The implementation of a system based on conventional medicine involves high investment, generating difficulties in implementing the system in countries with fragile economies and, consequently, with serious public health problems. To minimize the public health problem in the world, the World Health Organization (WHO) created guidelines for the implementation of public policies, integrative and complementary health protocols, based on knowledge of popular culture, with low cost, enabling global access to health. The objective of the study is to understand the implementation and effectiveness of integrative and complementary health practices (PICS) by the SUS, including contractual aspects with supplementary health operators. This is a qualitative study, which adopted as methodology the explanatory review of the literature and judicial decisions of the Courts of Justice of São Paulo (TJSP) and Minas Gerais (TJMG). The Brazilian constitutional system has adopted citizens' access to comprehensive health as a fundamental right, therefore, comprehensiveness is not limited to conventional medicine care. Integrative and complementary medicine works on the person's physical, mental and intellectual well-being. Of the 5,570 Brazilian municipalities, 77.15% have the provision of PICS in the primary care network of the Unified Health System, however, the implementation of the system presents problems of training and partiality of offer, requiring the enactment of specific legislation so that the PICS are also adopted by supplementary health. The TJSP and TJMG, in cases of judicialization, have issued decisions determining the cost, by the health plans, of treatments based on PICS. La implementación de un sistema basado en la medicina convencional implica una alta inversión, generando dificultades en la implementación del sistema en países con economías frágiles y, en consecuencia, con graves problemas de salud pública. Para minimizar el problema de salud pública en el mundo, la Organización Mundial de la Salud (OMS) creó lineamientos para la implementación de políticas públicas, protocolos de salud integradores y complementarios, basados en el conocimiento de la cultura popular, con bajo costo, que permitan el acceso global a la salud. El objetivo del estudio es comprender la implementación y la efectividad de las prácticas de salud integrativas y complementarias (PICS) por parte del SUS, incluidos los aspectos contractuales con los operadores de salud complementarios. Se trata de un estudio cualitativo, que adoptó como metodología la revisión explicativa de la literatura y decisiones judiciales de los Tribunales de Justicia de São Paulo (TJSP) y Minas Gerais (TJMG). El sistema constitucional brasileño ha adoptado el acceso de los ciudadanos a la salud integral como un derecho fundamental, por lo tanto, la integralidad no se limita a la atención de la medicina convencional. La medicina integrativa y complementaria trabaja sobre el bienestar físico, mental e intelectual de la persona. De los 5.570 municipios brasileños, 77,15% tienen provisión de PICS en la red de atención primaria del Sistema Único de Salud, sin embargo, la implantación del sistema presenta problemas de capacitación y parcialidad de oferta, requiriendo la promulgación de legislación específica para que el PICS también son adoptados por la salud complementaria. El TJSP y el TJMG, en casos de judicialización, han dictado sentencias determinando el costo, por parte de los planes de salud, de tratamientos basados en el PICS. A implantação de um sistema baseado em medicina convencional envolve elevado investimento, gerando dificuldades de implantação do sistema em países com economias frágeis e, consequentemente com sérios problemas de saúde pública. Para minimizar o problema de saúde pública no mundo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) criou orientação de implantação de políticas públicas protocolos integrativos e complementares de saúde fundado em conhecimentos da cultura popular, com baixo custo viabilizando o acesso mundial a saúde. O objetivo do estudo é compreender a implantação e a efetivação das práticas integrativa e complementar a saúde (PICS) pelo SUS, inclusive sobre os aspectos contratuais com as operadoras de saúde suplementar. Trata-se de estudo qualitativo, que adotou como metodologia a revisão explicativa da literatura e de decisões judiciais dos Tribunais de Justiça de São Paulo (TJSP) e de Minas Gerais (TJMG). O sistema constitucional brasileiro adotou como direito fundamental o acesso dos cidadãos a saúde integral, portanto, a integralidade não se limita aos cuidados da medicina convencional. A medicina integrativa e complementar atua no bem-estar, físico, mental e intelectual da pessoa. Dos 5.570 municípios brasileiros 77,15% tem a oferta de PICS na rede de atenção primária do Sistema Único de Saúde, no entanto, a efetivação do sistema apresenta problemas de capacitação e parcialidade de oferta, necessitado da edição de uma legislação específica para que as PICS sejam adotadas também pela saúde suplementar. Os TJSP e TJMG, em casos de judicialização, tem proferido decisões determinando o custeio, pelos planos de saúde, de tratamentos baseados em PICS.