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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) COVID-19 pandemic overloaded health system around the world due to high number of hospitalized patients. In many cases the disease severity can demand intensive unit care orothraqueal intubation included to maintain life. Neurological symptoms were reported in subjects with COVID-19, however, the physiopathology about how coronavírus infects the Nervous Central System (NCS) is not well established. Endothelium dysfunction is one pathway that can explain changes in Cerebrovascular Hemodynamic (CVH). The compensatory capacity to maintain intracranial volumes as result from pressure alteration is knowledge as Intracranial Compliance (ICC) and can help to understand the COVID-19 action on NCS. Thus the aim of this study is to characterize ICC in patients intubated and non-intubated with COVID-19. Methods: This is a multicenter observational study which enrolled intubated and non-intubated patients with COVID-19 within 14 days onset and until 72h from hospital admission. Two control groups were also monitored (one control under Orothraqueal Intubation [OTI] and other with healthy subjects). ICC monitoring was performed by Brain4Care’s non-invasive sensor, positioned on temporal bone. ICP wave morphology was evaluated using its 3 peaks: P1 (systolic pulse); P2 (vascular pulse) and P3 (aortic valve closure). In physiological conditions this relation is characterized by P1 > P2 > P3. The ICC monitoring occured once during 60 minutes. and we used P2/P1 and Time To Peak (TTP) ratio as outcome. An independent T test was used to compare COVID-19 OTI with COVID-19 non-OTI, COVID-19 OTI with control OTI and, COVID-19 non-OTI with healthy control group. Results: 78 subjects were enrolled in this study and divided in 4 groups: 1) COVID-19 OTI (n = 15); 2) COVID-19 non-OTI (n = 24); 3) OTI control (n = 15) and 4) healthy control (n = 24). The COVID-19 OTI showed to have a bigger average of P2/P1 ratio when it was compared to COVID-19 non-OTI and TTP ratio than OTI control group. Both non-intubated group had no difference between them. Conclusion: Individuals with COVID-19 under invasive mechanical ventilation appears to have an ICC impairment. A pandemia de COVID-19 sobrecarregou os sistemas de saúde ao redor do mundo pelo grande número de pessoas hospitalizadas. Em muitos casos, a gravidade da doença demanda por cuidados intensivos, sendo a intubação necessária para a manutenção da vida. Parte das pessoas com COVID-19 apresentam sintomas neurológicos, mas a fisiopatologia da infecção no sistema nervoso central (SNC) não é completamente estabelecida. A disfunção endotelial, presente naqueles acometidos pela COVID-19, é um potencial mecanismo relacionado a mudanças na hemodinâmica cerebrovascular. A capacidade compensatória de manutenção dos volumes intracranianos em decorrência de variações de pressão é chamada de complacência intracraniana (CIC) e pode auxiliar a compreender se o SNC pode ser afetado de acordo com a gravidade da doença, através de sua monitorização. Desta forma, o objetivo deste estudo foi caracterizar a CIC em pacientes com COVID-19 intubados e não intubados. Metodologia: Trata-se de um estudo multicêntrico e observacional que incluiu pacientes com COVID-19 e intubação orotraqueal (IOT) e não intubados com até 14 dias de sintomas e até 72h de admissão hospitalar. Foram incluídos ainda dois grupos controles, um intubado sem COVID-19 e um saudável. A monitorização da pressão intracraniana (PIC) ocorreu de forma não invasiva com um sensor desenvolvido pela BrainCare posicionado no osso temporal. A morfologia da onda da PIC foi avaliada pelos seus 3 picos: P1 (pico sistólico), P2 (repercussão vascular) e P3 (fechamento da válvula aórtica). Em condições fisiológicas essa relação se dá por P1> P2 > P3. A avaliação da morfologia da CIC ocorreu em um único momento por até 60 minutos e utilizamos como variáveis de desfecho a relação P2/P1 e de Time To Peak (TTP). Um test T independente foi utilizado para comparação dos grupos COVID-19 VMI e COVID-19 não VMI, COVID-19 VMI e controle VMI e, por fim, os grupos COVID-19 não VMI e controle saudável. Resultados: Setenta e oito indivíduos foram incluídos e divididos em 4 grupos: 1) COVID-19 VMI (n=15); 2) COVID-19 não VMI (n=24); 3) Controle VMI (n=15); e 4) Saudável (n=24). O grupo COVID-19 VMI mostrou um aumento da relação P2/P1 quando comparado ao grupo COVID-19 não VMI, além de um TTP significativamente maior do que o grupo controle VMI. Não houve diferenças para P2/P1 ou TTP entre os grupos não intubados. Conclusão: A CIC parece estar alterada em indivíduos intubados com COVID-19. 88887507807202000