1. Contribution of paleopathology to the knowledge of the origin and spread of tuberculosis: evidence from Portugal
- Author
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Ana Luísa Santos and Vítor Matos
- Subjects
lcsh:Ethnology. Social and cultural anthropology ,Tuberculosis ,bioarchaeology ,Mal de Pott ,Paleopatologia ,lcsh:Anthropology ,Disease ,mal de Pott ,Pulmonary tuberculosis ,Paleotuberculose ,medicine ,Bone formation ,Pott’s disease ,Antropologia biológica ,Paleopathology ,Osteology ,paleopathology ,bioarqueologia ,lcsh:GN1-890 ,biological anthropology ,Bioarcheology ,medicine.disease ,Hypertrophic osteoarthropathy ,lcsh:GN301-674 ,Geography ,Homo sapiens ,Anthropology ,antropologia biológica ,Ethnology ,paleopatologia ,Paleotuberculosis - Abstract
Paleopathology contributes to the knowledge of health and disease in past populations. In the case of tuberculosis, paleopathological research contributes to a better understanding of the antiquity and spread of the disease around the globe, as well as in Portugal. These aspects are the objectives of this work. Genomic research on the Koch bacillus indicates a co-evolution with African Homo sapiens. However, macroscopic, microscopic, imaging and biomolecular analyzes of human skeletal remains suggest that tuberculosis (TB) began to affect humans during the Neolithic period. For several decades the paleopathological diagnosis of tuberculosis was essentially based on the identification of Pott’s disease. More recently, the study of identified skeletal collections has revealed a statistically significant association between both new bone formation on the visceral surface of the ribs and hypertrophic osteoarthropathy and cause of death by pulmonary tuberculosis. Therefore, these skeletal signs have been used to assist in the differential diagnosis of pulmonary TB. Portugal, as in many other countries, notably European countries, was greatly affected by tuberculosis. However, the paleopathological record in the national territory can be considered quite scarce. Amongst the 8000 individuals studied from archaeological excavations, only 81 have bone changes compatible with the disease. Continued research on human and animal osteological remains will certainly bring new developments concerning the antiquity, evolution and spread of tuberculosis across populations and continents., A paleopatologia contribui para o conhecimento da saúde e da doença em populações do passado. No caso particular da tuberculose auxilia na pesquisa que pretende determinar a antiguidade e a dispersão da doença pelo mundo, bem como as evidências existentes em Portugal. Estes aspetos constituem os objetivos deste trabalho. As pesquisas genómicas ao bacilo de Koch indicam uma coevolução com o Homo sapiens a partir de África. No entanto, análises macroscópicas, microscópicas, imagiológicas e biomoleculares dos vestígios osteológicos humanos apontam para que a tuberculose tenha começado a afetar a humanidade no período Neolítico. Durante várias décadas o diagnóstico paleopatológico da tuberculose fez-se, essencialmente, pela identificação do Mal de Pott. Mais recentemente, fruto de estudos em coleções osteológicas identificadas, verificou-se uma associação estatisticamente significativa entre a formação de osso novo na superfície visceral das costelas e a osteoartropatia hipertrófica nos indivíduos que tiveram tuberculose registada como causa de morte e, portanto, estas lesões começaram a ser usadas no diagnóstico diferencial desta doença. Portugal, tal como muitos outros países, maioritariamente europeus, foi bastante afetado pela tuberculose. No entanto, o registo paleopatológico em território nacional pode ser considerado escasso. Dos mais de 8000 indivíduos estudados provenientes de escavações arqueológicas em território português apenas 81 apresentam alterações ósseas compatíveis com a doença. A continuação das pesquisas em vestígios osteológicos humanos e de animais irá, certamente, trazer novos desenvolvimentos acerca da antiguidade, evolução e dispersão da tuberculose pelas populações e continentes.
- Published
- 2019
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