10 results on '"Inouye, Keika"'
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2. Influência do estresse na qualidade do sono de pessoas idosas em contexto de alta vulnerabilidade social
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Guiesi, Pedro Henrique Machado, Grazziano, Pedro, da Silva, Yasmin Caroline Vilela, Barbosa, Nathalia Bianca Aparecida Sposito, Alves, Élen dos Santos, Pavarini, Sofia Cristina Iost, Orlandi, Ariene Angelini dos Santos, and Inouye, Keika
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sono ,idoso ,estresse ,General Medicine - Abstract
O sono é uma função vital que tem ação reparadora e reguladora dos sistemas orgânicos. Alguns estudos apontam que o sono é modificado de forma negativa com o envelhecimento e pelo estresse, porém, investigações destas variáveis em idosos são escassos. Esta pesquisa teve como objetivo identificar associação entre estresse e qualidade do sono em idosos da comunidade inseridos em contexto de alta vulnerabilidade social, considerando a depressão como co-variável. Trata-se de uma pesquisa de delineamento quantitativo, descritivo e transversal. A amostra foi constituída por idosos cadastrados em Unidades de Saúde da Família do município de São Carlos, São Paulo. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas com aplicação de questionário de caracterização, Escala de Depressão Geriátrica (GDS-15), Escala de Estresse Percebido e Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI). Foram realizadas análises estatísticas descritivas e comparativas. O perfil sociodemográfico da amostra era jovem (M=69,88; Md=70,00; DP=6,92). A escolaridade era baixa (M=3,03; Md=3,00; DP=2,92). As rendas individual e familiar eram inferiores a 1,5 e 2,5 salários mínimos, respectivamente (renda individual: M=1201,87; Md=998,00; DP=886,50; renda familiar: M=2328,39; Md=2000,00; DP=1121,93). Os idosos eram predominantemente do sexo feminino (54,4%, n=67), casados (92,7%, n=114), mulatos ou pardos (68,3%, n=166), católicos (53,7%, n=66), aposentados (79,7%, n=98) e com percepção de renda insuficiente para suprir as demandas do cotidiano (57,7%, n=71). O escore total relacionado à má qualidade do sono era significativamente mais elevado entre os idosos com estresse elevado (Grupo com estresse baixo: M=6,05; Md=6,00; DP=3,28; Grupo com estresse alto: M=9,06; Md=9,00; DP=4,29) (U=1117,50, p=0,000). A análise de covariância revelou que há efeito dos sintomas depressivos sobre os escores gerais de qualidade do sono [F (1, 120)=6,381, p=0,013]. Mesmo considerando sintomas depressivos como co-variável, a diferença de qualidade do sono segundo o nível de estresse se manteve significativa [F (1, 120)=5,820, p=0,017]. Conclui-se que níveis elevados de estresse levam à pior qualidade do sono.
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- 2022
3. Síntomas depresivos y sueño de ancianos cuidadores inmersos en un contexto de alta vulnerabilidad social
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Macedo, Marcela Naiara Graciani Fumagale, Ottaviani, Ana Carolina, Luchesi, Bruna Moretti, Nunes, Daniella Pires, Alves, Élen dos Santos, Inouye, Keika, Brito, Tábatta Renata Pereira de, and Orlandi, Ariene Angelini dos Santos
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Social vulnerability ,Depression ,Idoso ,Vulnerabilidade social ,Anciano ,Vulnerabilidad social ,Enfermagem ,Nursing ,Cuidadores ,Sueño ,Atenção primária à saúde ,Caregivers ,Atención primaria de salud ,Depresión ,Enfermería ,Depressão ,Sleep ,Aged ,Primary health care ,Sono - Abstract
Objective: To evaluate the relationship between depressive symptoms and sleep quality in aged caregivers of elderly people, in a context of high social vulnerability. Methods: A Cross-sectional study conducted between July 2019 and March 2020 with 65 aged caregivers of elderly people that were treated in five Family Heath Units from São Carlos, São Paulo. Instruments to characterize the caregivers and to evaluate the depressive symptoms and sleep quality were used in data collection. The Kruskal Wallis and Spearman Correlation tests were adopted. Results: 73.9% of the caregivers presented poor sleep quality and 69.2% did not have depressive symptoms. In the caregivers with severe depressive symptoms, the mean sleep quality score was 11.4; in those with mild depressive symptoms, it was 9.0; and in those without depressive symptoms, it was 6.4. There was a direct and moderate correlation between sleep quality and depressive symptoms. Conclusion: There is a relationship between depressive symptoms and sleep quality in aged caregivers. RESUMEN Objetivo: Evaluar la relación entre síntomas depresivos y calidad del sueño de ancianos cuidadores de ancianos en contexto de alta vulnerabilidad social. Métodos: Estudio