O presente trabalho analisa a sociedade de consumo sob a perspectiva do seriado televisivo de 1964, A Feiticeira, marco de um projeto político, social e econômico de vida, disseminado pelos Estados Unidos da América por meio de políticas de financiamento e culturais, de uma sociedade de consumidores compulsivos. Sob a ótica de Bauman será caracterizada essa sociedade que desagua em pessoas individualistas, degradadoras, sem um pensamento ambiental e sustentável. Com Beck demonstrar-se-á e as consequências advindas do modelo de consumo histórico e ainda presente na sociedade atual. Como resposta ao problema da sociedade de excessos e consumismo, o artigo retoma a filosofia ética epicurista e da alteridade para dirimir os efeitos trazidos por essa sociedade individualista evidenciado no sitcom e trazer uma ética social crítica ao modelo de consumo persistente. Utiliza-se a metodologia teórica-filosófica e o raciocínio dedutivo, por meio de pesquisas bibliográfica e documental. Conclui-se, pela possibilidade de um pensar ético epicurista e com alteridade no auxílio do pensar ambiental sustentável.