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O objetivo desse trabalho foi avaliar o uso do ácido trans-ferúlico (ATF) na maturação in vitro de oócitos e na produção in vitro de embriões ovinos. Para isso, oócitos foram divididos em cinco grupos de tratamento: o grupo controle (CON), no qual oócitos foram imersos em meio sem utilização de antioxidantes, já no grupo cisteamina (CIS), os oócitos foram inclusos no mesmo meio do grupo CON, mas contendo 100µM de cisteamina como fonte antioxidante; nos grupos ATF10, ATF50 e ATF100, os oócitos foram inclusos no mesmo meio do grupo CON, mas contendo 10µM, 50µM e 100µM de ácido trans-ferúlico, respectivamente. A maturação in vitro (MIV) foi realizada por 24h, a 38,5°C, com 5% de dióxido de carbono (CO2). Em seguida, foi realizada a fecundação in vitro (FIV), seguido de cultivo in vitro (CIV) dos presumíveis zigotos, o qual ocorreu em meio fluido sintético de oviduto (SOF) com 2mg/mL de albumina sérica bovina (BSA), sendo avaliada a taxa de estruturas clivadas após 48h de cultivo. Os dados foram apresentados em porcentagem e foi utilizado o teste de Qui-quadrado no software Epi Info®. Os resultados foram considerados significativos quando p?0,05. Foi possível observar que em relação a taxa de expansão o AFT100 se mostrou superior ao ATF10, CIS e CON (95,3%; 76,7%; 79,1%; 81,4%). Para grau de expansão das células do cumulus, número de presumíveis zigotos e número de estruturas clivadas, não houve diferença significativa entre os grupos com ácido trans-ferúlico (ATF10, ATF50 e ATF100) e cisteamina (CIS). Sendo possível concluir que o ácido trans-ferúlico é uma alternativa à cisteamina como agente antioxidante no meio de maturação in vitro de oócitos ovinos.