51. Convulsões e Epilepsia em Cães
- Author
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Laureano, Solange Andreia Araújo Mieiro de Melo, Varejão, Artur Severo Proença, and Machado, João Pedro de Almeida Carneiro Silva
- Abstract
Dissertação de Mestrado em Medicina Veterinária O termo “epilepsia” é derivado da palavra grega “epilambaneim”, que significa ser levado, apoderado ou atacado. A epilepsia é uma doença cerebral crónica que é caracterizada por ataques epilépticos recorrentes, e involuntários, com ou sem perda de consciência, sendo a doença neurológica crónica mais comum em cães, com uma prevalência estimada entre 0,5 e 5,7%. A epilepsia representa uma doença heterogénea que tem diversas etiologias, padrões electrofisiológicos e comportamentais, sem no entanto deixar de responder ao tratamento farmacológico, como tal a sua patogenia é multifactorial. A maioria dos cães epilépticos é medicada com sucesso com drogas antiepilépticas: fenobarbital e/ou brometo de potássio (KBr). Contudo, em cerca de 20 a 30% dos cães tratados, as convulsões respondem fracamente ao tratamento com a combinação fenobarbital e KBr. O aumento da dosagem de fenobarbital e KBr podem promover o controlo convulsivo, mas isto nem sempre é possível devido aos efeitos secundários e toxicidade. O controlo farmacológico dos ataques é frequentemente associado a efeitos secundários consideráveis, sendo que menos de 50% dos cães com epilepsia permanecem livres de convulsões sem efeitos secundários da medicação. A selecção dos três animais incluídos nesta dissertação foi baseada no tipo de epilepsia e na sua aproximação diagnóstica. O primeiro caso clínico escolhido foi de um animal com epilepsia idiopática e com uma aproximação clínica convencional. No segundo caso, também de um animal com epilepsia idiopática, para além de uma abordagem normal, efectuou-se ainda um estudo de imagiologia, tendo a TC se revelado normal. E finalmente o terceiro caso clínico, fez-se também um TC onde se identificou a presença de uma massa a nível da cavidade nasal, tendo sido classificado como epilepsia secundária ou sintomática. The word “epilepsy” originates from the Greek word epilepsy “epilambaneim”, meaning to be taken, seized or attacked. Epilepsy is a chronic neurological disorder, characterized by recurrent seizures, and involuntary, with or without loss of consciousness, and is the most common chronic neurological disorder in dogs, with an estimated prevalence of between 0,5 and 5,7 per cent. Epilepsy represents a heterogeneous disease consisting of diverse aetiologies, electrophysiological and behavioural seizure patterns, and responses to pharmacological intervention. As such, the pathogenesis of epilepsy is multifactorial. Most epileptic dogs are treated successfully for life, with the standard seizure suppressing drugs („„antiepi-leptic drugs‟‟) phenobarbitone and/or potassium bromide (KBr). However, in about 20–30% of treated dogs, seizures are poorly responsive to treatment with a combination of phenobarbitone and KBr. Increas-ing the dosage of phenobarbitone and KBr may improve seizure control but this is not always possible due to side-effects and toxicity. Furthermore, medical seizure management is frequently associated with considerable adverse effects, such that less than half of all dogs with epilepsy remain seizure-free without adverse effects from the medication. The selection of the three animals included in this dissection was based on their type of epilepsy and its diagnosis approach. The first clinical case chosen, was that of an animal with idiophatic epilepsy and a conventional clinical approach was undertaken. The second case was, also, of an animal with idiophatic epilepsy, and additional to the conventional clinical approach, the use of an imagiology technique was undert withaken, with the computed tomography (CT) showing nor-mal expected results. And finally in the third clinical study, a CT imaging was also undertaken, where a mass was identified in the nasal cavity, which was classified as secondary or symptomatic epilepsy.
- Published
- 2009