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This article discusses the ideas defended by the well-known classical historian Geoffrey E. R. Lloyd in regard to the dichotomy mythos and logos. We do so in three steps: firstly, we present briefly the differences that Lloyd sees between these two types of speeches; secondly, Lloyd’s case for dismantling any strong form of dichotomy is reviewed; thirdly, we attempt a critical approach to Lloyd’s ideas trying to show that there is a veiled epistemological ambiguity in some of his contentions. The study method use is, as in all humanities, the critical reading and discussion of the primary sources (Lloyd’s work). We conclude that Lloyd’s general approach, insomuch as it urges us to prosecute a via media between naïve form of realisms and strong cultural (etnographic) contextualisms, appears to be a sound strategy, yet ¬from our standpoint, such loable programme is debunked by the specific strategies Lloyd introduces to account for it. &nbsp, Este artigo discute as ideias defendidas pelo famoso historiador clássico Geoffrey E. R. Lloyd nos mythos e logotipos.Fazemos isso em três etapas: primeiro, apresentamos brevemente as diferenças que Lloyd vê entre esses dois tipos de discursos;Em segundo lugar, o caso de Lloyd para o desmantelamento da dicotomia é revisado;Em terceiro lugar, tentamos uma abordagem crítica das idéias de Lloyd, que temos uma ambigüidade epistemológica velada em algumas de suas afirmações. &nbsp

O conceito de homem natural em Rousseau, conforme discutido em O Índio Brasileiro e a Revolução Francesa mostra-se como um discurso que traz para o debate uma oposição cara ao escrutínio antropológico, aquela entre natureza e cultura. É com o intuito de questionar o que Melo Franco diz ser o lugar do Brasil na história das idéias que construo um diálogo entre ele e Roger Bartra. A reflexão acerca do estado de natureza e de cultura, que desde o século XVI ocupa a letra ocidental, recebe dos autores análises díspares: equívoco metodológico ou reinvenção mítica., The concept of the noble savage from Rousseau, as interpreted in O Índio Brasileiro e a Revolução Francesa is a text that addresses the nature/culture dichotomy, valuable for anthropological scrutiny. With the objective of questioning Melo Franco's assertions regarding Brasil's place in intellectual history, I provoke a dialogue between Melo Franco and Roger Bartra. The reflection on the state of nature and culture, which since the XVI century has engaged Western literature, receives different analyses from both authors: methodological mistake or mythical reinvention.