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Muito em breve a Inteligência Artificial (IA) tornar-se-á acessível ao ponto de pegar num programa, condicionado por normativa, área, sistemas construtivos, orçamento ou outras especificidades e propor uma variedade infinita de tipologias combinadas com volumetria e alçados, expressando diferentes opções estéticas, decorrentes, por exemplo, da encomenda ser no centro histórico de Guimarães ou na praia de Troia. Como em tantos outros momentos de inovação tecnológica a questão que se coloca será antecipar o «acidente» intrínseco à Inteligência Artificial, do mesmo modo, como nos lembra Paul Virílio, que à invenção do barco estava intrínseco o naufrágio – que não existia antes do barco. Decidimos levar esta questão ao ChatGTP (Chat Generative Pre-trained Transformer), no decorrer de uma agradável conversa com o «robô virtual» da OpenAI. Falou-se de arquitetura e sustentabilidade, alterações climáticas, capitalismo, autoria, e outros assuntos, sempre respondidos de forma diplomática, salvaguardando várias abordagens, no âmbito do politicamente correto. Num segundo momento, decidimos testar a capacidade de a Inteligência Artificial produzir imagens. Acriticamente, recorremos ao manifesto Ecomodernista (2015) por este representar uma visão otimista do desenvolvimento tecnológico como solução para os problemas relacionados com o ambiente e as alterações climáticas (...)

Este "projecto específico para um cliente genérico" foi desenvolvido em 2019 no âmbito da participação na exposição O Mar é a Nossa Terra (Garagem Sul, Centro Cultural de Belém), A construção de molhes, barras ou pontões na costa portuguesa tem sido justificada pela necessidade de garantir a navegabilidade na foz dos rios ou a segurança de embarcações em portos de abrigo. Os molhes, têm também sido usados para deter a erosão da costa, sobretudo em zonas cuja urbanização se aproximou demasiado do mar. Mas há um paradoxo nisto: por vezes a erosão é provocada precisamente pela construção de molhes, tornando-se simultaneamente solução e problema – um encadeamento exponencial, que tende a fazer crescer a dimensão dos molhes ao longo dos tempos sem nunca, verdadeiramente, resolver o problema de raiz.

Quase tudo o que hoje defendemos como medidas sustentáveis já tinha sido pensado (e mediatizado) nos anos 70. Não sendo os danos ecológicos provocados pelos seres humanos uma novidade, pergunta-se então: o que continua a falhar?, Museu da Cidade - Câmara Municipal do Porto

texto disponível também em inglês, Capítulo do livro In Conflict (pepresentação portuguesa na 17ª Bienal de Veneza) dedicado ao projecto da Nova Aldeia da Luz (projetada pelos arquitetos Ana Luísa Rodrigues, João Francisco Figueira, José Miguel Rodrigues, Miguel Fareleira e Pedro Bandeira) centrado nas questões relativas oa processo de participação.

Os bombeiros voluntários, frequentemente expostos a riscos consideráveis e específicos da sua atividade, podem comprometer o seu bem-estar e saúde. Pelo facto de a grande maioria destes não ter a atividade de bombeiro como a sua atividade profissional principal não são alvo de um estudo e acompanhamento da sua saúde ocupacional. Assim, o estudo pretende responder à questão: Qual é a importância da aplicação de um programa de saúde ocupacional nos corpos de bombeiros? Foi realizado um estudo descritivo-correlacional, aplicado a todos os bombeiros voluntários dos corpos de bombeiros do distrito de Aveiro, com o objetivo de compreender a necessidade da implementação de um programa de saúde ocupacional nos corpos de bombeiros, bem como da promoção da saúde e prevenção da doença. Numa amostra de 420 participantes que preencheram o questionário de avaliação pessoal verificou-se uma incapacidade de meios e respostas pelos corpos de bombeiros para garantir este acompanhamento e vigilância da saúde ocupacional ou qualquer tipo de sensibilização para a adoção de comportamentos saudáveis. Este diagnóstico possibilita ajudar os decisores, nomeadamente os comandantes dos corpos de bombeiros, a delinear um plano para promover o acompanhamento da saúde ocupacional dos seus operacionais, garantindo assim a sua efetividade, baixo absentismo e menor necessidade de substituição em operações de proteção e socorro info:eu-repo/semantics/publishedVersion

