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Abstract Background Occupational biomonitoring is essential for assessing health risks linked to workplace exposures. The use of ‘omics’ technologies, such as metabolomics and proteomics, has become crucial in detecting subtle biological alterations induced by occupational hazards, thereby opening novel avenues for biomarker discovery. Aims This systematic review aims to evaluate the application of metabolomics and proteomics in occupational health. Methods Following the PRISMA guidelines, we conducted a comprehensive search on PubMed, Scopus, and Web of Science for original human studies that use metabolomics or proteomics to assess occupational exposure biomarkers. The risk of bias was assessed by adapting the Cochrane Collaboration tool and the Newcastle-Ottawa Quality Assessment Scale. Results Of 2311 initially identified articles, 85 met the eligibility criteria. These studies were mainly conducted in China, Europe, and the United States of America, covering a wide range of occupational exposures. The findings revealed that metabolomics and proteomics approaches effectively identified biomarkers related to chemical, physical, biomechanical, and psychosocial hazards. Analytical methods varied, with mass spectrometry-based techniques emerging as the most prevalent. The risk of bias was generally low to moderate, with specific concerns about exposure measurement and confounding factors. Conclusions Integrating metabolomics and proteomics in occupational health biomonitoring significantly advances our understanding of exposure effects and facilitates the development of personalized preventive interventions. However, challenges remain regarding the complexity of data analysis, biomarker specificity, and the translation of findings into preventive measures. Future research should focus on longitudinal studies and biomarker validation across diverse populations to improve the reliability and applicability of occupational health interventions.

Introdução: A 11 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde declarou a doença provocada pelo novo coronavírus uma pandemia. As medidas de prevenção, nomeadamente, o uso apropriado de equipamento de proteção individual e a higienização das mãos, são essenciais na diminuição da transmissibilidade. Os profissionais de saúde têm particular indicação para o seu uso e para o aumento da frequência e duração da lavagem e desinfeção das mãos. Estas medidas estão associadas a um maior risco de desenvolvimento de patologias cutâneas como a dermatite de contacto e a exacerbação de lesões cutâneas pré-existentes, tais como a acne e a dermatite seborreica. O objetivo deste artigo é apresentar uma descrição das principais lesões cutâneas, e salientar o papel da dermatologia ocupacional e medidas preventivas. Métodos: Foi realizada uma pesquisa na PubMed e incluídas orientações de organizações como a Direção-Geral da Saúde e a Organização Mundial da Saúde. Resultados: As principais patologias cutâneas observadas nos profissionais de saúde ao longo da pandemia associam-se à higienização das mãos e à utilização de equipamentos de proteção individual, consistindo, sucintamente, em eczema das mãos, dermatite de contacto induzida por máscaras, dermatite de contacto irritativa por traumatismo do equipamento de proteção individual, queilite e exacerbação de condições pré-existentes como acne e dermatite seborreica. A prevenção e o reconhecimento atempado das dermatites associadas ao uso de equipamento de proteção individual e ao reforço da higiene das mãos são fundamentais para otimizar o desempenho laboral e a segurança dos profissionais de saúde e maximizar a adesão às medidas preventivas. Conclusão: A proteção da saúde e da segurança dos profissionais de saúde constitui uma medida essencial no combate da pandemia, pelo que a Medicina do Trabalho assume um papel fundamental, atuando a nível da prevenção da doença e promoção da saúde, por exemplo, através da realização de sessões de educação e orientação das várias patologias cutâneas associadas ao trabalho, maximizando o bem-estar do trabalhador.