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Submitted by Tatiane Vieira da Costa (tatianec) on 2020-11-20T15:14:52Z No. of bitstreams: 1 Felipe de Mattos Zarpelon_.pdf: 7306401 bytes, checksum: 655c9e167fcffe30991b0f876bfaed58 (MD5) Made available in DSpace on 2020-11-20T15:14:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Felipe de Mattos Zarpelon_.pdf: 7306401 bytes, checksum: 655c9e167fcffe30991b0f876bfaed58 (MD5) Previous issue date: 2020-05-12 CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior Les approches institutionnelles soutiennent un changement de perspective significatif dans le domaine des études sur l'innovation. Issu d'une tradition centrée sur l'entreprise discutant des capacités internes innovantes, la littérature sur l'innovation en vient à reconnaître un processus ouvert, principalement basé sur des relations interorganisationnelles. Dans ce changement de perspective, l'écosystème de l'innovation apparaît comme un concept capable de relier la performance innovante à l'ensemble des acteurs organisationnels et à leurs interactions dans un contexte d'éléments culturels, cognitifs et normatifs. Dans les limites de l'écosystème de l'innovation, la collaboration, en tant qu'interaction libre, récurrente et productive, gagne en importance en tant que dynamique centrale du développement technologique. Cependant, le comportement collaboratif nécessite le partage des structures, des normes et de la culture, et son développement dans l'environnement des écosystèmes d'innovation suscite encore une analyse plus approfondie. Le problème auquel cette recherche a cherché à répondre tient donc à la dynamique de promotion de la collaboration dans les écosystèmes d'innovation. L'articulation entre le travail institutionnel – perspective sur l'agence de l'individu dans le processus d'institutionnalisation – et les logiques institutionnelles – perspective sur les dimensions qui soutiennent l'institution – a été utilisée comme lentille théorique de cette thèse. Afin d'atteindre les objectifs de recherche, une étude de cas multiple a été réalisée sur les écosystèmes d'innovation de Sophia Antipolis, en France, et de Tecnosinos, au Brésil. Comme résultat, la recherche apporte un cadre théorique et conceptuel et six propositions qui soutiennent la thèse selon laquelle les actifs relationnels facilitent la mise en œuvre de pratiques de travail institutionnelles qui favorisent la collaboration en tant que comportement organisationnel institutionnalisé dans les écosystèmes d'innovation. Les apports théoriques de cette thèse informent la littérature sur la propension à atteindre les résultats de l'inclusion du niveau d'analyse relationnel comme pont capable d'intégrer le travail institutionnel et les logiques institutionnelles. Cette thèse apporte des contributions managériales dans la mesure où elle informe les gestionnaires publics, les entrepreneurs et les chercheurs insérés dans les écosystèmes d'innovation sur les moyens de stimuler et de tirer parti des initiatives collaboratives. Enfin, cette thèse propose des suggestions pour des études futures. Abordagens institucionais embasam uma mudança significativa na perspectiva de estudos sobre inovação. De uma tradição centrada na firma discutindo capacidades inovativas internas, a literatura em inovação passa a reconhecer um processo aberto, primariamente baseado em relações interorganizacionais. Nesta mudança de perspectiva, o ecossistema de inovação surge como conceito capaz de relacionar a performance inovativa ao conjunto de atores organizacionais e suas interações em um contexto de elementos culturais, cognitivos e normativos. Dentro dos limites do ecossistema de inovação, a colaboração, como interação livre, recorrente e produtiva, ganha proeminência como principal dinâmica para o desenvolvimento tecnológico. No entanto, o comportamento colaborativo requer o compartilhamento de estruturas, normas e cultura, e seu desenvolvimento no ambiente de ecossistemas de inovação ainda instiga aprofundamento. A problemática que esta pesquisa buscou responder recai, portanto, sobre a dinâmica de facilitação da colaboração em ecossistemas de inovação. A articulação entre trabalho institucional – perspectiva da agência do indivíduo no processo de institucionalização – e as lógicas institucionais – perspectiva sobre as dimensões que sustentam a instituição – foi empregada como lente teórica desta tese. Para que os objetivos da pesquisa fossem alcançados, foi realizado um estudo de casos múltiplos sobre os ecossistemas de inovação de Sophia Antipolis, na França, e Tecnosinos, no Brasil. Como resultado, a pesquisa traz um framework teórico-conceitual e seis proposições que sustentam a tese de que ativos relacionais facilitam a implementação de práticas do trabalho institucional que fomentam a colaboração como um comportamento organizacional institucionalizado em ecossistemas de inovação. As contribuições teóricas desta tese informam a literatura sobre resultados a partir da inclusão do nível de análise relacional como uma ponte capaz de integrar trabalho institucional e lógicas institucionais. Esta tese traz contribuições gerenciais na medida em que informa gestores públicos, empreendedores e pesquisadores inseridos em ecossistemas de inovação sobre formas de estimular e aproveitar iniciativas de colaboração. Por fim, limitações e indicações para estudos futuros são produzidas. Institutional approaches support a significant perspective shift in the field of studies of innovation. From a firm-centered tradition discussing innovative internal capabilities, the innovation literature comes to recognize an open process, primarily based on interorganizational relationships. Under this perspective shift, the innovation ecosystem emerges as a concept capable of relating innovative performance to the set of organizational actors and their interactions in a context of cultural, cognitive, and normative elements. Within the limits of the innovation ecosystem, collaboration, as a free, recurring, and productive interaction, gains prominence as the central dynamic for technological development. However, collaborative behavior requires the sharing of structures, norms, and culture, and its development in the environment of innovation ecosystems still instigates further analysis. The problem that this research sought to answer, therefore, considers the dynamics of fostering collaboration in innovation ecosystems. The articulation between institutional work – perspective at the agency of the individual in the institutionalization process – and institutional logics – perspective at the dimensions that support the institution – was used as the theoretical lens of this dissertation. In order to achieve the research objectives, a multiple case study was carried out covering the innovation ecosystems of Sophia Antipolis, in France, and Tecnosinos, in Brazil. As a result, the research brings a theoretical-conceptual framework and six propositions that support the thesis that relational assets ease the implementation of institutional work practices that foster collaboration as an institutionalized organizational behavior in innovation ecosystems. The theoretical contributions of this dissertation inform the literature on the propensity of reaching results from the inclusion of the relational level of analysis as a bridge capable of integrating institutional work and institutional logics. This dissertation brings managerial contributions insofar as it informs public managers, entrepreneurs, and researchers inserted in innovation ecosystems on ways to stimulate and take advantage of collaborative initiatives. Finally, this dissertation sets suggestions for future studies.

