1. Preditores de mortalidade hospitalar em pacientes com embolia pulmonar estáveis hemodinamicamente
- Author
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Luiz Carlos Bodanese, Bernardo Rangel Tura, José Péricles Esteves, Francisco Silveira, Evandro Tinoco Mesquita, Paulo Cesar Pereira da Silva e Souza, Denilson Campos de Albuquerque, João Pantoja, André Volschan, M Knibel, and João Mansur
- Subjects
medicine.medical_specialty ,doença cardiopulmonar ,medicine.diagnostic_test ,Sinus tachycardia ,business.industry ,medicine.medical_treatment ,Doppler echocardiography ,Bed rest ,medicine.disease ,Tachypnea ,Magnetic resonance angiography ,Pulmonary embolism ,embolia pulmonar ,taquicardia sinusal ,Intensive care ,Internal medicine ,Angiography ,medicine ,Cardiology ,Mortalidade hospitalar ,medicine.symptom ,Cardiology and Cardiovascular Medicine ,business - Abstract
FUNDAMENTO: A embolia pulmonar apresenta alta mortalidade em pacientes com hipotensão arterial ou choque circulatório. Entretanto, em pacientes hemodinamicamente estáveis, a associação de algumas variáveis clínicas com a mortalidade ainda não está claramente estabelecida. OBJETIVOS: Derivar um modelo de estratificação do risco de mortalidade intra-hospitalar em pacientes com embolia pulmonar hemodinamicamente estáveis. MÉTODOS: Estudo de coorte multicêntrico prospectivo de 582 pacientes consecutivos que foram admitidos em unidades de emergência ou de terapia intensiva, com suspeita clínica de embolia pulmonar, e que tiveram o diagnóstico confirmado por meio de um ou mais dos seguintes exames: arteriografia pulmonar, angiotomografia computadorizada helicoidal, angioressonância magnética, ecodopplercardiograma, cintilografia pulmonar ou duplex-scan venoso. Os dados sobre características demográficas, comorbidades e manifestações clínicas foram coletados e incluídos em uma análise de regressão logística para compor o modelo de predição. RESULTADOS: A mortalidade global foi de 14,1%. Foram identificadas como variáveis independentes de risco de óbito: idade > 65 anos; repouso no leito > 72h; cor pulmonale crônico; taquicardia sinusal e taquipnéia. Após a estratificação por faixas de risco, observaram-se mortalidades de 5,4%, 17,8% e 31,3%, respectivamente nos subgrupos de baixo, moderado e alto riscos. O modelo mostrou sensibilidade de 65,5% e especificidade de 80%, com uma área sob a curva de 0,77. CONCLUSÃO: Em pacientes hemodinamicamente estáveis com embolia pulmonar, a idade > 65 anos, o repouso no leito > 72h, o cor pulmonale crônico, a taquicardia sinusal e a taquipnéia foram preditores independentes da mortalidade intra-hospitalar. Entretanto o modelo de predição necessita ser validado em outras populações para sua incorporação à prática clínica.
- Published
- 2009
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