Minist?rio da Sa?de. Secretaria de Vigil?ncia em Sa?de. Instituto Evandro Chagas. Ananindeua, PA, Brasil. Minist?rio da Sa?de. Secretaria de Vigil?ncia em Sa?de. Instituto Evandro Chagas. Ananindeua, PA, Brasil. Minist?rio da Sa?de. Secretaria de Vigil?ncia em Sa?de. Instituto Evandro Chagas. Ananindeua, PA, Brasil. Secretaria de Sa?de do Munic?pio de Barcarena. Departamento de Sa?de P?blica. Barcarena, PA, Brasil. Universidade de S?o Paulo. Faculdade de Medicina. Departamento de Patologia. S?o Paulo, SP, Brasil. Universidade de S?o Paulo. Faculdade de Medicina. Departamento de Patologia. S?o Paulo, SP, Brasil. Minist?rio da Sa?de. Secretaria de Vigil?ncia em Sa?de. Instituto Evandro Chagas. Ananindeua, PA, Brasil. Minist?rio da Sa?de. Secretaria de Vigil?ncia em Sa?de. Instituto Evandro Chagas. Ananindeua, PA, Brasill / Universidade Federal do Par?. N?cleo de Medicina Tropical. Bel?m, PA, Brasil. A leishmaniose visceral canina (LVC) ? reconhecida pelas caracter?sticas cl?nicas da doen?a e ? altamente letal. A infec??o, entretanto, pode ser totalmente assintom?tica em alguns c?es soropositivos, o que tem levantado quest?o pol?mica sobre a possibilidade desses animais, serem ou n?o uma fonte importante da infec??o para o flebotom?neo, Lutzomyia longipalpis, o principal vetor da leishmaniose visceral americana (LVA). Neste estudo foram examinados 51 c?es com LVC aguda, provenientes de ?rea end?mica de LVA no Estado do Par?, Brasil, e a carga parasit?ria, formas amastigotas de Leishmania (L.) infantum chagasi, na pele, linfonodo popl?teo e v?sceras (f?gado e ba?o) foi comparada com a de nove c?es assintom?ticos soropositivos (IFAT-IgG). Fragmentos de bi?psia desses tecidos obtidos post-mortem foram processados para an?lise atrav?s de imunohistoqu?mica, usando um anticorpo policlonal contra Leishmania sp. Os testes do Qui-quadrado (X2 ) e Mann Whitney foram usados para avaliar as m?dias da densidade de macr?fagos infectados (p < 0,05). Os resultados mostraram que n?o houve diferen?a (p > 0,05) na densidade de macr?fagos infectados da pele (10,7/mm2 x 15,5/mm2 ) e do linfonodo (6,3/mm2 x 8,3/mm2 ) entre c?es assintom?ticos e sintom?ticos. Entretanto, a densidade de macr?fagos infectados da v?scera de c?es sintom?ticos (5,3/mm2 ) foi maior (p < 0,05) que a de c?es assintom?ticos (1,4/mm2 ). Estes resultados sugerem, fortemente, que c?es naturalmente infectados por L. (L.) i. chagasi, assintom?ticos ou sintom?ticos, podem servir como fonte de infec??o, principalmente, considerando-se que a densidade de macr?fagos infectados da pele (10,7/mm2 x 15,5/mm2 ), local onde o flebotom?neo vetor Lu. longipalpis realiza a hematofagia, foi maior (p < 0,05) que as do linfonodo (6,3/mm2 x 8.3/mm2 ) e v?sceras (1,4/mm2 x 5,3/mm2) Canine visceral leishmaniasis (CVL) is recognizable by characteristic signs of disease and is highly lethal. The infection, however, may be quite inapparent in some seropositive dogs, and this has raised the polemic question as to whether or not such animals can be a source of infection for Lutzomyia longipalpis, the vector of American visceral leishmaniasis (AVL). In this study we have examined 51 dogs with acute CVL from an AVL area in Par? State, northern Brazil, and compared the parasite density, amastigotes of Leishmania (L.) infantum chagasi, in the skin, lymph node and viscera of symptomatic with that of nine asymptomatic but seropositive dogs (IFAT-IgG). Post-mortem biopsy fragments of these tissues were processed by immunohistochemistry, using a polyclonal antibody against Leishmania sp. The X2 and Mann Whitney tests were used to evaluate the means of infected macrophage density (p > 0.05). There was no difference (p %> 0.05) in the skin (10.7/mm2 x 15.5/mm2) and lymph node (6.3/mm2 x 8.3/mm2), between asymptomatic and symptomatic dogs, respectively. It was higher (p > 0.05), however, in the viscera of symptomatic (5.3/mm2) than it was in asymptomatic (1.4/mm2) dogs. These results strongly suggest that asymptomatic or symptomatic L. (L.) i. chagasi-infected dogs can serve as a source of infection, principally considering the highest (p > 0.05) parasite density from skin (10.7/mm2 x 15.5/mm2), the place where the vetor L. longipalpis takes its blood meal, compared with those from lymph node (6.3/mm2 x 8.3/mm2) and viscera (1.4/mm2 x 5.3/mm2).