Submitted by Débora Rodrigues Jozala (debora.jozala@unesp.br) on 2020-12-18T00:50:23Z No. of bitstreams: 1 VERSÃO FINAL - REPOSITÓRIO.pdf: 2831172 bytes, checksum: 9813f0b7cd1687a2e25acd180497e56a (MD5) Approved for entry into archive by Tais de Almeida (tais.almeida@unesp.br) on 2020-12-21T16:56:29Z (GMT) No. of bitstreams: 1 jozala_dr_dr_bot.pdf: 2831172 bytes, checksum: 9813f0b7cd1687a2e25acd180497e56a (MD5) Made available in DSpace on 2020-12-21T16:56:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 jozala_dr_dr_bot.pdf: 2831172 bytes, checksum: 9813f0b7cd1687a2e25acd180497e56a (MD5) Previous issue date: 2020-12-15 Introdução: apesar de haver rotina de realização de biópsias nas endoscopias digestivas pediátricas, patologias duodenais nas crianças receberam pouca atenção em estudos da literatura. Um dos achados macroscópicos relativamente comuns na prática endoscópica nas crianças é a ocorrência de pontos brancos na mucosa duodenal. Não há estudo na literatura que aborde a relação destes pontos brancos e seus aspectos anatomopatológicos com as diversas patologias em pacientes pediátricos. Objetivo: pesquisar concordância entre a presença de pontos brancos no duodeno com as informações clínicas e com achados histopatológicos. Metodologia: estudo observacional, retrospectivo, tipo caso-controle, a partir da análise de laudos de exames e revisão de lâminas de biópsias duodenais de pacientes de 0 a 18 anos, submetidos a endoscopias digestivas altas no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HC-FMB-UNESP), de janeiro de 2012 a maio de 2019. Foram selecionados pacientes com laudos endoscópicos de pontos brancos em duodeno e analisaram-se possíveis concordâncias em relação aos achados histopatológicos e indicações clínicas dos exames destes pacientes, pareados com controles de exames endoscópicos sem a presença de pontos brancos. Resultados: foram incluídos no estudo laudos de 137 pacientes com pontos brancos no duodeno e 132 pacientes sem alterações em duodeno no exame endoscópico. Houve mínima concordância entre o achado de pontos brancos e alterações histopatológicas (k=0,055). Não houve influência da indicação clínica dos exames endoscópicos no achado de pontos brancos e alterações histopatológicas. As alterações histológicas mais encontradas dentre pacientes com pontos brancos foram acúmulos linfoides, duodenite crônica com eosinófilos e linfocitose intraepitelial. Quase metade da amostra total de pacientes (49,8%), dos dois grupos, apresentou alterações histopatológicas, sendo que, destes, 46,3% apresentavam macroscopia sem alterações. Conclusão: não houve concordância entre presença de pontos brancos em duodeno e indicação clínica e achados histopatológicos específicos. Introduction: Despite existing a routine of performing biopsies in pediatric digestive endoscopies, children's duodenal pathologies have received little attention in literature studies. One of the relatively common macroscopic findings in endoscopic practice in children is the presence of white spots on the duodenal mucosa. No study in the literature addresses these white spots' relationships and their anatomopathological aspects with the different pediatric patients' different pathologies. Objective: Investigate the agreement between white spots in the duodenum with clinical information and histopathological findings. Methodology: an observational, retrospective case-control study, based on the analysis of endoscopies reports and revision of duodenal biopsies of patients from 0 to 18 years old, at the Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HC-FMB-UNESP), from January 2012 to May 2019. Patients with endoscopic reports of white spots in the duodenum were selected, and possible concordances were analyzed related to the histopathological findings and clinical indications of endoscopies, paired with reports of patients without the presence of white spots. Results: reports of 137 patients with white spots in the duodenum and 132 patients without changes in the duodenum on the endoscopic examination were included in the study. There was a minimal agreement between the finding of white spots and histopathological changes (k = 0.055). There was no influence of the clinical indication of endoscopic exams on the finding of white spots and histopathological changes. The most common histological changes found in patients with white spots were lymphoid accumulations, chronic duodenitis with eosinophils, and intraepithelial lymphocytosis. Almost half of the total sample of patients (49.8%) of both groups had histopathological changes, and 46.3% had normal macroscopy. Conclusion: there was no agreement between white spots in the duodenum and clinical indication or specific histopathological findings.