Cristielle Larissa Sousa de Almeida, Alan Barros de Alencar, Eunice Lara dos Santos Cunha, Ailson Almeida Veloso Júnior, Genislaine Ferreira Pereira, Caio Heitor Vieira Melo, Anderson Bentes de Lima, José Benedito dos Santos Batista Neto, Herberth Rick Dos Santos Silva, and Benedito do Carmo Gomes Cantão
Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico dos pacientes de traumas ortopédicos pediátricos, que passaram por procedimento cirúrgico em um hospital de alta-média complexidade. Métodos: Trata-se de um estudo quantitativo epidemiológico, de caráter descritivo e corte transversal retrospectivo. A pesquisa contou com o registro de 643 pacientes ortopédicos pediátricos atendidos no hospital entre janeiro de 2017 a dezembro de 2018. Resultados: Acerca do sexo biológico, a maior parte dos pacientes constituiu-se de meninos (58,32%), enquanto meninas corresponderam a 41,68% dos casos. Quando separados por idade, o intervalo dominante foi composto por crianças de 5 – 12 anos (79,77%). Os membros superiores foram os mais afetados, com maior prevalência de fraturas de rádio, 216 (33,49%), seguido pelo acometimento do antebraço, associação entre os ossos rádio e ulna, do qual foram registrados 154 (23,88%) casos e 66 (10,24%) fraturas de úmero. Por conseguinte, acerca dos membros inferiores, os ossos mais afetados foram a tíbia com 51 (7,9%) casos e o fêmur com 35 (5,43%). Conclusão: O objetivo do estudo foi alcançado, sendo possível traçar o perfil epidemiológico dos pacientes pediátricos acometidos por traumas ortopédicos e atendidos na instituição, durante os anos de 2017 e 2018.