7 results on '"proteção da infância"'
Search Results
2. escutando os adultos sobre proteção da infância e crianças em situação de rua no brasil urbano.
- Author
-
Santos Libardi, Suzana and Ursin, Marit
- Subjects
- *
HOMELESS children , *PICKPOCKETS , *STREETS , *CHILD protection services , *ADULT attitudes , *SOCIAL history - Abstract
This work is situated in the field of childhood studies, which conceives the child as an active subject in society and who is, among other factors, marked by its generational position in front of other generations. In this opportunity, we reflect about how Brazilian kids who live in the urban space and in a very specific adversity context (the streets) are perceived. The objective was to understand how adults perceive those children in homeless situation, and how do they face the duty of childhood protection once it is applied to those specific children. In order to do this, we present the results of two qualitative researches, separately developed by the authors, in three different cities in Brazil, from Northeastern and Southeastern, counting on a total number of 77 adults. They participated through individual and group interviews. The registers of the fieldwork were analyzed and generated categories which deal with the question of who carries the responsibility over children in homeless situation, as well as the protection of marginalized childhood. Based on the empirical work from two researches, we realized that the adults make a differentiation between children who have the streets as their home and those who don't. The participants elected the State as the major responsible for the children in homeless situation. For this marginalized childhood, part of the adults elected governmental institutions as the sole responsible for providing any kind of treatment to the children in homeless situation, which not necessarily means a measure of protection. "Accountability" and "punishment" were much more often mentioned by the adults than "protection". As a conclusion, we saw that the adults have not felt invited to protect marginalized childhood, since they primarily thought about their own protection and even went to a state of neglect towards those children. The acknowledgement of the "pickpockets" was given only by negative means, since the child in homeless situation was seen for some as an evil who acts deliberately, so that this was the only moment when those children were regarded in an active manner. [ABSTRACT FROM AUTHOR]
- Published
- 2018
- Full Text
- View/download PDF
3. Quando e como a proteção da infância é um valor para os adultos.
- Subjects
infância ,proteção da infância ,relações intergeracionais. ,The family. Marriage. Woman ,HQ1-2044 ,Social sciences (General) ,H1-99 - Abstract
Este trabalho apresenta os resultados de uma pesquisa sobre proteção da infância e relações intergeracionais, partindo dos estudos da infância e da abordagem geracional para pensar tal problemática. Considerando especificamente a realidade das crianças que correspondem a um modelo de infância “idealizada”, refletimos sobre a relação adulto-criança e como ela é impactada pela ideia de proteção. Participaram da pesquisa três grupos de adultos, com os quais foram realizadas reuniões inspiradas na metodologia dos grupos operativos, em duas cidades do sudeste do Brasil. A partir do trabalho de campo, foi possível perceber que a proteção não foi vista pelos adultos como um conceito pronto e fixo a ser aplicado, mas sim como um valor que será adequado às situações específicas envolvendo adultos e crianças. O fator geracional aparece circunscrito aos papéis profissionais ou parentais dos adultos; apontando limites do lugar geracional de adultos perante a infância no contemporâneo.