Publicação bilingue (português e inglês)., Começamos este artigo com uma fotomontagem de Guimarães: um objeto moderno (a Casa “Avião” de 1947, projetada pelo arquiteto Delfim Fernandes de Amorim) em confronto com um objeto antigo (a reconstituição da Muralha da Vila Baixa de Guimarães, do século XIV, concluída por D. Dinis no lugar onde existiu). Esta imagem da autoria de Luís Leite (arquiteto, EAUM 2020) é uma bela ucronia que servirá de ilustração ao paradoxo que proponho pensar: aquilo que lemos como património, hoje, foi resultado de continuidade, mas também de ruturas e conflitos. Teremos nós, hoje, a mesma liberdade e coragem para pensar a cidade com o mesmo grau de complexidade e contradição?

Luís Ferreira Alves (1938) é sobejamente conhecido como fotógrafo de arquitetura, tendo acompanhado profissionalmente e desde 1982 o percurso de Pedro Ramalho, Fernando Távora, Álvaro Siza, Souto de Moura e tantos outros arquitetos, de várias gerações, que gravitam à volta do Porto. O reconhecimento público do seu percurso profissional levou a Ordem dos Arquitetos, em 2013, a atribuir-lhe o título de Membro Honorário. Mas dizer que Luís Ferreira Alves é um fotografo de arquitetura é evidentemente pouco. O trabalho de Luís Ferreira Alves não se restringe a uma categoria, é um trabalho amplo, diverso, que exprime diferentes interesses e uma cultura vasta e atenta ao que se passa em redor e mais além...

Nos últimos anos, têm surgido em algumas das grandes cidades europeias e norte-americanas exemplos de habitação coletiva que procuram ser uma alternativa ao sector privado e especulativo, mas também ao modelo da habitação social, herdado do estado-providência, e dependente exclusivamente do financiamento do sector público. Sob a forma de cooperativa ou fundação, encontramos três iniciativas que exprimem a procura de novas tipologias de habitação coletiva direcionada no sentido de uma construção/processo participada e da partilha de espaços comuns.

Publicação em livro, passados dois anos de apresentação de artigo em congresso com mesmo nome, em Paris., No discurso de agradecimento por ocasião da atribuição da medalha de L’Academie d’Architecture de France (Paris, 2010) Eduardo Souto de Moura descreveu os seus primeiros anos do curso de arquitetura na Escola Superior de Belas Artes do Porto (no início dos anos 70), como um curso centrado nas ciências sociais (sociologia, antropologia, estruturalismo…) fortemente influenciado por uma ideologia marxista. Neste contexto o ensino da arquitetura, era entendido como uma síntese das disciplinas analíticas e o desenho (no sentido de projeto mas também linguagem) era menosprezado ou considerado reacionário. A arquitetura era para muitos considerada uma prática burguesa representativa dos poderes instituídos e contra-revolucionários. Portugal vivia a chamada “Primavera Marcelista” (1968-1970) na transição desejada e difícil entre o Estado Novo (um regime autoritário de Salazar com quase cinco décadas) e a Revolução democrática de Abril de 1974, protagonizada pelo Movimento das Forças Armadas. Apesar de vigorar ainda um regime de censura nestes anos que antecederam a Revolução, não foi impedida a publicação das primeiras edições portuguesas de A Desobediência Civil de Henry David Thoreau (1972) ou da Sociedade do Espetáculo de Guy Debord (1972) (neste caso por se considerar demasiado densa, filosófica e consequentemente inofensivo para as massas) . Sob influência do Maio de 68, viveu-se um ambiente de contestação estudantil pela defesa de uma restruturação da universidade e pela democratização do ensino e, sem pudor, contestou-se o regime e a guerra nas ex-colónias. Esta revolta teve o seu apogeu em abril de 1969 na Universidade de Coimbra gerando uma crise académica sem precedentes (manifestações, alunos suspensos, presos, escolas encerradas e um expressivo boicote aos exames). Nos corredores da universidade circulava a tradução policopiada Da Miséria no Meio Estudantil (Mustapha Khayati, 1966). O Curso de Arquitetura no Porto, viveu igual período de contestação estudantil, conseguindo reivindicar, ainda que por breves momentos (1970-73) um “regime experimental” de ensino..., Apoio tradução LAB2PT (Universidade do Minho)

