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Objetivo: avaliar a efetividade de intervenção hidroterapêutica com abordagem multidimensional na dor, fadiga e força muscular em mulheres com síndrome da fibromialgia (SFM). Método: Trata-se de um estudo de intervenção, descritivo de caráter exploratório com abordagem quantitativa, do qual participaram 103 indivíduos do sexo feminino, pareados por idade, distribuídos em três grupos: Grupo Intervenção SFM (29 pessoas), Grupo Controle SFM (34 pessoas) e Grupo Controle saudáveis (23 pessoas). Houve 17 desistências, das quais 6 do Grupo Controle SFM e 11 do Grupo Experimental SFM, na faixa etária de 25 a 60 anos. Os pacientes foram submetidos à hidroterapia em um período de 16 semanas. Resultados: De acordo com os dados apresentados neste trabalho, é possível observar que no tratamento dos pacientes com fibromialgia os exercícios resistidos trouxeram melhora significativa nos aspectos físicos no alívio da dor, na diminuição da fadiga global e na melhora na força muscular. Conclusão: Exercícios resistidos na hidroterapia, quando realizados de maneira contínua e sob orientação, têm efeito na melhora da dor, fadiga e força muscular em pacientes com diagnóstico de fibromialgia.

A síndrome da fibromialgia é complexa e a hidroterapia e os exercícios contido no método Pilates podem ser uma alternativa não farmacológico no tratamento destes pacientes. Objetivo: Avaliar os efeitos da hidroterapia e do método Pilates sobre a redução da dor, melhora da capacidade funcional e da qualidade do sono em pacientes com fibromialgia. Método: Estudo prospectivo no qual foram avaliados 80 pacientes do sexo feminino com diagnóstico clínico de SF, distribuídas aleatoriamente em dois grupos, o Grupo I realizava tratamento por meio da hidroterapia e o grupo II por meio do método Pilates. A dor foi avaliada por meio da EVA e da algometria, a qualidade de vida dos pacientes foi avaliada (QIF), qualidade do sono por meio (IQSP), o grau de sonolência durante oito atividades rotineiras por meio da escala de Epworth todos foram realizados antes e após tratamento. Resultados: 50 pacientes com SF fizeram parte do estudo, deste 30 foram para o GI e 20 para GII, média global da idade foi 50,8±12,5. Houve redução do impacto global da doença na vida dos pacientes de ambos os grupos. Ambos os grupos melhoraram igualmente qualidade do sono. Houve melhora da dor medida por ambos os métodos (p

Poliomyelitis is an infectious disease that can cause total paralysis. Furthermore, poliomyelitis survivors may develop new signs and symptoms, including muscular weakness and fatigue, years after the acute phase of the disease, i.e., post-polio syndrome (PPS). Thus, the objective was to compare the functional exercise capacity during maximal and submaximal exercises among individuals with polio sequelae (without PPS diagnosis), PPS, and a control group.Thirty individuals participated in three groups: a control group (CG, n = 10); a group of individuals with polio sequelae but without PPS diagnosis (PG, n = 10); and a PPS group (PPSG, n = 10). All participants underwent (i) a cardiopulmonary exercise test to determine their maximal oxygen uptake ([Formula: see text]) and (ii) a series of functional field tests (i.e., walking test, sit-to-stand test, and stair climbing test).[Formula: see text]OThe sequelae of paralytic poliomyelitis impair functional exercise capacity obtained from maximal and submaximal tests, especially in patients with PPS. Furthermore, submaximal variables appear to be more negatively impacted than maximal variables.

A Poliomielite Anterior Aguda deixou sequelas nos sobreviventes, fazendo-os necessitar de tratamentos contínuos, tornando-os possivelmente vulneráveis na Pandemia por Covid-19. Este trabalho objetiva analisar a prevalência dos fatores de risco para contrair o COVID-19 assim como, desenvolver a forma grave, entre os pacientes com Sequela de Poliomielite e Síndrome Pós Poliomielite(SPP). Foi realizado um estudo epidemiológico com um questionário online abordando questões epidemiológicas, de saúde física e psicoemocional. Para análise utilizou-se o Teste Qui-quadrado. Foram obtidas 383 respostas, divididas em: Sequela de Poliomielite (GP-49%;n=190) e SPP (GSPP-50,4%;n=193). O sexo Feminino e a faixa etária de 50-59 anos foram mais prevalentes em ambos os grupos. Os acometimentos mais frequentes foram a monoparesia (38,9%GP;21,7%GSPP), paraparesia (18,9%GP) e tetraparesia (16,6%GSPP). Quanto às comorbidades 37,4%GP e 37,3%GSPP relataram Hipercolesterolemia; 42,6% GP e 47,1% GSPP Hipertensão e 19,5% GP e 14,5% GSPP Diabetes. Nos aspectos físicos, 57,9% (GP) e 65,8% (GSPP) relataram piora na quarentena e 19,7% (GSPP) e 7,9% (GP) precisam de ajuda externa nas atividades. Os sobreviventes da Poliomielite se apresentam mais vulneráveis a contrair o COVID-19 assim como manifestar a forma grave da doença devido às suas condições físicas prévias e às comorbidades que apresentam.