- Published
- 2016
4. listening to adults about childhood protection and children in homeless situation in urban brazil
- Author
-
libardi, suzana Santos and ursin, marit
- Subjects
niños de la calle ,protección de la infancia ,infancia ,Estudos da Infância ,Educação ,crianças em situação de rua ,proteção da infância ,infância ,children in homeless situation ,childhood protection ,childhood - Abstract
Esse trabalho se localiza na área dos estudos da infância, que concebe a criança como sujeito ativo na sociedade e que é, entre outros fatores, marcado pela sua posição geracional perante outras gerações. Nessa oportunidade, refletimos sobre como são percebidas as crianças brasileiras que vivem no espaço urbano e em um contexto de adversidades muito específico: a rua. O objetivo foi conhecer de que forma os adultos percebem as crianças que estão em situação de rua, e como veem o dever de proteção da infância aplicado a essas crianças. Para isso, apresentamos os resultados de duas pesquisas qualitativas, realizadas separadamente pelas autoras, em três cidades diferentes do Brasil, das regiões Nordeste e Sudeste, contando com o total de 77 adultos. Eles participaram por meio de entrevistas individuais ou em grupo. Os registros dos trabalhos de campo foram analisados e geraram categorias que contemplam a questão de quem é a responsabilidade sobre crianças em situação de rua, e a proteção das infâncias marginalizadas. Baseado no trabalho empírico das duas pesquisas, percebemos que os adultos diferenciaram bastante as crianças em situação de rua das outras crianças que não fazem da rua a sua morada. Os participantes elegeram o Estado como o maior responsável pelas crianças em situação de rua. Para essa infância marginalizada, parte dos adultos elencou instituições estatais como as únicas responsáveis por prover algum trato às crianças em situação de rua; o qual não necessariamente se configurou como uma medida de proteção. A responsabilização e a punição foram mais evocadas pelos adultos do que a proteção. Como conclusão, vimos que os adultos não se sentiram convocados a proteger infâncias marginalizadas, por isso pensaram prioritariamente em sua própria proteção e beiraram a negligência para com essas crianças. O reconhecimento aos “pivetes” foi dado somente por vias negativas, pois a criança em situação de rua foi vista por alguns como um mal que age e sabe por que age – sendo este o único momento no qual essas crianças foram vistas de forma ativa. El presente trabajo se localiza en el área de los estudios de la infancia, que concibe al niñocomo sujeto activo en la sociedad que está marcado, entre otros factores, por su posicióngeneracional. En esta oportunidad, reflexionamos sobre cómo son percibidos los niñosbrasileños que viven en el espacio urbano y en un contexto de adversidades muy específico:la calle. El objetivo fue conocer de qué forma los adultos perciben a los niños que seencuentran en situación de calle y cómo ven el deber de protección de la infancia que lescorresponde. Con ese fin presentamos los resultados de dos investigaciones cualitativasrealizadas separadamente por las autoras de este texto en tres ciudades de Brasil, de lasregiones noreste y sudeste, con 77 adultos. Éstos participaron de entrevistas individualesy grupales. Los registros de los trabajos de campo fueron analizados y generaron categoríasque contemplan la cuestión de la responsabilidad por los niños en situación de calle y laprotección de las infancias marginalizadas. Con base en el trabajo empírico de las dosinvestigaciones, percibimos que los adultos establecen una amplia diferencia entre los niñosque se encuentran en esta situación y los que no tienen la calle como su morada. Losparticipantes escogieron al Estado como el principal responsable por los niños en situaciónde calle. Para esa infancia marginalizada nombraron instituciones estatales encargadas deestos niños, pero no necesariamente de su protección. La responsabilización y la puniciónfueron más evocadas que la protección. Como conclusión, vimos que los adultos no sesintieron convocados a proteger infancias marginalizadas, por eso pensaron de formaprioritaria en su propia protección y rozaron la negligencia con respecto a estos niños. Elreconocimiento de los “pivetes” fue realizado exclusivamente por el lado negativo, pues elniño en situación de calle fue visto como un mal que actúa y sabe por qué actúa. Estasituación es la única en que estos niños son percibidos en un papel activo. This work is situated in the field of childhood studies, which conceives the child as an activesubject in society and who is, among other factors, marked by its generational position infront of other generations. In this opportunity, we reflect about how Brazilian kids who livein the urban space and in a very specific adversity context (the streets) are perceived. Theobjective was to understand how adults perceive those children in homeless situation, andhow do they face the duty of childhood protection once it is applied to those specificchildren. In order to do this, we present the results of two qualitative researches, separately developed by the authors, in three different cities in Brazil, from Northeastern andSoutheastern, counting on a total number of 77 adults. They participated throughindividual and group interviews. The registers of the fieldwork were analyzed andgenerated categories which deal with the question of who carries the responsibility overchildren in homeless situation, as well as the protection of marginalized childhood. Basedon the empirical work from two researches, we realized that the adults make adifferentiation between children who have the streets as their home and those who don’t.The participants elected the State as the major responsible for the children in homelesssituation. For this marginalized childhood, part of the adults elected governmentalinstitutions as the sole responsible for providing any kind of treatment to the children inhomeless situation, which not necessarily means a measure of protection. “Accountability”and “punishment” were much more often mentioned by the adults than “protection”. As aconclusion, we saw that the adults have not felt invited to protect marginalized childhood,since they primarily thought about their own protection and even went to a state of neglecttowards those children. The acknowledgement of the “pickpockets” was given only bynegative means, since the child in homeless situation was seen for some as an evil who actsdeliberately, so that this was the only moment when those children were regarded in anactive manner.
