6 results on '"Arte Atlântica"'
Search Results
2. Artes rupestres do Alto Minho
- Author
-
Bettencourt, Ana M. S. and Universidade do Minho
- Subjects
Humanidades::História e Arqueologia ,Arte Atlântica ,Arte Figurativa ,Pre-história Recente ,Arte rupestre ,Península Ibérica ,Arte Esquemática ,Noroeste de Portugal - Abstract
[Excerto] Introdução: No Noroeste da Ibéria são conhecidos dois grandes estilos de arte rupestre posteriores ao Paleolitico. A arte esquemática pintada ou gravada e a arte atlântica. anteriormente conhecida por arte Galaico-Portuguesa ou por Grupo 1 da Arte do Noroeste (Baptista 1983/1984) (Fig. i). A arte esquemática distribui-se por quase toda a Península Ibérica. embora seja pouco expressiva no litoral do Noroeste, é frequente, nas áreas mais interiores e montanhosas. Segundo inúmeros autores ter-se-ia expandidoduranteo Neolítico Antigo (6°/5° milénios e persistido até ao 3° ou 2° milénios a.C.) (Sanches 1992: Santos. 2008: Figueiredo. 2014. entre outros). Na sequência de alguns autores que defendem a necessidade de rever este grupo artistico gravado (Jorge. 1986: Alves e Reis. 2009) têm surgido propostas. ainda que embrionárias, de o subdividir em fases distintas (Cardoso. 2015: Cardoso e Bettencourt, 2015: Bettencourt. 2027a: 2017b). Nesse contexto foi colocada a hipótese da existência de uma arte esquemática antiga e de uma arte esquemática tardia (Bettencourt, 2017a: 2o17b) sendo a primeira inserivel no Neolítico e no Calcolitico (entre os 5° e o 3° milénios a.C.). e a segunda. na Idade do Bronze persistindo até à Idade do Ferro (2° e I° milénios a.C.). [...]
- Published
- 2021
3. Novos sítios de arte rupestre na bacia do rio Cávado, Noroeste de Portugal
- Author
-
Sampaio, Hugo Teotónio Pinho Aluai Gonçalves, Bettencourt, Ana M. S., and Universidade do Minho
- Subjects
Bacia do Cávado ,Diversidade estilística e cronológica ,Gravuras rupestres ,Humanidades::História e Arqueologia ,Arte Atlântica ,Arte rupestre ,Norte de Portugal ,Outras Artes - Abstract
São poucos os lugares de arte rupestre conhecidos na bacia do rio Cávado. Tornando-se crucial a divulgação de sítios inéditos, são apresentados novos dados relativos a lugares com gravuras rupestres no concelho de Barcelos, distrito de Braga. Considerado como a representação clássica de Arte Atlântica, o complexo da Quinta de Paranho conjuga círculos concêntricos, círculos segmentados e covinhas. Motivo raro nesta área geográfica, a representação de um possível equídeo, surge no corpo da capela de Santiago de Moldes. Por fim, em Campo de Moinhos ocorre a representação de outro raro motivo, uma mão com antebraço. Entre outras considerações, os dados revelam uma ampla tradição na gravação de afloramentos nesta área, entre a Pré- história Recente e a Proto-história ou mesmo época posterior. A presença de um equídeo, a sul da bacia do rio Lima, considerada a “fronteira” destas representações, permite colocar a hipótese de que a expansão deste tipo de motivos possa ter ocorrido de norte para sul, quiçá por via marítima., Este trabalho foi realizado no âmbito dos projetos Rota da Arte Rupestre do Noroeste. Um projeto de Turismo Cultural, desenvolvido no seio do Laboratório de Paisagem, Património e Território (Lab2PT), e Arte Rupestre do Noroeste Ibérico. Liminaridade e Heterotopia, apoiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia através da bolsa SFRH/BSAB/114296/2016., info:eu-repo/semantics/publishedVersion
- Published
- 2017
4. A arte atlântica do Monte de S. Romão (Guimarães) no contexto da arte rupestre pós-paleolítica da Bacia do Ave – Noroeste Português
- Author
-
Cardoso, Daniela Dolores Faria, Bettencourt, Ana Maria dos Santos, and Nash, George
- Subjects
Monte de S. Romão (Guimarães, Portugal) ,Arte atlântica ,903(469.112)(043) ,Arte rupestre - Abstract
