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Este trabalho tem o objetivo de analisar se existem diferenças na classificação da condição da superfície de um pavimento flexível rodoviário utilizando o Levantamento Visual Contínuo (LVC) e o Índice de Gravidade Global (IGG). Selecionou-se um trecho de em uma rodovia revestida com Concreto Asfáltico, visando a avaliação dos custos associados a cada classificação. Dada a exigência de um tempo maior para obtenção do IGG, a análise foi limitada a esse trecho. Os resultados revelaram divergências nas classificações e nos custos dos métodos nos segmentos iniciais da rodovia. Concluiu-se que o LVC ofereceu resultados melhores que o IGG, atribuíveis à subjetividade inerente à avaliação humana. Além disso, notou-se que os dois métodos se complementam na análise funcional de pavimentos rodoviários.

A avaliação da superfície de pavimentos rodoviários, realizada por meio da análise visual dos defeitos, é um instrumento fundamental na elaboração de projetos de manutenção e reabilitação. No entanto, em alguns casos, a classificação pode apresentar diferenças significativas dependendo do segmento e do método utilizado. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho consistiu em avaliar as diferenças de classificação da condição de superfície de um pavimento flexível rodoviário, por meio do Levantamento Visual Contínuo (LVC) e do Índice de Gravidade Global (IGG). Para o estudo, foi escolhido um trecho de 2 km de uma rodovia federal no estado do Ceará para os quais foram aplicados os métodos supramencionados. Os resultados evidenciaram que apenas um dos segmentos apresentou classificação Ótimo no LVC. Além disso constatou-se que cerca de 50% dos segmentos estão em estado Ruim e Péssimo, havendo disparidade na classificação entre os métodos nos trechos iniciais. Observou-se que o LVC tende a apresentar melhores resultados que o IGG em decorrência, dentre outros aspectos, da subjetividade do fator humano.