Submitted by Silvana Teresinha Dornelles Studzinski (sstudzinski) on 2016-06-13T12:52:23Z No. of bitstreams: 1 Felipe de Mattos Zarpelon_.pdf: 4659879 bytes, checksum: 9b3e536fd2ab93d23f9f36ef17a4e28b (MD5) Made available in DSpace on 2016-06-13T12:52:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Felipe de Mattos Zarpelon_.pdf: 4659879 bytes, checksum: 9b3e536fd2ab93d23f9f36ef17a4e28b (MD5) Previous issue date: 2016-04-14 CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior Esta dissertação aborda o processo de formação e difusão de redes de cooperação no contexto das micro e pequenas empresas, por meio da implementação de políticas públicas. Partindo de uma revisão analítica da literatura sobre relações interorganizacionais, teoria institucional e trabalho institucional, buscou-se a compreensão sobre o papel de atores individuais em mudanças institucionais capazes de promover o desenvolvimento destas empresas. A partir das evidências teóricas, a questão problemática identificada foi compreender como uma política pública estimulou a formação e a difusão de redes de cooperação como um novo fenômeno organizacional entre micro e pequenas empresas. Para endereçar a resolução desta questão, é proposto, através das observações empíricas, um framework teórico-conceitual para auxiliar na compreensão deste processo de mudança institucional. A pesquisa empírica foi conduzia através de um estudo de caso sobre a trajetória de estímulo à cooperação entre micro e pequenas empresas no Estado do Rio Grande do Sul por meio da institucionalização da rede de cooperação como forma organizacional. Os resultados apontam para as seguintes evidências: a) o processo de mudança institucional se inicia com o reconhecimento de motivações internas e externas inerentes ao ator institucional; b) artefatos institucionais constituídos de ideias, materiais e identidades são importantes condutores na trajetória de mudança institucional; c) a conexão com atores locais facilita a contextualidade, legitimidade e poder necessários à efetiva implementação de ações propostas por um ator institucional centralizado; d) eventos de configuração de campo criam espaços em todos os níveis de atuação do trabalho institucional para a aceitação de novas práticas e limites institucionais; e) as práticas do trabalho institucional são dispostas em conjuntos complementares de trabalho político, reconfiguração dos sistemas de crenças, alteração de categorizações abstratas, divulgação e adaptação da nova instituição. Estas evidências indicam que as práticas do trabalho institucional devem estar calcadas em artefatos institucionais, conexão com atores locais e eventos de configuração de campo para a efetiva mudança institucional. This dissertation presents the process of constitution and diffusion of cooperation networks in a context of micro and small firms through public policies. With a starting point in an analytical literature review of inter-organizational relations, institutional theory and institutional work, it sought to understand the role of individual actors in institutional changes capable of easing the development of these firms. The theoretical evidences induce to the research question of how a public policy stimulated the constitution and the diffusion of cooperation networks as a new organizational phenomenon among micro and small firms. To address the resolution of this question, it is proposed, through empirical observations, a theoretical-conceptual framework to support the understanding about this institutional change process. The empirical research conducted a case study about the trajectory of stimulation to cooperation among micro and small firms in the State of Rio Grande do Sul, southern Brazil, through the institutionalization of the cooperation network as a new organizational form. The results highlight the following evidence: a) the institutional change process starts with the recognition of intern and extern motivation inherent to the institutional actor; b) institutional artifacts composed of ideas, materials and identity are important conducers to the institutional change trajectory; c) the connection to local actors enhance contextuality, legitimacy and power necessary to the effective implementation of actions proposed by a centralized institutional actor; d) field-configuring events create spaces in every level of institutional work to support the acceptance of new institutional practices and limits; e) the practices of institutional work hold complementary sets of political work, reconfiguration of belief systems, alteration of abstract configurations, disclosure and adaptation of the new institution. These evidences indicate that practices of institutional work must be underpinned in institutional artifacts, connection to local actors and field-configuring events in order to promote thorough institutional changes.