Homero Bergamaschi, Laise Maria Bolis, Anderson Santi, Elizandro Fochesatto, Astor Henrique Nied, Gilberto Rocca da Cunha, Samuel Kovaleski, Ivonete Fátima Tazzo, Genei Antonio Dalmago, GENEI ANTONIO DALMAGO, CNPT, ELIZANDRO FOCHESATTO, INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO ALTO URUGUAI, SAMUEL KOVALESKI, UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO, IVONETE FÁTIMA TAZZO, FUNDAÇÃO ESTADUAL DE PESQUISA AGROPECUÁRIA DO RIO GRANDE DO SUL, LAISE MARIA BOLIS, UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO, GILBERTO ROCCA DA CUNHA, CNPT, ASTOR HENRIQUE NIED, UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL, HOMERO BERGAMASCHI, UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL, and ANDERSON SANTI, CNPT.
O objetivo deste trabalho foi determinar o número de folhas e o filocrono de genótipos de canola, em resposta a variações térmicas associadas com datas de semeadura. Foram realizados dois experimentos, em delineamento de blocos ao acaso, com arranjo fatorial de genótipos por datas de semeadura (5x2, em 2009, e 2x3 em 2010) e quatro repetições. O número de folhas do caule principal e do primeiro ramo foi determinado três vezes por semana. O filocrono foi estimado pelo inverso do coeficiente angular entre a soma térmica e o número de folhas, para os subperíodos da roseta e do alongamento do caule. O número de folhas no caule variou de 11,5 a 16,4; nos ramos, este número foi, em média, 70% menor. O número de folhas no caule foi maior em semeaduras precoces, e o inverso ocorreu no ramo. O filocrono foi maior no subperíodo da roseta e variou entre 21,4 e 52,9 graus‑dia por folha conforme o genótipo e a data de semeadura. Semeaduras tardias aumentaram o filocrono. Genótipos de ciclo precoce apresentam número de folhas e filocrono menores que genótipos de ciclo médio ou longo, e a variabilidade entre os genótipos acentua-se em semeaduras tardias. The objective of this work was to determine the number of leaves and phyllochron of canola genotypes, in response to thermal variations associated with sowing dates. Two experiments were conducted in a randomized block design, with a factorial arrangement of genotype by sowing date (5x2, in 2009, and 2x3 in 2010), and four replicates. The number of leaves on the main stem and first branch was determined threefold a week. Phyllochron was estimated by the inverse of the slope between the thermal time and the number of leaves, at the rosette stage and at stem elongation. The number of leaves on the main stem ranged from 11.5 to 16.4; this number was on average 70% lower in the first segment. The number of leaves on the main stem was higher in early sowing, and the opposite occurred in the first segment. The phyllochron was higher in the rosette stage, and values ranged from 21.4 to 52.9 degree‑days per leaf, according to genotypes and sowing dates. Late sowing dates increased the phyllochron. Early genotypes have lower number of leaves and phyllochron than medium and late genotypes, and the variability between them increase in late sowings.