A Síndrome Pós-poliomielite (SPP), tem como medida terapêutica a utilização de medicamentos para sua sintomatologia; porém, percebe-se também a utilização de diversos fármacos para outras morbidades. O artigo visou investigar o perfil farmacoterapêutico dos pacientes com SPP atendidos em nível ambulatorial num hospital terciário brasileiro, bem como, a prática de polifarmácia e sua associação com os indicadores demográficos e socioeconômicos, doenças crônicas e sintomas da SPP. Realizou-se um estudo descritivo com desenho transversal com 150 pacientes com diagnóstico de SPP, e por meio de um formulário obteve-se dados demográficos e socioeconômicos, clínicos e farmacoterapêuticos. A média de idade dos pacientes com SPP foi 53 anos; 74% do gênero feminino; 42,6% com 13 anos ou mais de estudo; 93,3% com renda econômica própria e 96% dos pacientes apresentaram outras morbidades, com média de 4 morbidades/paciente, sendo a Hipertensão Arterial a mais prevalente (45%). Os pacientes utilizaram até 14 medicamentos, com média de 5 medicamentos/paciente – presença de Polifarmácia (52%); 72,6% utilizavam medicamentos que atuam no sistema nervoso – maior prevalência de antidepressivos. Constatou-se pelo teste Chi-quadrado, associações estatísticas significativas p

Câncer é um conjunto de mais de cem doenças em que há um crescimento irregular de células que atacam órgão e tecidos, podendo se proliferar para outras regiões do corpo. Pacientes cujo câncer esteja avançado têm prognóstico de morte e passam pelo período da fase terminal da doença. Há necessidade de uma equipe multidisciplinar que atue para amenizar as necessidades físicas, psíquicas e espirituais de pacientes em fase terminal, as quais são atendidas mediante os cuidados paliativos até o fim da vida. O fisioterapeuta irá atuar na prevenção de complicações que possam aparecer, tanto as osteomioarticulares e respiratórias quanto por desuso que possam provocar danos físicos e funcionais. Objetivo: compreender o papel do fisioterapeuta nos cuidados paliativos e os recursos utilizados para melhoria de qualidade de vida do paciente oncológico em estado terminal. Método: o estudo consiste em uma revisão bibliográfica sistemática. Resultados: a fisioterapia irá atuar de forma interdisciplinar e integral em todos os níveis de atenção, promovendo saúde e recuperando a funcionalidade do indivíduo. Os recursos utilizados nos cuidados paliativos são eletroestimulação nervosa transcutânea (TENS), termoterapia superficial, cinesioterapia, massagem, mobilizações articulares, fortalecimento muscular, técnicas de higiene brônquica e, se necessário, ventilação mecânica. Conclusão: o assunto sobre cuidados paliativos e recursos que o fisioterapeuta utiliza para dar conforto ao paciente oncológico em fase terminal ainda é pouco discutido. Faz-se necessário que desde haja mais conhecimento de profissionais e estudantes de fisioterapia sobre a área, pois esta demanda maturidade profissional e estabilidade emocional do profissional.

The first International Classification of Diseases (ICD) was approved in 1893 and since then it has been periodically reviewed. The last, 10th revision (ICD-10), was approved in 1989. Since 1989, it was possible to update from ICD revisions, which did not happen before. The next revision (ICD-11) would probably be published in 2015. In 1989, mechanisms were established to update ICD-10, through the creation of the Morbidity Reference Group (MbRG) in 1997 and the Update and Revision Committee (URC) in 2000. The Morbidity Reference Group (MbRG) was created in 2007 to discuss in more detail the issues to update morbidity. A specific code in ICD was not included in the revision of ICD-10 in 1989 for the post-polio syndrome (PPS). However, the ICD new code G14 for PPS was included in ICD-10 since 2010.