Edição Espacio Jhannia Castro (porto) em colaboração com o Centre Photographie (Genève), O último parágrafo do livro Simulacres et Simulation de Jean Baudrillard, poderia ter dado início ao projecto The Potemkin Village de Gregor Sailer – uma viagem por vários países em torno de paisagens urbanas e arquiteturas artificiais – campos de treino militar nos Estados Unidos da América, réplicas de edifícios europeus construídos na China, pistas de teste de veículos na Suécia, entre outros. O testemunho fotográfico desta fabricação de uma realidade “falsa” não deixará de evocar o mundo das aparências em que vivemos no dia-a-dia, numa sociedade do espetáculo em que “tudo o que era diretamente vivido se afastou numa representação”, para citar Guy Debord., Tradução com apoio do Lab2PT (Universidade do Minho)

Livro desenvolvido em paralelo com a exposição Pedagogy of the Streets: Porto 1977 exibida na galeria Mishkin (Baruch College) em Nova Iorque de 14 de Março a 9 de Maio de 2019., Texto sobre o contexto político-social e e o contexto arquitectónico que influenciou as actividades pedagógicas de Elvira Leite desenvolvidas na rua do bairro da Sé do Porto na segunda metade da década de 70., Apoio das Belas Artes do Porto e da Fundação Calouste Gulbenkian, info:eu-repo/semantics/publishedVersion

Versão bilingue, português e inglês, Texto desenvolvido no âmbito da exposição Fast Forward (Mês da Arquitectura da Maia) comissariada por Andreia Garcia. Trata o tema do património, numa visão relativista, evocando a nostalgia do presente num futuro longínquo., info:eu-repo/semantics/publishedVersion

A consequence of the international recognition of “Portuguese architecture” mainly built around two Pritzker prizes and a School – the Porto School - was media’s attention over an extended consensus, structured on the idea of continuity, as if critiquing the ruptures promoted by the modern movement still made sense. While this laudatory consensus over the “Portuguese architecture” presents itself as quite useful and, above all, exportable, it also represents an opportunistic simplification that seems to favour a deceiving moment of peace rather than the vigorous debate post-modernist critique knew how to embrace (on behalf of eclecticism) and also, paradoxically, dispose of (by accepting relativism). We should probably begin by saying that Fala can be easily seen in two different ways: abroad they are associated with a certain continuity within the Portuguese architecture; in Portugal they are seen as disruptive, not to say unloved., tradução financiada pelo LAB2PT da UM

Mestrado em Ciências Empresariais A indústria hoteleira em Portugal está a trabalhar num mercado de grandes mudanças, devido ao avanço das novas tecnologias. As empresas dependem da capacidade dos gestores para se modernizarem e obterem ferramentas / tecnologias que permitam ganhar vantagens competitivas e assim conseguirem acompanhar as exigências do mercado. O objetivo deste relatório, para além de descrever as tarefas realizadas ao longo do estágio, bem como as competências adquiridas e sugestões de melhorias, passa também pela proposta de implementação de um sistema de auxílio ao departamento administrativo e financeiro do hotel. A proposta de implementação do sistema Voxel-BavelEbiling, surgiu da própria necessidade enquanto estagiário e da observação durante o estágio da necessidade de agilizar, organizar e, de certa forma facilitar o trabalho à equipa do departamento administrativo e financeiro do hotel. The hospitality industry in Portugal is working in a marketplace of great changes due to the advance of the new technologies. The companies depend on the ability of managers to modernize and obtain tools / technologies that allow to gain competitive advantage and keep in pace with the market demands. The purpose of this report, in addition to describing the tasks performed throughout the internship and the skills acquired and suggestions of improvement, involves the proposal of implementation of a system of assistance to the hotel's administrative and financial department. The proposal to implement the Voxel-BavelEbiling system, comes up of the own need as a trainee and from the observation during the internship of the need to simplify, organize in a way to facilitate the work of the team of the hotel's administrative and financial department. info:eu-repo/semantics/publishedVersion

