Os Direitos Humanos constituem o principal eixo da intervenção do Serviço Social que, face aos desafios contemporâneos, dão origem à necessidade de reflexão. Na Saúde Mental a configuração dos Direitos Humanos é promovida através do advocacy, empowerment e reabilitação, com vista à integração, participação e justiça social em todos os contextos ecológicos, quer na dimensão da prevenção, reabilitação ou redução de danos, através do acesso a respostas integradas de proximidade junto das suas redes de suporte, ambiente e comunidade. No presente estudo, de natureza exploratória, recorremos a entrevistas semiestruturadas para perceber as estratégias, reflexões e posicionamento dos assistentes sociais na configuração dos Direitos Humanos em Saúde Mental, nomeadamente as potencialidades e desafios, de acordo com uma abordagem ecobiopsicossocial do ser humano. Através da análise de conteúdo categorial realizada e discussão dos resultados, a perceção é que os profissionais valorizam a importância de uma intervenção baseada em Direitos Humanos, embora se verifiquem alguns constrangimentos, nomeadamente nos dilemas no quotidiano profissional, nas respostas existentes e na formação e reflexão sobre os Direitos Humanos. Os resultados indicam que assistente social deve adotar uma estratégia de posicionamento, capacitação e reflexão em torno da intervenção baseada em Direitos Humanos - a exemplo do modelo comunitário - dado o seu potencial para o desenvolvimento sustentável. O contributo do presente estudo fixa-se na análise das perceções dos assistentes sociais em torno dos Direitos Humanos em Saúde Mental, assim como na proposta do modelo eco social enquanto potencial ferramenta de promoção de desenvolvimento sustentável, deixando questões pertinentes para futura investigação. Os Direitos Humanos constituem o principal eixo da intervenção do Serviço Social que, face aos desafios contemporâneos, dão origem à necessidade de reflexão. Na Saúde Mental a configuração dos Direitos Humanos é promovida através do advocacy, empowerment e reabilitação, com vista à integração, participação e justiça social em todos os contextos ecológicos, quer na dimensão da prevenção, reabilitação ou redução de danos, através do acesso a respostas integradas de proximidade junto das suas redes de suporte, ambiente e comunidade. No presente estudo, de natureza exploratória, recorremos a entrevistas semiestruturadas para perceber as estratégias, reflexões e posicionamento dos assistentes sociais na configuração dos Direitos Humanos em Saúde Mental, nomeadamente as potencialidades e desafios, de acordo com uma abordagem ecobiopsicossocial do ser humano. Através da análise de conteúdo categorial realizada e discussão dos resultados, a perceção é que os profissionais valorizam a importância de uma intervenção baseada em Direitos Humanos, embora se verifiquem alguns constrangimentos, nomeadamente nos dilemas no quotidiano profissional, nas respostas existentes e na formação e reflexão sobre os Direitos Humanos. Os resultados indicam que assistente social deve adotar uma estratégia de posicionamento, capacitação e reflexão em torno da intervenção baseada em Direitos Humanos - a exemplo do modelo comunitário - dado o seu potencial para o desenvolvimento sustentável. O contributo do presente estudo fixa-se na análise das perceções dos assistentes sociais em torno dos Direitos Humanos em Saúde Mental, assim como na proposta do modelo eco social enquanto potencial ferramenta de promoção de desenvolvimento sustentável, deixando questões pertinentes para futura investigação.