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Editorial

O artigo analisa as distribuições desiguais das rendas oriundas da exploração do petróleo no Brasil e parte da hipótese de que há uma luta interna entre as classes dominantes que reitera preceitos das desigualdades territoriais e regionais e da dominação social. As lutas de poder pela apropriação destas rendas concentradas na região Sudeste do Brasil, principalmente no Rio de Janeiro e, em menor medida, em São Paulo e no Espírito Santo, em detrimento dos outros estados e municípios do país, lançam mão de estratégias que impõem um recorte legítimo do território como forma de convencimento coletivo. Estas disputas se acentuaram com a descoberta, na primeira década dos anos 2000, de grandes reservas petrolíferas na camada geológica do pré-sal nas bacias de Campos e de Santos. Elas tiveram como consequência a elaboração de novos marcos regulatórios, entre os anos 2010 e 2013, que procuraram efetuar uma distribuição mais equitativa dessas rendas e que não foram de fato implementados. Interrogamos, entre outros aspectos, qual o sentido de se ter estados e municípios que reivindicam uma preponderância e, portanto, uma “soberania” sobre estes recursos, uma vez que eles constitucionalmente são definidos como um “bem comum” da União e, por conseguinte, deveriam irrigar de maneira igualitária todo o seu território.

Tradução da entrevista em francês publicada no Magazine Diacritik em 22 de abril de 2021 e realizada por Alexis Pelletier com Haud Guéguen, Pierre Sauvêtre e Christian Laval, três dos quatro autores (o outro autor é Pierre Dardot) do livro A escolha da guerra civil. Uma outra história do neoliberalismo, publicado em francês por Lux Éditeur em abril de 2021 e que será lançado em breve no Brasil pela editora Elefante.

Editorial

Resenhas dos livros: - Geografia histórica do Rio de Janeiro (1502-1700). Mauricio de Abreu - A cidade no Brasil. Antonio Risério - Para entender O Capital. David Harvey

Tabela de Acesso de Artigos atualizada em 02/07/2013

DOI: 10.7147/GEO6.1013

O livro Por uma Geografia dos espaços vividos, estruturado em oito capítulos, reúne reflexões e experiências, articuladas ao longo dos últimos anos, em aulas e pesquisas no Departamento de Geografia da Universidade Federal da Bahia (UFBA), instituição na qual atua o autor como professor e pesquisador desde 1996

Trata-se de entrevista publicada em três partes, respectivamente nos números 1, 2 e 3 da revista Geografares de 2000 a 2002.

Entrevista realizada por mim mesmo e pelo professor Arthur Tavares Valverde da Universidade Estadual do Vale do Acaraú (UVA) de Sobral (CE) no dia 23 de julho de 2002, em João Pessoa (PB), durante o XIII Encontro Nacional de Geografia e publicada no número 3 da revista Geografares em junho de 2002. A revista dava continuidade assim à realização de entrevistas com importantes geógrafos, buscando retratar a história do pensamento geográfico.

Floriano Godinho de Oliveira, Leandro Dias Oliveira, Regina Helena Tunes e Roberto Moraes (Organizadores). Espaço e economia. Geografia econômica e a economia política. Rio de Janeiro: Consequência, 2019.

Editorial

Alvaro Ferreira, João Rua e Regia Célia de Mattos (Organizadores). Produção do espaço. Emancipação social, o comum e a “verdadeira democracia”. Rio de Janeiro: Consequência, 2019. Esta

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Ruy Moreira. Espaço, corpo do tempo. A construção geográfica da sociedade. Rio de Janeiro: Consequência, 2019.

Conselho editorial

Roberto Moraes Pessanha. A “indústria” dos fundos financeiros. Potência, estratégias e mobilidade no capitalismo contemporâneo. Rio de Janeiro: Consequência, 2019.

Texto traduzido livremente do original em inglês: Space, knowledge and power: Foucault and geography (páginas 41 a 64).Editado por Jeremy W. Crampton e Stuart Elden. Ashgate Publishing Limited, 2007. Os textos aqui agrupados correspondem às respostas de geógrafos anglo-saxões efetuadas trinta anos depois às questões formuladas por Foucault à revista Hérodote (Abril-junho, segundo trimestre de 1977, n.6, p.3-39). Essas questões e respostas de Foucault datando de 1977 e traduzidas estão sendo publicadas nesse mesmo número da Geografares. Dentre essas respostas à Foucault com trinta anos de intervalo, há notadamente um texto de David Harvey. Desse modo, podemos avaliar as diferentes recepções e comentários às questões e à obra de Michel Foucault, feitas com trinta anos de intervalo por geógrafos de matrizes teóricas distintas.

