos, bem como de uma maior interação interdisciplinar com a odontopediatria para um melhor seguimento destes pacientes.