transversal, realizado de Julio/2019 a Marzo/2020 con 65 ancianos cuidadores de ancianos, atendidos por cinco Unidades de Salud de la Familia, en São Carlos, São Paulo. En la recopilación de datos se utilizaron instrumentos para caracterizar a los cuidadores, evaluar los síntomas depresivos y la calidad del sueño. Se adoptaron las pruebas de Kruskal Wallis y el coeficiente de correlación de Spearman. Resultados: 73,9% de los cuidadores presentaron sueño de mala calidad y 69,2% no presentaron síntomas depresivos. En los cuidadores con síntomas depresivos graves, la puntuación media de la calidad del sueño fue de 11,4, en aquellos con síntomas depresivos leves fue de 9,0 y en aquellos sin síntomas depresivos fue de 6,4. Hubo una correlación directa y moderada entre la calidad del sueño y los síntomas depresivos. Conclusión: Existe una relación entre los síntomas depresivos y la calidad del sueño en ancianos cuidadores. RESUMO Objetivo: Avaliar a relação entre sintomas depressivos e qualidade do sono de idosos cuidadores de idosos em contexto de alta vulnerabilidade social. Métodos: Estudo transversal, realizado de julho/2019 a março/2020 com 65 idosos cuidadores de idosos, atendidos por cinco Unidades de Saúde da Família, em São Carlos, São Paulo. Instrumentos para caracterizar os cuidadores, avaliar os sintomas depressivos e a qualidade do sono foram usados na coleta de dados. Os testes Kruskal Wallis e Correlação de Spearman foram adotados. Resultados: 73,9% dos cuidadores apresentaram sono de má qualidade e 69,2% não apresentaram sintomas depressivos. Nos cuidadores com sintomas depressivos severos, o escore médio de qualidade do sono foi 11,4, nos com sintomas depressivos leves foi 9,0 e naqueles sem sintomas depressivos foi 6,4. Houve correlação direta e moderada entre qualidade do sono e sintomas depressivos. Conclusão: Existe relação entre sintomas depressivos e qualidade do sono em idosos cuidadores.
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- 2023
4. Depressive symptoms and sleep in aged caregivers in a context of high social vulnerability.
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Fumagale Macedo, Marcela Naiara Graciani, Ottaviani, Ana Carolina, Moretti Luchesi, Bruna, Pires Nunes, Daniella, dos Santos Alves, Élen, Inouye, Keika, Pereira de Brito, Tábatta Renata, and dos Santos Orlandi, Ariene Angelini
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SLEEP quality ,CAREGIVERS ,SCIENTIFIC observation ,PSYCHOLOGICAL vulnerability ,CROSS-sectional method ,FAMILY health ,QUANTITATIVE research ,MENTAL depression ,QUESTIONNAIRES ,COMORBIDITY - Abstract
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- 2023
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5. Duration of night sleep and cognitive performance of community older adults
- Author
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Alves, Élen dos Santos, Pavarini, Sofia Cristina Iost, Luchesi, Bruna Moretti, Ottaviani, Ana Carolina, Cardoso, Juliana de Fátima Zacarin, and Inouye, Keika
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Cognición ,Salud del Anciano ,Idoso ,Anciano ,Saúde do Idoso ,Linguagem ,Sueño ,Geriatría ,Cognition ,Geriatrics ,Lenguaje ,Health of the Elderly ,Sleep ,Geriatria ,Cognição ,Language ,Aged ,Sono - Abstract
Objective: to analyze the relationship between the duration of self-reported night sleep and the cognitive performance of older adults. Method: the sample consisted of 156 older adults registered in Family Health Units (FHUs) in a city of São Paulo, divided into quartiles according to the duration of night sleep. Data collection was performed using a characterization questionnaire, Addenbrooke’s Cognitive Exam – Revised (ACE-R) and Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI). Descriptive, comparative and correlational statistical analyses were performed. Results: the older adults obtained a mean of 61.94 points in ACE-R and 55.1% presented good sleep quality. Comparative analyses showed differences between the groups only in the cognitive domain of verbal fluency (p=0.018). The post-hoc analyses showed that older adults who slept more hours, a mean of 8.85 hours (Q1), had lower scores when compared to those who slept a mean of 6.11 hours (Q3) (p=0.004) and of 4.52 hours (Q4) (p=0.045). The adjusted model with application of the stepwise method showed a relationship between the independent variables of schooling and sleep duration and the domain verbal fluency. Conclusion: it is concluded that sleep duration is related to the verbal fluency cognitive domain. Objetivo: analisar a relação entre a duração do sono noturno autorrelatada e o desempenho cognitivo de idosos. Método: a amostra foi constituída por 156 idosos cadastrados em Unidades de Saúde da Família (USF) de um munícipio