Tese de Doutoramento em Quaternário, Materiais e Culturas Esta tese contribuiu para aumentar o conhecimento sobre a arte rupestre pós-paleolítica, de ar livre, no Noroeste de Portugal, nomeadamente na bacia do Ave. Aqui foram identificados dois grandes ciclos estilísticos: as Artes “Esquemática” e Atlântica, ambas da Pré-história; um terceiro ciclo com podomorfos e paletas, do Bronze Final/Ferro Inicial; um quarto ciclo com novos motivos circulares, do Ferro Recente/Romanização, e um quinto ciclo, com cruzes e pentagramas, das Idades Média ou Moderna. Foi ainda colocada a hipótese da existência de um ciclo paleolítico, com base no quadrúpede de Vinhas. Em termos da Arte Atlântica versus Arte “Esquemática” considerámos que as duas tradições ocuparam espaços distintos. A primeira concentrou-se a poente e a cotas inferiores enquanto a segunda ocorreu em áreas interiores e montanhosas, a nascente, a cotas superiores a 640 m. Na Arte Atlântica distinguimos duas fases, tendo a mais antiga composições circulares e reticulados e, a segunda, antropomorfos e zoomorfos. Também na Arte “Esquemática” temos igualmente uma primeira fase composta por motivos circulares e reticulados, seguida de uma fase com antropomorfos com toucado e /ou mãos grandes. Considerámos a Arte “Esquemática” mais antiga e herdeira da restante arte esquemática Ibérica e da arte megalítica, datável desde os finais do V aos finais do IV milénios a.C. Tivemos em conta que, na Arte Atlântica, o número de gravuras diminui de norte para sul, pelo que cremos, tal como vários autores, que corresponde a um fenómeno intrusivo no Noroeste Ibérico, tendo entrado ao longo da costa atlântica a partir dos finais do Neolítico, inícios do Calcolítico. Esse será o motivo da sua litoralidade e de, na sua fase inicial, conter símbolos da fase antiga da Arte “Esquemática”, num processo de assimilação em continuidade, de novas cosmologias. Aceitando que teriam coexistido, pelo menos no III milénio a.C., estes dois ciclos artísticos expressariam distintas cosmologias e diferentes formas de interação das populações com o espaço onde viviam. Para a Arte Atlântica, através do caso de estudo do Monte de S. Romão, foi possível colocar várias hipóteses a saber: que teria existido uma hierarquia de gravuras, interligadas entre si e com diferentes sentidos para as populações e destinados a distintas audiências; que muitos lugares gravados estão em vias naturais, mas também em lugares liminares (entre o vale e os cume dos montes, ou entre a terra e o céu) que cremos estruturantes na cosmologia das populações deste período; que pelo contexto espacial e por observações fenomenológicas, os recursos hídricos, os ciclos solar e das estações seriam também significantes na cosmogonia da Pré-história Recente. Finalmente que o simbolismo do Monte de S. Romão persistiu até hoje, embora através de adições e de narrativas que lhe foram sucessivamente adicionadas, alterando os seus sentidos originais. This dissertation contributes for the increase in the knowledge about post-Paleolithic rupestrian art, in outdoors, in the northwest of Portugal, namely in the Ave basin. In here there were identified two great stylistic cycles: the “Schematic” and Atlantic Arts, both from Prehistory; a third cycle with footprints and palettes, from Final Bronze/Initial Iron; a fourth cycle with new circular motifs, from Recent Iron/Romanization, and a fifth cycle, with crosses and pentagrams, from the Middle or Modern Ages. It was also approached the hypothesis of the existence of a Paleolithic cycle, based on the Vinhas quadruped. In terms of Atlantic Art versus “Schematic” Art we considered that both traditions occupied distinct spaces. The first one concentrated to the west and to inferior elevations while the second one occurred in interior and mountainous areas, to the east, and to superior elevations at 640 m. In the Atlantic Art we can distinguish two phases, having the oldest one circular compositions and reticulated figures and, the second one, anthropomorphics and zoomorphics. Also in the “Schematic” Art we have, likewise, a first phase composed by circular motifs and reticulated figures, followed by a phase with anthropomorphics with headdresses and/or large hands. We considered the “Schematic” Art the oldest and heir of the rest of the Iberian and megalithic art, dated from the end of the V to the end of the IV millennia b.C. We took in account that, in the Atlantic Art, the number of engravings lessens from north to south. Therefore we believe, as well as other several authors, that it is linked to an intrusive phenomenon in the Iberian Northwest, having entered along the Atlantic coast from the end of the Neolithic, and beginning of the Chalcolithic. That would be the reason for it being a coastal phenomenon and that, in its initial phase, contains symbols from the old phase of the “Schematic” Art, in a process of assimilation in continuity, of new cosmologies. Accepting