Resumen (analítico) Se presenta una investigación sobre el ciclo de movilizaciones feministas universitarias de 2018, en la cual jóvenes estudiantes chilenas denunciaron violencia y acoso en instituciones de educación superior. Se visibiliza que la violencia contra las mujeres ha sido normalizada e invisibilizada, pues se encuentra arraigada en una cultura sexista. Así, se propone un objetivo doble: por un lado, identificar cuáles manifestaciones de la violencia de género fueron las principales catalizadoras de dichas movilizaciones; y, por otro, determinar cómo tales violencias se expresan en los contextos universitarios desde la voz de sus protagonistas. Este movimiento introdujo críticas profundas a la concepción de educación superior y acabó por revelarla como un campo de continua disputa política articulada con la genealogía del movimiento estudiantil chileno y con el resurgimiento de feminismos jóvenes en Latinoamérica. Abstract (analytical) This research focuses on the 2018 cycle of feminist mobilizations at univiersities in which young female Chilean students denounced violence and harassment in higher education institutions, highlighting that violence against women has been normalized and made invisible as it is rooted in the dominant sexist culture. A double objective was proposed for the study: identify which manifestations of gender-based violence were the main catalyst for these mobilizations; and determine how this violence is expressed in university contexts based on the voices of the protagonists of the mobilizations. This movement involved strong criticism to the conception of higher education, revealing it as a field of continuous political dispute that is articulated with the genealogy of the Chilean student movement and the resurgence of expressions of feminism by young people in Latin America. Resumo (analítico) É apresentada uma investigação sobre o ciclo 2018 de mobilizações feministas universitárias, em que jovens estudantes chilenas denunciaram violência e assédio em instituições de ensino superior; tornar visível que a violência contra a mulher foi normalizada e invisibilizada, por tanto, está enraizada em uma cultura sexista. Assim se propõe um duplo objetivo: por um lado, identificar quais as manifestações de violência de gênero foram os principais catalisadores dessas mobilizações; e, de outro, determinar como tal violência se expressa em contextos universitários a partir da voz de suas protagonistas. Este movimento introduz críticas profundas à concepção de ensino superior e acabou revelando-a como um campo de contínua disputa política articulada com a genealogia do movimento estudantil chileno e com o ressurgimento de jovens feminismos na América Latina.