paulista divididos em quartis segundo a duração do sono noturno. A coleta de dados foi realizada por meio de questionário de caracterização, Exame Cognitivo de Addenbrooke – Revisado (ACE-R) e Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI). Foram feitas análises estatísticas descritivas, comparativas e correlacionais. Resultados: os idosos obtiveram média de 61,94 pontos no ACE-R e 55,1% apresentavam boa qualidade de sono. As análises comparativas evidenciaram diferenças entre os grupos apenas no domínio cognitivo fluência verbal (p=0,018). As análises post-hoc apontaram que idosos que dormiam maior número de horas, em média 8,85 horas (Q1), tinham escores inferiores quando comparados aos idosos que dormiam em média 6,11 horas (Q3) (p=0,004) e 4,52 horas (Q4) (p=0,045). O modelo ajustado com aplicação do método stepwise apontou relação das variáveis independentes escolaridade e duração do sono com o domínio fluência verbal. Conclusão: conclui-se que a duração do sono tem relação com o domínio cognitivo fluência verbal. Objetivo: analizar la relación entre la duración del sueño nocturno autoinformado y el rendimiento cognitivo de los adultos mayores. Método: la muestra estuvo conformada por 156 ancianos inscritos en Unidades de Salud de la Familia (USF) de una ciudad de São Paulo, divididos en cuartiles según la duración del sueño nocturno. La recolección de datos se realizó mediante un cuestionario de caracterización, el Examen cognitivo revisado de Addenbrooke (ACE-R) y el Índice de calidad del sueño de Pittsburgh (PSQI). Se realizaron análisis estadísticos descriptivos, comparativos y correlacionales. Resultados: los ancianos tuvieron una media de 61,94 puntos en el ACE-R y el 55,1% tuvo buena calidad del sueño. Los análisis comparativos mostraron diferencias entre los grupos solo en el dominio cognitivo de la fluidez verbal (p=0,018). Los análisis post-hoc mostraron que las personas mayores que durmieron más horas, en promedio 8,85 horas (Q1), tuvieron puntuaciones más bajas en comparación con las personas mayores que durmieron en promedio 6,11 horas (Q3) (p=0,004) y 4,52 horas (Q4) (p=0,045). El modelo ajustado con la aplicación del método stepwise mostró una relación entre las variables independientes educación y duración del sueño con el dominio fluidez verbal. Conclusión: se concluye que la duración del sueño está relacionada con el dominio cognitivo de la fluidez verbal.
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- 2021
6. MEDICAMENTOS PARA DORMIR MELHORAM A PERCEPÇÃO DE QUALIDADE DO SONO EM IDOSOS CUIDADORES DE IDOSOS?
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Inouye, Keika, Goncalves da Mota, Sonia, Machado Guiesi, Pedro Henrique, Graciani Fumagale Macedo, Marcela Naiara, Vilela da Silva, Yasmin Caroline, Cristina Barbosa, Daniele, dos Santos Alves, Élen, and dos Santos Orlandi, Ariene Angelini
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INTRODUÇÃO: As responsabilidades relacionadas ao cuidado podem agravar os distúrbios do sono e aumentar as chances de idosos cuidadores recorrerem ao uso de medicação para dormir. OBJETIVO: Identificar associação entre uso de medicamentos para dormir e qualidade do sono de idosos cuidadores. MÉTODOS: A amostra foi composta por idosos cuidadores de idosos cadastrados em Unidades de Saúde da Família do município de São Carlos (SP). Foram utilizados os seguintes instrumentos: Questionário de Caracterização, Componente 6 do Índice de Qualidade de Sono de Pittsburg e pergunta específica sobre uso de medicamentos para dormir. Os cuidadores foram divididos em dois grupos: a) Grupo que usa medicamentos para dormir; b) Grupo que não usa medicamentos para dormir. Foram realizadas análises estatísticas descritivas e comparativas (Teste de Mann-Whitney). RESULTADOS: Dos 65 idosos cuidadores entrevistados, 56,9% eram do sexo feminino (n = 37). A média das idades foi de 69,15 anos (Q2 = 69; DP = 6,49), de escolaridade foi de 3,09 anos (Q2 = 3; DP = 2,81) e da renda familiar foi de R$ 2.390 (Q2 = 2.090; DP = 1.163). A maioria era casada (n = 61; 93,8%) e cuidava de seu cônjuge (n = 58; 89,2%). No grupo de cuidadores que usava medicamentos para dormir, o escore de qualidade do sono foi de 1,5 pontos (Q2 = 1; DP = 0,63) e, no grupo que não usava medicamentos para dormir, o escore foi de 1,33 pontos (Q2 = 1; DP = 0,774). As análises comparativas não evidenciaram diferenças significativas entre os grupos (U = 332,50; p = 0,301). CONCLUSÃO: Conclui-se que o uso de medicamentos para dormir não leva a melhor percepção de qualidade do sono em idosos cuidadores. [ABSTRACT FROM AUTHOR]
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- 2021
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7. EXISTE RELAÇÃO ENTRE FRAGILIDADE E SONO DE IDOSOS NA COMUNIDADE?