Esse texto foi traduzido livremente do original em francês da Revista Hérodote, abril-junho, segundo trimestre de 1977, n.6, p.3-39, por Ana Maria Leite de Barros e teve revisão técnica de Cláudio Luiz Zanotelli. A versão original da revista foi obtida de gallica.bnf.fr/Bibliothèque Nationale de France. Trata-se de texto inédito em português. Ele é o prosseguimento lógico do primeiro dialogo estabelecido entre Foucault e os geógrafos que gravitavam entorno da Revista Herodote fundada por Yves Lacoste. Em efeito, no primeiro número de revista Hérodote, primeiro trimestre de 1976, janeiro-março, esse geógrafos apresentaram questões a Michel Foucault que as respondeu e a entrevista foi publicada nesse mesmo número (p.71-85). Essa entrevista com Michel Foucault foi traduzida no Brasil por Roberto Machado e Angela Loureiro de Souza e publicada dentre outros artigos no livro Microfísica do poder em capitulo intitulado Sobre Geografia, (Michel Foucault, Microfísica do poder, p.153-166, Rio de Janeiro: Graal, 1999 [ primeira edição em português 1979]. O dialogo ora apresentado prolonga o debate, pois desta feita é Foucault que endereça questões os geógrafos. São inúmeros geógrafos que respondem às questões, dentre eles Milton Santos, Jean-Bernard Racine e Claude Raffestin.

Tabela de Acessos

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Vincent Berdoulay. A escola francesa de Geografia. Uma abordagem contextual. Tradução de Oswaldo Bueno Amorim Filho. São Paulo: Editora Perspectiva, 2017 [Edição original 2008].

Paulo Cesar da Costa Gomes. Quadros geográficos. Uma forma de ver, uma forma de pensar. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2017.

Resenha do livro Atlas do Brasil.

Resenha do livro Geografia Urbana critica. Teoria e método.

Dissertações defendidas até o dia 11/12/2017 no PPGG da UFES

Resenha do livro Por uma Geografia libertária

Pareceristas da Edição

Resenha do livro Comum: Ensaio sobre a revolução no século XX

Conselho Editorial

Editorial da Edição nº 23

Lista de Acessos da Revista Geografares

Cidades Sitiadas: o novo Urbanismo Militar Autor: Stephen Graham

Listas de Pareceristas da Edição

Tabela de Acessos

Resenhas dos livros: Commun. La révolution au XXI siècle. Ensaio de Pierre Dardot e Christian Laval. Editora La Découverte, Paris, 2014, 593 p., A diversidade da Geografia brasileira. Escalas e dimensões da análise e da ação. Rio de Janeiro: Editora Consequência, 2016, 543 p.

Pareceristas da Edição

Conselho Editorial

Editorial

Tabela de acessos (08/08/2016)

Dissertações 2014

Tabela de acessos

Editorial

Dissertações defendidas no Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal do Espírito Santo em 2015

Resenhas dos livros: Maria Encarnação Beltrão Sposito e Eda Maria Góes. Espaços fechados e cidades. Insegurança urbana e fragmentação socioespacial. Editora Unesp, 2013. Ana Fani Alesandro Carlos organiza o livro Crise urbana, publicado na Editora Contexto, 2015. Carmen Bellet, Everaldo S. Melazzo, M. Encarnação B. Sposito e Josep M. Lopp são os editores do livro Urbanização, produção e consumo em cidades médias/intermediárias. Livro editado pela Universidade de Lleida e UNESP de Presidente Prudente, 2015. Alvaro Ferreira, João Rua e Regina Célia de Mattos organizam o livro Desafios da metropolização do espaço editado pela Consequência, 2015. Christophe Bonneuil e Jean-Baptiste Fressoz. L’evénement anthropocène. Seuil, Paris, 2015.

Pareceristas que realizaram a avaliação dos artigos da presente edição.

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