Texto sobre a arquitectura do edifício do Instituto de Inovação e Investigação em Saúde (I3S), projectado por Serôdio e Furtado Arquitectos, no Porto. Edição de Eduardo Souto de Moura com fotografia de Luís Ferreira Alves., info:eu-repo/semantics/publishedVersion

Versão bilingue francês/inglês em livro a publicar, Lors de son discours de remerciement à l’occasion de la remise de la médaille de L’Académie d’Architecture de France (Paris, 2010) Eduardo Souto de Moura décrivit ses premières années du cours d’architecture à l’École Supérieure des Beaux-Arts de Porto (au début des années 70), comme un cours centré sur les sciences sociales (sociologie, anthropologie, structuralisme…) et fortement influencé par l’idéologie marxiste. Dans ce contexte, l’enseignement de l’architecture était considéré comme une synthèse des disciplines analytiques, et le dessin (dans le sens de projet mais aussi de langage) était méprisé ou encore considéré comme réactionnaire. L’architecture était pour beaucoup associée à une pratique bourgeoise représentative du pouvoir en place et contre-révolutionnaire. Le Portugal vivait alors ce qu’on a appelé la “Primavera Marcelista” (1968-1970) , durant la transition désirée et difficile entre l’Estado Novo (le régime autoritaire de Salazar pendant presque cinq décennies) et la Révolution démocratique d’avril 1974, menée par le Mouvement des Forces Armées. Bien que le régime de censure fût toujours en place dans ces années qui précédèrent la révolution, celui-ci n’empêcha pas la publication des premières éditions portugaises de La Désobéissance civile de Henry David Thoreau (1972) ou de La Société du spectacle de Guy Debord (1972) (cette dernière étant considérée comme trop dense et trop philosophique et par conséquent inoffensive pour les masse) . Sous l’influence de Mai 68, l’ambiance était à la contestation étudiante, aux revendications pour la restructuration de l’université et pour la démocratisation de l’enseignement et, sans réserve, le régime et la guerre dans les ex-colonies étaient contestés. Cette révolte connut son apogée en avril 1969 à l’Université de Coimbra, engendrant une crise académique sans précédent (manifestations, étudiants exclus, emprisonnés, écoles fermées et important boycotte des examens). Dans les couloirs des universités, circulait la traduction polycopiée de De la misère en milieu étudiant (Mustapha Khayati, 1966). Le Cours d’Architecture de Porto vécut aussi une période marquée par la contestation étudiante, qui parviendra à revendiquer, bien que pour une courte période (1970-73), un “régime expérimental” de l’enseignement basé sur un système paritaire entre professeurs et étudiants au niveau de la gestion mais aussi de l´évaluation. Ce “régime expérimental” fut caractérisé par l’absence de structure basée sur les années scolaires en faveur de l’organisation thématique des cours. Il reposait sur l’évaluation continue et les absences n’étaient pas prises en compte. Loin d’être considéré comme consensuel, il était décrit de la manière suivante dans un pamphlet distribué aux nouveaux étudiants à la rentrée de 1973 : “en architecture il n’y a pas d’absences, presque pas de cours, pas de professeurs, pas de matières. En cours on discute avec les professeurs qui existent” . Décrite comme une période chaotique, l’enseignement s’est fait entre la politique et la pratique, entre la table du café et la planche à dessin dans l’atelier du professeur., In his acceptance speech on the occasion of the attribution of a medal by L’Academie d’Architecture de France (Paris, 2010), Eduardo Souto de Moura described the first years of the course of Architecture at the School of Fine Arts of Porto (early 1970’s), as being based on social sciences (sociology, anthropology, structuralism…), heavily influenced by a Marxist ideology. In such a context, the teaching of architecture was perceived as a synthesis of analytical disciplines, and drawing (as design project as well as a language) was undervalued or seen as reactionary. For many, it was nothing but a bourgeois practice which represented the ruling powers. Portugal was going through the so-called “Primavera Marcelista” (1968-1970) , the long wanted and hard transition from Estado Novo (New State) (Salazar’s almost five decades long authoritarian regime) to the democratic Revolution in April 1974, led by the MFA (Armed Forces Movement). Even though there was still censorship in the years preceding the Revolution, there was no attempt to prevent the publication of the first Portuguese editions of “Civil Disobedience”, by Henri David Thoreau (1972), or Guy Debord’s “The Society of Spectacle” (1972) (in this case because it was considered too dense, philosophical and, hence, harmless for the masses) . Under the influence of May 1968, there was a vibe of contestation starred by students, who fought for the restructuring of the university and the democratisation of education, and, quite brazenly, against the regime and war on the former colonies. This rebellion was at its peak in April 1969 at the University of Coimbra, where it generated an unprecedented academic crisis (demonstrations, students being suspended, arrested, schools being closed and a blatant boycott of exams). The photocopied translation of “On the poverty of Student Life” (Mustapha Khayati, 1966) circulated in the corridors of the university. The Course of Architecture in Porto went through a similar period of student contestation, having been able to claim, even if briefly (1970-73), an educational “experimental regime” based on a teacher-student as equals system both at management and assessment level. This “experimental regime” was characterised by the lack of a structure based on school years, rather on behalf of a theme-based course organisation. There was continuous assessment and no register of absences. Far from being consensual, it was described as follows in a leaflet handed out to newcomers during the school year of 1973-74: “in architecture, there are no absences, not many classes, no teachers, no subject matters. During classes you talk to the available teachers”. Described as a chaotic period, teaching happened between politics and practice, at the café table and the drawing board at the teacher’s office., info:eu-repo/semantics/acceptedVersion