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Gonçalves da Mota, Sonia, Graciani Fumagale Macedo, Marcela Naiara, Soares de Arruda, Marcos, Pereira de Brito, Tabatta Renata, dos Santos Alves, Élen, Inouye, Keika, and Angelini dos Santos-Orlandi, Ariene
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- 2020
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8. INFLUÊNCIA DA SOBRECARGA NA QUALIDADE SUBJETIVA DO SONO DE IDOSOS CUIDADORES DE IDOSOS.
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Graciani Fumagale Macedo, Marcela Naiara, Goncalves da Mota, Sonia, Cristina Barbosa, Daniele, de Almeida Ferreira, Isabela Bonifacio, dos Santos Alves, Élen, Inouye, Keika, and dos Santos Orlandi, Ariene Angelini
- Abstract
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9. INFLUÊNCIA DA INTENSIDADE DA DOR CRÔNICA NA QUALIDADE SUBJETIVA DO SONO DE IDOSOS DA COMUNIDADE.
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Coppi Lavelli, Beatriz, Machado Guiesi, Pedro Henrique, Vilela da Silva, Yasmin Caroline, Grazziano, Pedro, Rachel de Albuquerque, Julia, dos Santos Alves, Élen, Inouye, Keika, and dos Santos Orlandi, Ariene Angelini
- Abstract
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- 2020
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10. Relação entre duração do sono noturno e desempenho cognitivo: um estudo com idosos da comunidade
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Alves, Élen dos Santos and Inouye, Keika
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Elderly ,Cognition ,Idoso ,CIENCIAS BIOLOGICAS ,Sleep ,Cognição ,Sono - Abstract
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) The changes resulting from the aging process are related to the increase in the incidence and prevalence of chronic noncommunicable diseases and may lead to a decline in functional and cognitive capacity as well as sleep disturbances. Sleep is an essential function of life that acts as a repairer and regulator of various organic systems, being indispensable for physical and mental health. Thus, the objective of this research was to identify correlation between the duration of self-reported nocturnal sleep and the cognitive performance of the elderly attended at Family Health Units (USFs). It was a quantitative, descriptive and cross-sectional study. The convenience sample consisted of 156 elderly people enrolled in USFs in the city of São Carlos (SP), divided into four groups according to the duration of self-reported nocturnal sleep. Data collection was performed through interviews with the characterization questionnaire, Addenbrooke Cognitive Examination - Revised (ACE-R) and Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI). Statistical analyzes Pearson's Chi-Square test, Kruskal-Wallis test for descriptive and comparative analyzes and Multiple Linear Regression were used. All stages of this work obeyed the ethical guidelines of research involving human beings. The elderly were mostly female (80.1%), married or with partners (n = 84, 53.8%), with a mean of 70.4 years (± 6.89), low level of schooling (M = 3.65 years, ± 3.27) and income (M = 2,007.97 reais, ± 1,160.99). According to the PSQI categorization, 55.1% (n = 86) had good sleep quality. The elderly had a mean of 61.94 points (± 17.35) in ACE-R. Comparison of the ACE-R domains with respect to dormant hours per night (quartiles) showed differences between groups in the domains of verbal fluency (X2 = 10.060; gl = 3; p = 0.018), the same was not observed in the other domains , as well as for total ACE-R scores (X2 = 6.770, gl = 6, p = 0.080). The post-hoc comparative analyzes showed that elderly patients who slept for more hours, on average 8.85 hours (Q1), had lower verbal fluency scores (M = 4.92; ± 3.15) when compared to the elderly who slept (M = 6.90, ± 2.48) (U = 558,000, p = 0.004) and 4.52 hours (Q4) (M = 6.15, ± 2.74) (U = 794.00, p = 0.045). The adjusted model with application of the stepwise method eliminated the variables duration of sleep, sex, age and medication use, considering only the schooling as a predictor of cognition (β = 