that they had coexisted, at least in the III millennium b.C., these two artistic cycles would have expressed distinct cosmologies and different forms of interaction of the populations with the space where they lived. For the Atlantic Art, from the S. Romão Hill study case, it was possible to place several hypothesis to know: that there would have been an engravings hierarchy, interconnected between themselves and with different meanings to the populations and destined to distinguishable audiences; that many engraving sites are in natural pathways, but also in injunction places (between the vale and the mountaintop, or between the earth and the sky) that we believe are structuring in the cosmology of the populations of this period; that from the spatial context and phenomenological observations, the water resources, the solar and seasons cycles would have been also significant in the cosmology of the Recent Prehistory. Last that the symbolism of S. Romão Hill has endured until today, although through the additions and narratives that were successively added, changing their original meanings.
- Published
- 2015
5. Entre os montes e as águas : ensaio sobre a percepção dos limites na Pré-história da faixa costeira entre o Minho e o Lima (NW português)
- Author
-
Bettencourt, Ana M. S. and Universidade do Minho
- Subjects
Arte atlântica ,Simbolismo dos “lugares de limite” ,Northwest of Portugal ,Symbolism of the liminal places ,Fachada litoral entre o Lima e o Minho ,Noroeste de Portugal ,“Atlantic rock art” ,Coastal facade between Lima and Minho - Abstract
A plataforma litoral é relativamente estreita e delimitada por uma Arriba Fóssil com vertentes de pendor acentuado, sensivelmente paralela ao mar, sendo interrompida apenas no promontório de Montedor. Todas estas características provocam um efeito cénico e visual de profundo isolamento em relação ao relevo interior, apenas quebrado pelas fozes dos rios Minho, Âncora e Lima. Foi neste cenário com características impressivas entre o mar – a oeste (desconhecido e perigoso), a arriba fóssil – a este (de difícil acessibilidade e nos limites da terra e do céu) e o estuário dos rios (porta de entrada ou de saída para mundos insuspeitados) que as comunidades pré-históricas desenvolveram uma série de acções que culminaram na gravação de afloramentos com motivos de carácter zoomórfico ou circulares, designadas por “arte atlântica”, entre outras. A partir do inventário dessas gravuras, se bem que preliminar, da sua contextualização física e ambiental, assim como da maior ou menor complexidade dos motivos inscritos nas rochas e partindo do princípio de que elas materializam, em parte, o modo como as comunidades se implicaram e percepcionaram o mundo, esboçámos algumas hipóteses de trabalho que necessitam de uma maior base empírica para a sua futura confirmação. Em primeiro lugar considerámos que a “arte atlântica” e as acções que lhes são inerentes se parecem relacionar com o movimento das águas fluviais (desde as suas nascentes até à foz) e dos mares, e com os lugares liminares entre as águas, a terra e o céu, numa cosmovisão que daria especial relevo ao encontro destes diferentes elementos. Nesta perspectiva presumimos que as fozes e os estuários dos rios Minho e Lima teriam sido lugares de significação simbólica de grande importância colectiva por serem, simultaneamente, locais onde se encontram as águas dos mares com as dos rios e as águas com a terra. Considerámos, também, que todo a fachada litoral entre os rios Lima e Minho, terá sido um cenário igualmente relevante no universo simbólico das populações pré-históricas, tendo em conta a altitude dos maciços graníticos aí existentes e o facto de, nos seus cumes, existirem inúmeras nascentes que alimentam um grande número de linhas de águas que correm nas suas vertentes de forte pendente. De salientar que toda esta área é um lugar liminar de encontro entre a terra e o mar bastante estreito e isolado.Uma terceira hipótese equacionada foi a de que as gravuras no topo dos montes materializariam a importância cosmológica destes lugares, simultaneamente de nascentes e de limite entre a terra e o céu, talvez mais interditos em termos sociais do que os cenários com maior número de gravuras e localizados nas plataformas baixas e médias das vertentes. Estes representariam lugares de maior sociabilização, ritualização e celebração