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Power / Architecture presents a series of projects based on current and extreme syntheses of comprehensive and complex world-views, which enables mapping a network of powers that align, intersect, inflect and diverge from each other. Collective power, ordaining power, economic power, technological power, ritual power, cultural power, media power and domestic power are being discussed in the book. Against this backdrop the issue of counter power is examined. Power and architecture are fundamental to the question of how contemporary society and architecture work together. Since power lacks a comprehensive logic, coherence and instrumentalization capability, the question refers both to the autonomous powers of the architectural forms as well as to a set of external powers represented through architecture. Through eight essays by various contributors, along with images, drawings and documents, the book renders visible a set of entities, informal conventions, stakeholders and means involved in the creation of architecture; that is, the dynamics of the collective that ceaselessly tests the architectural composition of the common world., info:eu-repo/semantics/publishedVersion

Um artigo sobre a importância da forma num tempo crítico da forma., info:eu-repo/semantics/publishedVersion

Esta colecção procura construir um mapa afectivo de viagens singulares realizadas por personagens reconhecidas da cultura arquitectónica. Um roteiro pelos vários continentes, mas também pelo universo dos autores. Neste livro, Pedro Bandeira leva-nos numa viagem pelo deserto norte-americano até Arcosanti, a cidade de Paolo Soleri. Num relato sobre a experiência de percorrer de carro o interior americano, evitando as cidades e "coleccionando parques naturais e desertos", Pedro Bandeira vagueia entre o deserto e o significado da viagem. No caminho, encontra Arcosanti, explorando a cidade experimental isolada no Arizona, revelando-a nos negativos do filme preto e branco do filme Kodak 35mm, descobrindo o nível de pormenor da arquitectura de Soleri, "capaz de domesticar as diversas volumetrias de betão-armado", mas também a "informalidade pragmática" com que o tempo e a comunidade que lá vive ocuparam o lugar., info:eu-repo/semantics/publishedVersion

Qual o papel dos concursos de arquitetura na transformação da sociedade portuguesa no último século? Organizado em secções temáticas, este livro colige um manancial de informação que resulta da exposição Arquitetura em Concurso: Percurso Crítico pela Modernidade Portuguesa. Através de uma seleção criteriosa, faz uma abordagem panorâmica do que foram as propostas dos arquitetos e as escolhas dos júris. Assim, a partir de textos de enquadramento e de ensaios originais, esta obra constrói uma nova interpretação histórica da profissão e apresenta uma reflexão crítica sobre a prática disciplinar. Se o livro torna evidente a transformação dos meios de representação e dos modos de trabalho dos arquitetos, a sua leitura permite confirmar que os concursos não só serviram para escolher as soluções de projeto mais adequadas para muitas circunstâncias, como também impulsionaram práticas de projeto originais e constituíram momentos de confronto entre diferentes compreensões do que é a arquitetura. Ao longo da meia centena de exemplos convocados, recorda-se o impacto que as escolhas dos júris tiveram na construção da paisagem, na renovação da habitação, na configuração da cidade, na perceção do território e na sua infraestruturação, na representação nacional, na afirmação de instituições, na conquista do espaço público, nos novos espaços de lazer, na consolidação da cultura, na preservação do património, na qualificação da educação, na afirmação da profissão. Enfim, este trabalho demonstra que os concursos, quando bem organizados, são uma forma privilegiada de decidir entre os vários caminhos possíveis para transformar o mundo., info:eu-repo/semantics/publishedVersion