0.609, t = 9.492, p = 0.000). Being the equation that describes this relation: Cognition = 50,407 + [3,196x (schooling in years)]. For the verbal fluency domain, the independent variables of schooling (β = 0.444, t = 6.224, p = 0.000) and sleep duration (β = -0.165, t = -2.319, p = 0.022) remained in the model. The equation that describes the relationship is: Verbal Fluency = 6.158 + [0.401 x (schooling in years)] + [-0.265 x (sleep duration in hours)]. For the sample studied, it is concluded that sleep duration is related to the verbal fluency domain, and the elderly with up to six hours of sleep presented higher cognitive scores when compared to long-sleeper elders, but no relation of duration of sleep with total cognition scores. As alterações decorrentes do processo de envelhecimento estão relacionadas ao aumento da incidência e prevalência de doenças crônicas não transmissíveis e podem levar ao declínio da capacidade funcional e cognitiva, bem como a distúrbios do sono. O sono é uma função essencial à vida que atua como reparador e regulador de diversos sistemas orgânicos, sendo indispensável para a saúde física e mental. Desta forma, o objetivo desta pesquisa foi analisar a relação entre a duração do sono noturno autorrelatada e o desempenho cognitivo de idosos atendidos em Unidades de Saúde da Família (USFs). Tratou-se de um estudo de delineamento quantitativo, descritivo e transversal. A amostra de conveniência foi constituída por 156 idosos cadastrados em USFs do município de São Carlos (SP) divididos em quartis segundo a duração do sono noturno autorrelatada. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas com aplicação de questionário de caracterização, Exame Cognitivo de Addenbrooke – Revisado (ACE-R) e Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI). Foram utilizadas as análises estatísticas Teste de Qui-Quadrado de Pearson, Teste de Kruskal-Wallis para análises descritivas e comparativas e Regressão Linear múltipla. Todas as etapas deste trabalho obedeceram às diretrizes éticas da pesquisa envolvendo seres humanos. Os idosos eram, em sua maioria, do sexo feminino (80,1%), casados ou com companheiros ( 53,8%), com média de 70,4 anos (±6,89), baixa escolaridade (M=3,65 anos, ±3,27) e renda (M=2.007,97 reais; ±1.160,99). Segundo categorização do PSQI, 55,1% (n=86) apresentavam boa qualidade de sono. Os idosos obtiveram média de 61,94 pontos (±17,35) no ACE-R. A comparação dos domínios do ACE-R em relação às horas dormidas por noite (quartis) evidenciou diferenças entre os grupos no domínio fluência verbal (X2=10,060; gl=3; p=0,018), o mesmo não foi observado nos demais domínios, bem como para os escores do ACE-R total (X2=6,770; gl=6; p=0,080). As análises comparativas post-hoc apontaram que idosos que dormiam maior quantidade de horas, em média 8,85 horas (Q1), tinham escores inferiores de fluência verbal (M=4,92; ±3,15) quando comparados aos idosos que dormiam em média 6,11 horas (Q3) (M=6,90; ±2,48) (U=558,000; p=0,004) e 4,52 horas (Q4) (M=6,15; ±2,74) (U=794,00, p=0,045). O modelo ajustado com aplicação do método “stepwise” eliminou as variáveis duração do sono, sexo, idade e uso de medicamentos, considerando apenas a escolaridade como previsor de cognição (β=0,609, t=9,492, p=0,000). Sendo a equação que descreve esta relação: Cognição = 50,407 + [3,196x(escolaridade em anos)]. Para o domínio fluência verbal, permaneceram no modelo as variáveis independentes escolaridade (β = 0,444; t=6,242; p=0,000) e duração do sono (β =-0,165; t=-2,319; p=0,022). Sendo a equação que descreve a relação: (Fluência Verbal) = 6,158 + [0,401 x (escolaridade em anos)] + [-0,265 x (duração do sono em horas)]. Para a amostra estudada, conclui-se que a duração do sono tem relação com o domínio fluência verbal, sendo que os idosos com até seis horas de sono apresentaram escores cognitivos mais elevados quando comparados aos idosos longos dormidores, porém, não foram observadas relação da duração do sono com os escores totais de cognição. CNPQ: 424789/2016-7 FAPESP: 2017/04129-9
- Published
- 2018
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