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Em 09 de julho de 2020 ocorreu uma inundação no rio Taquari-Antas, classificada como de magnitude extrema e categorizada até o primeiro semestre de 2023, como sendo a maior inundação registrada nos municípios de Muçum, Encantado e Roca Sales e a quinta maior inundação registrada na série histórica dos municípios de Lajeado e Estrela, cidades localizadas no Vale do Taquari, Rio Grande do Sul. A inundação registrada em 05 de setembro de 2023 na bacia Taquari-Antas, com mais de 50 mortes, diversas cidades destruídas, prejuízos bilionários e com ampla repercussão nacional e a inundação de 19 de novembro de 2023, representaram eventos de inundação com magnitudes ainda maiores e serão alvos de publicações subsequentes, não estando contemplado no presente estudo. O objetivo do trabalho foi caracterizar o referido evento de inundação ocorrido em 09 de julho de 2020, realizar a retromodelagem hidrodinâmica e a simulação da mancha de inundação durante o nível máximo em Lajeado. As informações da precipitação foram sistematizadas de 25 estações pluviométricas do portal do Hidroweb, enquanto as informações sobre vazão foram coletadas das estações fluviométricas localizadas em Muçum e Encantado. A modelagem foi organizada no HEC-RAS no modelo 1D, considerando o regime de escoamento permanente. Os resultados indicaram que o evento de inundação foi precedido por 337,3 mm de precipitação média acumulada em 240 horas, 210,4 mm nas 72 horas anteriores e 116,5 mm no dia anterior da inundação. As chuvas registradas na bacia hidrográfica resultaram em uma vazão estimada de 14.938,54 m³/s em Encantado e de uma vazão modelada de 18.100,00 m³/s em Lajeado. Em Encantado, o nível do rio Taquari subiu 18,77 m, inundando os terrenos até a cota de 48,04 m, enquanto em Lajeado, o rio subiu 14,39 m, sendo aferida a cota de inundação de 27,39 m pelo sistema de monitoramento SACE. Os resultados da simulação da mancha de inundação em Lajeado foram satisfatórios e fidedignos com os pontos de validação marcados em campo com GPS durante o nível mais alto da inundação.

Alterations in the myelination of the cerebral cortex may underlie abnormal cortical function in a variety of brain diseases. Here, we describe a technique for investigating changes in intracortical myelin in clinical populations on the basis of cortical thickness measurements with magnetic resonance imaging (MRI) at 3 Tesla. For this, we separately compute the thickness of the shallower, lightly myelinated portion of the cortex and its deeper, heavily myelinated portion (referred to herein as unmyelinated and myelinated cortex respectively). Our expectation is that the thickness of the myelinated cortex will be a specific biomarker for disruptions in myeloarchitecture. We show representative atlases of total cortical thickness, T, unmyelinated cortical thickness, G, and myelinated cortical thickness, M, for a healthy group of 20 female subjects. We further demonstrate myelinated cortical thickness measurements in a preliminary clinical study of 10 bipolar disorder type-I subjects and 10 healthy controls, and report significant decreases in the middle frontal gyrus in T, G, and M in the disorder, with the largest percentage change occurring in M. This study highlights the potential of myelinated cortical thickness measurements for investigating intracortical myelin involvement in brain disease at clinically relevant field strengths and resolutions.

RESUMO Inundações ribeirinhas ocasionadas por cheias históricas, como, por exemplo, no ano de 2010 na bacia hidrográfica do rio Mundaú (entre os estados de Alagoas e Pernambuco), promovem danos de grandes proporções. O objetivo deste trabalho foi propor um mapeamento de áreas inundáveis no município de Rio Largo (Alagoas), bacia hidrográfica do Mundaú, através de acoplamento “off-line” de modelos hidrológico/hidráulico (MGB-IPH/HEC-RAS), considerando eventos de cheias extremas com diferentes tempos de retorno de vazão. Foi utilizada uma parametrização voltada para eventos extremos de cheia no modelo hidrológico, utilizando como entrada dados de chuva para diferentes tempos de retorno. A calibração e validação do modelo hidrológico foi adequada em áreas de drenagem superiores a 1.500 km2, o que não foi verificado em áreas de drenagem próximas a nascentes, as quais possuem geologia e tipo e cobertura do solo que propiciam escoamentos superficiais. O modelo hidráulico indicou boa correspondência com os dados pontuais das marcas de cheia do ano de 2010 em áreas rurais e urbanas perto do curso d’água (R2 = 0,99; RMSE = 1,41 m e CV (RMSE) = 0,04). Entretanto, em áreas urbanas distantes do rio, houve uma superestimação, assinalando a necessidade do uso de Modelos Digitais de Superfície mais detalhados. Eventos de cheia com tempo de retorno acima de 50 anos possuem grande potencial de danos (inundação acima de 0,46 km2 na área urbana). Este estudo indicou o uso de modelos acoplados foi viável para representar o mapeamento de áreas inundáveis, quando não é possível realizar uma análise de frequência local de vazões para subsidiar o modelo hidráulico.

Although giant viruses have existed for millennia and possibly exerted great evolutionary influence in their environment. Their presence has only been noticed by virologists recently with the discovery of Acanthamoeba polyphaga mimivirus in 2003. Its virion with a diameter of 500 nm and its genome larger than 1 Mpb shattered preconceived standards of what a virus is and triggered world-wide prospection studies. Thanks to these investigations many giant virus families were discovered, each with its own morphological peculiarities and genomes ranging from 0.4 to 2.5 Mpb that possibly encode more than 400 viral proteins. This review aims to present the morphological diversity, the different aspects observed in host-virus interactions during replication, as well as the techniques utilized during their investigation., (Copyright © 2021. Published by Elsevier B.V.)

The Amazon is responsible for approximately 40% of the American tegumentary leishmaniasis (ATL) in Brazil. Herein the sustained presence of ATL in Manaus, the largest settlement in the Amazon, was investigated. Records of notification of historic cases, and data from cases prospectively enrolled in the Tropical Medicine Foundation of the Amazonas State were used. Geographic coordinates of prospective patients' living sites were used to detect inner-city clusters of ATL. Infecting Leishmania species was determined by polymerase chain reaction. Among prospectively enrolled subjects, 94.8% were infected with Leishmania (Viannia) guyanensis, 76.7% were male, 30.2% were 0-20 years old, and 69.8% had an urban residence. Historic cases showed a profile similar to that of prospectively enrolled subjects. Several clusters of ATL, widely distributed within the city of Manaus, could be detected. In conclusion, there was a high frequency of disease in young age groups and cases clustered in urban neighborhoods. It cannot be determined from these data whether transmission of these cases occurred within or outside the city of Manaus., (© The American Society of Tropical Medicine and Hygiene.)