- Published
- 2017
5. Quando e como a proteção da infância é um valor para os adultos
- Author
-
Libardi, Suzana Santos
- Subjects
lcsh:HQ1-2044 ,infância ,proteção da infância ,relações intergeracionais ,lcsh:The family. Marriage. Woman ,lcsh:H1-99 ,lcsh:Social sciences (General) - Abstract
Este trabalho apresenta os resultados de uma pesquisa sobre proteção da infância e relaçõesintergeracionais, partindo dos estudos da infância e da abordagem geracional para pensar talproblemática. Considerando especificamente a realidade das crianças que correspondem aum modelo de infância “idealizada”, refletimos sobre a relação adulto-criança e como ela éimpactada pela ideia de proteção. Participaram da pesquisa três grupos de adultos, com os quaisforam realizadas reuniões inspiradas na metodologia dos grupos operativos, em duas cidadesdo sudeste do Brasil. A partir do trabalho de campo, foi possível perceber que a proteção nãofoi vista pelos adultos como um conceito pronto e fixo a ser aplicado, mas sim como um valorque será adequado às situações específicas envolvendo adultos e crianças. O fator geracionalaparece circunscrito aos papéis profissionais ou parentais dos adultos; apontando limites dolugar geracional de adultos perante a infância no contemporâneo.Palavras-chave: infância; proteção da infância; relações intergeracionais.
- Published
- 2016
6. Um olhar de sofrimento: comportamentos e atitudes de crianças vítimas de maus-tratos residentes num centro de acolhimento: cinco estudos de caso
- Author
-
Rodrigues, Dora Isabel Roberto and Miranda, Joana
- Subjects
Estudo de casos ,Problemas de comportamento ,Infância ,Instituições ,Comportamento ,Atitude ,Sofrimento ,Crianças maltratadas ,Proteção da infância ,Violência ,Ação social - Abstract
Dissertação de Mestrado em Relações Interculturais apresentada à Universidade Aberta Resumo - Cada vez mais nos apercebemos que, tanto em Portugal como no Mundo, as crianças não estão a ser tratadas com a consideração e o respeito fundamental que merecem. Diariamente, os meios de comunicação social falam da existência de crianças que foram abusadas e/ou maltratadas pelos seus próprios pais ou outros familiares próximos. Todos os dias chegam às pediatrias dos hospitais crianças com lesões corporais. Este facto motivou a escolha do tema do presente estudo: Um Olhar de Sofrimento: Comportamentos e Atitudes de Crianças Vítimas de Maus-Tratos, residentes num Centro de Acolhimento – cinco estudos de caso. Com este trabalho, pretende-se, não só relatar o universo destas crianças abusadas, como também observar o seu dia-a-dia e compreender os comportamentos e as atitudes que essas mesmas crianças adoptam após os abusos sofridos. Num estudo desta natureza, torna-se também importante realçar o facto de que a legislação portuguesa não protege suficientemente as crianças de castigos corporais ou de tratamentos humilhantes. A observação dos cinco casos estudados foi realizada no Centro de Emergência Social de Alverca (CES), que pertence à Fundação Centro de Bem-Estar Infantil dessa mesma localidade (CEBI). A escolha recaiu sobre esta instituição porque ela se destina a acolher crianças dos dois sexos, até aos 12 anos de idade, que se encontram em situação de risco. Desde que entrou em funcionamento, já passaram por esta instituição, mais de 140 crianças, todas vítimas de maus-tratos, de negligência parental, de abandono ou de abuso sexual. Através de uma intervenção multidisciplinar, o CES pretende criar as condições que proporcionem a reabilitação e a recuperação das crianças que ali dão entrada, designadamente nos domínios clínico, psicológico, social e educativo. O CES é um espaço que tenta reproduzir um ambiente familiar, privilegiando espaços acolhedores, onde as crianças sintam que os adultos as respeitam, não só a elas, como também ao seu sofrimento, aos seus silêncios e ao tempo que necessitam para, com amor e carinho, voltarem a sorrir de novo Résumé - De plus en plus, on s’aperçoit que au Portugal, comme dans le monde, les enfants ne sont pas traités avec autant de respect qu’ils le méritent. Tous les jours, la communication sociale informe de l’existence d’enfants mal traités par ses propres parents