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No presente artigo se faz uma revisão das circunstâncias acadêmicas, institucionais e de algumas das transformações que vêm acontecendo até dar lugar à constituição da Associação de Psicologia Ambiental (PSICAMB) e seus primeiros anos. Junto a essa revisão, também foi dada atenção aos trabalhos apresentados nas doze jornadas e congressos bianuais que foram realizados até o momento atual. Para tanto, foi feita uma análise de conteúdo dos 1065 títulos coletados nesses eventos. No que diz respeito ao nível de participação se observa que este é cada vez mais alto tanto em número de trabalhos apresentados quanto de autores que os respaldam. Quanto à análise dos títulos, observou-se que as quinze categorias utilizadas se resumiam em cinco: aspectos teóricos, conceituais e metodológicos, meio construído, meio natural, a psicologia da conservação, riscos e desastres. Os resultados da análise mostram um alto volume em cada uma dessas categorias, exceto em meio natural, e se observa como com o passar dos anos tem sido dada mais atenção a uns temas que a outros

Conectividade com a Natureza (CNS) e Identidade Ambiental (EID) têm sido propostas para a incorporação do ambiente natural no próprio (self), no entanto, nenhuma informação conclusiva e disponível sobre o seu papel como preditores de comportamentos pró-ambientais. As respostas de 306 estudantes universitários a um questionário, composto por as duas escalas e uma de intenção de comportamento pró-ambiental (CPA) são discutidos. Para reduzir o efeito de desejabilidade social também foram feitas perguntas destinadas a medir o comprometimento dos participantes com atividades de informação e de conservação do meio ambiente, as respostas permitiu no desenvolvimento de um Indicador de Compromisso Pró-ambiental (ICP). Os resultados mostram que três fatores estão na base de CPA, que correspondem a comportamentos Ecologista, Campiste e Urbano. A estreita relação entre a conduta Ecologista e outras medidas é observada. Contribuição do EID e CNS para o estudo de CPA é discutidos

Background: Most studies focused on measuring environmental attitudes consider a one-dimension measure of pro/anti-environmentalism, such as NEP scale. Nevertheless, more recent research has shown that it seems more adequate to use a multidimensional approach when assessing complex relations among people and the natural environment, particularly on cultural basis. This paper aims to test the psychometric properties of the Multidimensional Environmental Concern Scale (MECS) and, in particular, its factorial invariance. Method: Two studies were conducted. The first one assessed factorial invariance using two different approaches (multiple group confirmatory factor analysis -- MGCFA, and alignment method) in a sample of 907 undergraduate students from Argentina, India, and Spain. A second study was conducted with 557 adults from Mexico and Spain, which also evaluated the criterion validity of the MECS' scores. Results: The results obtained allowed to assure an acceptable degree of invariance of the MECS among all countries, and in terms of gender (Studies 1 and 2), age and education level (Study 2). Conclusions: Results provide support for a multidimensional approach when studying the environmental concern, showing that the environmentalism presents different associations depending on the analysed country. A deep analysis on different conceptualization of environmentalism will be promoted. [ABSTRACT FROM AUTHOR]