1. CO2 LASER and Radiofrequency as treatments for stress urinary incontinence. A randomized, blinded and controlled trial
- Author
-
Seki, Ana Silvia [UNIFESP], Di Bella, Zsuzsanna Ilona Katalin de Jármy [UNIFESP], and Bianchi-Ferraro, Ana Maria Homem de Mello [UNIFESP]
- Subjects
Tratamento ,Incontinência urinária de esforço ,Laser ,Radiofrequência - Abstract
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) Introdução: O tratamento da incontinência urinária de esforço (IUE) continua sendo um desafio. Os slings são considerados padrão ouro de tratamento, embora complicações decorrentes do uso das telas são descritas. Recentemente, novas tecnologias têm sido sugeridas para tratar a IUE, como o LASER e a radiofrequência fracionada microablativa (RFMI), baseada no aquecimento tecidual fracionado e neocolagênese. Objetivo: Avaliar os efeitos do LASER CO2 e da RFMI no tratamento da IUE no período de 15 meses. Métodos: Trata-se de um ensaio clínico, randomizado, controlado e duplo-cego. Incluiram-se mulheres de 18 a 70 anos com IUE pura ou predominante de esforço. Excluiram-se mulheres com prolapso genital maior que que estadio 2 (ponto Ba > 0 no POP-Q), uso tópico de estrogênios vaginais há menos de 6 meses e tratamento cirúrgico prévio para IUE. A avaliação clínica consistiu em teste de esforço e pad-test de 1 hora, diário miccional, questionários de qualidade de vida (I-QoL, ICIQ-SF) e avaliação da função sexual pelo FSF-I. Após receberem orientações comportamentais e para realização de exercícios perineais, as mulheres foram randomizadas em 3 grupos: RFMI, LASER e controle. Utilizou-se o equipamento de LASER CO2 Femilift® da LBT e o de RFMI FRAXX® da Loktal. No grupo controle foi utilizado um dos dispositivos bloqueados para liberação da energia. O protocolo incluiu 3 sessões mensais de tratamento e avaliações no pré, 4, 9 e 15 meses após o primeiro procedimento. Considerou-se cura objetiva teste de esforço negativo, diário miccional negativo e teste do absorvente negativo. A melhora subjetiva foi avaliada por escala de 5 pontos sendo que 1 corresponde a avaliação muito pior, 2 pior, 3 neutro, 4 melhor e 5 muito melhor. Considerou-se melhora subjetiva as pontuações 4 ou 5. Resultados: 153 mulheres foram incluídas, 139 randomizadas (LASER = 42, RMFI = 47, controle = 50) e 114 completaram a avaliação de acompanhamento de 15 meses, correspondendo a 38 mulheres em cada grupo. A melhora da IUE foi relatada por 76,2% (32/42) no grupo LASER, 61,7% (29/47) na RFMI, ambos significativamente maiores (p
- Published
- 2021