et entourages familiaux. Quotidiennement, ils consultent des pédiatres, dans les hôpitaux, à cause des lésions corporelles qu’ils ont subis. C’est celle-ci la principale motivation sur le choix du thème de cette étude: Un regard de souffrance: Comportements et Attitudes d’Enfants Victimes de Maltraitance qui résident dans un Centre d’Accueil – 5 études de cas. Avec ce travail, nous prétendons, non seulement protéger l’univers de ces enfants, mais surtout observer leur quotidien, pour comprendre les comportements que ces mêmes enfants adoptent, après avoir souffert les abus. Dans une étude de cette nature, il est aussi important de souligner que la législation portugaise ne protège suffisamment pas les victimes de punitions corporelles et d’humiliation. L‘observation des cinq cas étudiés a été réalisée dans le Centre d’Émergence d’Alverca, (CES) qui appartient à la Fondation CEBI. Le choix est tombé sur cette institution, car elle se destine à accueillir des enfants des deux sexes, jusqu’à l’âge de douze ans, qui se trouvent en situation de risques. Depuis que l’établissement fonctionne, le nombre d’enfants qui y sont passés s’élève au-delà de 140, tous victimes de maltraitances physiques, de négligence parentale, d’abandon ou d’abus sexuel. A travers d’une intervention multidisciplinaire, le CES prétend créer les conditions capables de proportionner la réhabilitation et la récupération des enfants qui y vivent, dans les domaines cliniques, psychologiques, sociaux et éducatifs. Le CES est un espace qui essaye de reproduire une ambiance familiale, privilégiant des espaces accueillants et agréables, où les enfants sentent que les adultes les respectent, non seulement à eux, mais aussi leur souffrance, leur silence et le temps qu’ils nécessitent pour retrouver le sourire perdu Abstract - More and more, we realize that children, in Portugal, are not being treated with the consideration and respect they deserve. Media show us, daily, children victims of abuses and/or hurted by their own parents or relatives. Everyday, pediatric urgencies receive children with violence marks all over their bodies. The purpose of the study is to go through this matter and verify which behaviors and attitudes derive from these children’s living conditions. It is also relevant to notice that Portuguese legislation doesn’t protect children from corporal punishment or humiliating treatment. The study “Um Olhar de Sofrimento – O Comportamento e Atitudes de Crianças Institucionalizadas Vítimas de Maus Tratos - Cinco Estudos de Caso", comes from the need to tell about these children’s universe, aiming to verify their behaviors and attitudes, through a short analysis of their trajectory and their day by day lives. The choice fell upon Centro de Emergência Social de Alverca, property of Fundação CEBI, because this centre receives children of both genders, ages up to twelve years old, living risk situations. This institution already took care of over 140 ill-treated children, victims of parental negligence, abandonment, sexual abuse. The multidisciplinary intervention is a reality in each and every situation, with the main goal of recuperating the child, by creating the favorable conditions for rehabilitation and development, as harmonious as possible, namely in the psychological, social and educational fields. CES is a space that tries to recreate a home environment, previlegiating welcoming spaces, where children can feel respect for themselves, for their suffering, for their silences, for the time they need to, with love and care, begin to play again
- Published
- 2006
7. A criança na sociedade contemporânea
- Author
-
Formosinho, Júlia Oliveira
- Subjects
Infância ,Acessibilidades UAb ,Crianças ,Direito à saúde ,Direitos da criança ,Trabalho infantil ,Consumo ,Crianças maltratadas ,Defesa do consumidor ,Proteção da infância ,Atividades de tempos livres ,Tempos livres - Abstract
Conteúdos acessíveis à comunidade de utilizadores com necessidades especiais - "Projeto Acessibilidades - UAb". info:eu-repo/semantics/publishedVersion
- Published
- 2004
Catalog
Discovery Service for Jio Institute Digital Library
For full access to our library's resources, please sign in.