Livro de resumos das comunicações no colóquio REGISTOS DE MODERNIDADE. ARQUITETURA E FOTOGRAFIA, realizado na ESAP no âmbito do Seminário 4.2 do Mestrado Integrado em Arquitetura em colaboração com a Secção Autónoma de Teoria e História e o Centro de estudos Arnaldo Araújo da ESAP -projeto ESAP/2015/P20/SATH. Inclui resumos das seguintes comunicações: Teófilo Rego, a "Escola do Porto" e a cidade - Maria Helena Maia; Fotografar para os Arquitetos: hipóteses de enquadramento - Alexandra Trevisan; Uma ideia de paisagem na acção da HICA. Da transformação à perceção - César Machado Moreira; As Exposições Magnas - Referência e função na concepção da exposição Arquitetura Moderna no Arquivo Teófilo Rego - Inês Azevedo e Joana Mateus; Fotografia e "déjà vu" na cultura arquitetónica - Pedro Bandeira; Rogério de Azevedo fotografado por Teófilo Rego - Jorge Cunha Pimentel; Fotografia e descoberta da arquitetura vernacular - Alexandra Cardoso. info:eu-repo/semantics/publishedVersion

This article proposes a reflection on the excess and the redundancy inherent to the production of images that build the architectural visual culture today. Departing from the French expression "déjà vu" as metaphor and travel as a learning process, this article also addresses the legitimacy of the image between ethics and aesthetics based on the experience of the author´s architectural and a photographic practice., PTDC/ ATP-AQI/4805/2012 - FCOMP-01-0124-FEDER-028054, info:eu-repo/semantics/publishedVersion

artigo sobre proposta de relocalização da Ponte D. Maria Pia no Porto, info:eu-repo/semantics/publishedVersion

[Excerto] O cuidado que os arquitetos depositam na comunicação visual dos projetos e das suas obras, expresso quer no desenho de tradição beaux-arts, na fotomontagem, na fotografia ou na renderização digital, não é recente. No seu propósito, as imagens de arquitetura procuram, para além de consolidar as certezas do projeto, comunicá-lo a um público mais alargado. Num mundo imensamente mediatizado, o investimento na comunicação visual é cada vez mais um estímulo e um desafio, onde a competitividade incentivou a profissionalização da produção das imagens. [...], [Excerpt] It is not recent the care that architects lay on the visual communication of their works and projects, a care expressed either in the beaux-arts tradition of the drawings, photomontage, photography or digital rendering. In any case, the architectural images try, beyond consolidating the certainties of the project, to communicate them to a wider audience. On an immensely mediated world, investment in visual communication is becoming more and more a stimulus and a challenge where competitiveness enhances a more professional attitude towards the production of images. [...], FCTMEC através de fundos nacionais e quando aplicável do cofinanciamento do FEDER, no âmbito do novo acordo de parceria PT2020., DVM Group, info:eu-repo/semantics/publishedVersion

Photographs, newspaper cuttings, postcards, drawings, and slides: on entering the studio of Eduardo Souto de Moura, winner of the Pritzker Prize 2011, one is confronted with a variety of images on the walls that engage in a dialogue. How do these photos, drawings, and illustrations impact his design practice? What is the relationship between the image and the completed building? Floating Images: Eduardo Souto de Moura’s Wall Atlas uses this question as an opportunity to examine the architect’s visual universe. He has added images from his extensive collection of drawings and project sketches and reorganized them in this atlas. Complex relationships are formed between the individual illustrations and projects. Essays by Pedro Bandeira, Eduardo Souto de Moura, Diogo Seixas Lopes, and Philip Ursprung round off the publication and provide a contextualization in terms of the history of art and images., info:eu-repo/semantics/publishedVersion

[Extrato] Começamos com uma contradição, escrevemos palavras num livro que só deveria conter imagens. Um livro que esteve para ser um Atlas, ambição desmesurada de uma colecção imaginada infinita.