do mundo. Por fim, admitimos, na senda de R. Bradley, de que as comunidades que gravaram estes motivos seriam portadores de uma certa mobilidade, o que se adequaria bem com uma cosmovisão que parece privilegiar o percurso das águas e os diferentes lugares liminares no seio de uma região relativamente restrita, o que está de acordo com o que conhecemos para o Neolítico e o Calcolítico regional., The coastal platform is narrow and enclosed by a Fossil Cliff with abrupt slopes, roughly parallel to the sea, being interrupted only in the Montedor promontory. All these features lead to a scenic and visual effect of isolation in relation to the inner landscape, only broken by the mouths of the Minho, Lima and Âncora rivers. It was in this scenery with impressive features, between the sea – to the West (unknown and dangerous), the fossil cliff – to the East (with poor accessibility and in the border between earth and heaven) and the estuary of the river (port of entry or exit to unsuspected worlds) that the prehistoric communities developed a series of actions that culminated in the engraving of outcrops with zoomorphic or circular motifs, among others. From the preliminary inventory of these rock carvings, their physical and environmental context as well as the varying complexity of the motifs recorded, and assuming they materialize, in part, how the communities were involved and perceiving the world, we drew some working hypotheses that needs further empirical basis for future confirmation. First we thought that the “atlantic rock art” and actions associated with them seem to relate to the movement of river and sea and the liminal places between water, earth and sky. A worldview that would give special emphasis to the assemble of these different elements. With this in mind we felt that the mouths and estuaries of the Minho and Lima rivers would have been places of great symbolic and collective significance because they are both meeting places for the seas and rivers and for the waters with the land. We also consider that the entire coastal facade between the Minho and Lima rivers was a relevant scenery in the perception of the world, taking into account the altitude of the granite hills that exist there and the fact that, in their peaks, there are several springs that feed a large number of water lines that run across its strong pending. Note that this whole area, quite isolated, it’s a liminal place of encounter between land and sea. A third hypothesis argues that the rock carvings at the top of the hills materialize the cosmological importance of these places, of water sources and of the boundary between earth and sky, perhaps they were more socially forbidden than the scenarios with the highest number of rock carvings, located in low and middle slopes. These represent places of higher socialization, ritual and celebration of the world. Finally, we admit, just as R. Bradley, that communities that recorded these kind of images would carry a degree of mobility, which would fit well with a worldview that seems to favour the “route of the waters” and the different boundary places, which is consistent with what we know to the regional Neolithic and Chalcolithic.
- Published
- 2010
6. A arte atlântica do Crastoeiro (Norte de Portugal) : contextos e significados
- Author
-
Dinis, A. Pereira, Bettencourt, Ana M. S., and Universidade do Minho
- Subjects
Arte atlántica ,Edad del Hierro ,Contextos y significados de utilización y reutilización ,Calcolítico ,Norte de Portugal - Abstract
Basados en los resultados de las excavaciones arqueológicas realizadas en los complejos I y II del arte atlántico de Crastoeiro, localizados en el Monte de la Senhora da Graça y partiendo del supuesto de que los individuos no sólo viven en un espacio sino que también están inmersos o incorporados en el, este trabajo tiene como objetivo establecer algunas interpretaciones no sólo sobre la biografía de cada uno de estos loci, sino también, entender los diferentes procesos de interacción de las comunidades locales con el Monte da Senhora da Graça, especialmente aquellos que se relacionan con la elección, la construcción, la frecuencia y las acciones inherentes al uso de estos lugares que designamos arte rupestre.
- Published
- 2009
Catalog
Discovery Service for Jio Institute Digital Library
For full access to our library's resources, please sign in.