Publicado no final de 2014 pelo Ministério da Integração Nacional, o livro é resultado da tese de doutorado vencedora da segunda edição do Prêmio Celso Furtado: homenagem a Rômulo de Almeida – 2012, na categoria Produção do Conhecimento Acadêmico – Doutorado, defendida junto ao Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Um dos objetivos do Prêmio, instituído pelo Ministério, é “estimular o debate e a produção acadêmica sobre o desenvolvimento regional...

Artigo também disponível em português nas páginas 164-166 da mesma publicação, Artigo sobre a relação entre práticas performativas e a precariedade do trabalho versus a questão da forma e da perenidade. Artigo publicado originalmente no Jornal Homeland relativo a Representação Oficial Portuguesa na 14ª Biennale di Venezia, info:eu-repo/semantics/publishedVersion

Reflexão sobre autoria e compromisso no âmbito da prática do escritório Pitágoras., info:eu-repo/semantics/publishedVersion

Este artigo, desenvolvido a partir de tese de mestrado (UPC - Barcelona) propõe uma reflexão sobre a Internacional Situacionista, info:eu-repo/semantics/publishedVersion

texto bilingue PT/EN, Projecto concebido no âmbito da programação de Guimarães Capital Europeia da Cultura, a "Máquina Romântica" é pretexto para se pensar a paisagem industrial., Fundação Cidade Guimarães, info:eu-repo/semantics/publishedVersion

Com o subtítulo “A Cidade Imperfeita e a Fazer”, este segundo volume de Os Tempos das Formas continua a sequência temática do primeiro. Em dois capítulos, Governabilidades e Regulações (Capítulo III) e Cidade por Partes e Cidade Extensiva (Capítulo IV), é apresentada uma selecção de escritos de Nuno Portas realizados entre 1975 e 2012. A sequência de leituras proposta não é cronológica. Com ela deverá torna-se claro o posicionamento de Nuno Portas acerca de muitos temas que têm estado associados à acção sobre o território, e revela-se as razões das permanências e das transformações que, no discurso e na prática sempre ocorrem. Cada capítulo apresenta-se como um percurso. Enquanto o Capítulo III percorre o caminho das Regiões-Plano ao Plano de Pormenor, o Capítulo IV sai da cidade em direcção ao Portugal Urbano. Para o leitor, o percurso sugerido pode, logo na primeira leitura, ser perturbado pelo carácter imbricado dos temas que informam o território. O posicionamento de Nuno Portas, profundamente propositivo e interventivo, obriga-o a um genuíno interesse em aproveitar o presente e a sua crise, vislumbrando aí um momento interessante para pensar no que amanhã vamos fazer. Talvez por esse motivo, é significativo o número de textos escritos após a publicação, em 2005, do primeiro volume., info:eu-repo/semantics/publishedVersion

edição bilingue português e inglês, Livro catálogo (225 páginas) da exposição Missão Fotográfica: Paisagem Transgénica comissariada por Pedro Bandeira e Paulo Catrica no âmbito de Guimarães Capital Europeia da Cultura., info:eu-repo/semantics/publishedVersion

Catálogo resultado do Seminário Internacional sobre imagens de arquitectura e de espaço público que teve lugar na FAUP em 2010, Evento comissariado por Pedro Leão Neto e Pedro Bandeira., info:eu-repo/semantics/publishedVersion

A primeira casa-elefante de que há registo foi construída em 1881, na cidade que hoje se chama Margate, em New Jersey, Estados Unidos da América. O edifício, com estrutura de madeira, media quase vinte metros de altura. Construído por James Lafferty Jr., auxiliado pelo arquiteto William Free, tinha como objetivo criar, num terreno arenoso e de difícil acesso, um chamativo para um negócio imobiliário.