Londoño, Nora Helena, Agudelo, Diana María, Martínez, Efrén, Anguila, Deissy, Aguirre, Daniel Camilo, and Arias, John Fredy
Introducción. El cuestionario de comprobación de 90 síntomas (SCL–90–R) se utiliza, con frecuencia, en la exploración de la salud mental. Sin embargo, no existen estudios sobre su validez ni sobre la sensibilidad al cambio en la población clínica colombiana. El objetivo es establecer las propiedades estructurales y psicométricas del SCL–90–R para muestras clínicas colombianas e identificar diferencias con relación al género y a la sensibilidad de cambio. Metodología. Diseño longitudinal con tres meses de diferencia entre la primera y la segunda observación. Participaron 214 pacientes que asistían a consultas (51.9 % hombres y 43.1 % mujeres), con edad media de 26 años (desviación 11.3). Se realizó tanto el análisis factorial confirmatorio como el exploratorio para buscar los mejores índices de validez. Instrumentos: El SCL–90–R y el cuestionario sociodemográfico y de características de la psicoterapia. Resultados. Se identificaron adecuados niveles de confiabilidad con alfas de Cronbach entre 0.74 y 0.90. El análisis factorial confirmatorio mostró índices de bondad de ajuste bajos: Índices de bondad de ajuste comparativo = 0.67, Índice de Tucker-Lewis = 0.65 e Índice de ajuste normalizado = 0.508, y valor de la aproximación del error cuadrático medio de 0.068. La solución final del análisis factorial exploratorio mostró un índice Kaiser-Meyer-Olkin de 0.92 y un resultado significativo en la prueba de esfericidad de Bartlett (Chi cuadrado = 3,682.9; gl = 603, valor p < 0.001). Esta estructura incluyó 36 ítems para una razón de tamaño de muestra/ítems igual a 5.9 y representó el 60.7 % de la varianza total, con siete de los nueve factores que contiene el cuestionario original: depresión, obsesiones y compulsiones, somatización, ansiedad, hostilidad, ansiedad fóbica e ideación paranoide. Se identificaron para ambas versiones adecuados índices de sensibilidad al cambio. Con relación a las diferencias según el género, se reportaron diferencias significativas en algunos factores, con puntuaciones superiores en las mujeres; para el cuestionario original se identificaron diferencias en el factor ansiedad y en el cuestionario abreviado, en el factor depresión y hostilidad. Conclusiones. El cuestionario original reportó adecuados niveles de confiabilidad. El cuestionario abreviado, que se generó a través del análisis factorial exploratorio, reportó adecuados niveles tanto de confiabilidad como de validez. Ambas versiones del cuestionario presentaron sensibilidad para detectar cambios en un segundo momento de la evaluación. [Londoño NH, Agudelo DM, Martínez E, Anguila D, Aguirre DC, Arias JF. Validación de la escala de 90 síntomas SCL-90-R de Derogatis en una muestra clínica colombiana. MedUNAB. 2018;21(2):45-59. doi:10.29375/01237047.2807] Introdução. O teste dos 90 sintomas (SCL-90-R) é freqüentemente usado na avaliação da saúde mental. Entretanto não há estudos sobre sua validade ou sobre a sensibilidade à mudança na população clínica colombiana. O objetivo é estabelecer as propiedades estruturais e psicométricas do SCL-90-R para amostras clínicas colombianas e identificar diferenças em relação a gênero e sensibilidade à mudança. Metodologia. Estudo longitudinal com três meses de diferença entre a primeira e a segunda observação. Participaram 214 pacientes que compareceram às consultas (51.9 % homens e 43.1 % mulheres), com média de idade de 26 anos (desvio 11.3). Tanto a análise fatorial confirmatória quanto a exploratória foram realizadas para encontrar os melhores índices de validade. Instrumentos: SCL-90-R e o questionário sociodemográfico e de características da psicoterapia. Resultados. Identificamos níveis adequados de confiabilidade com alfa de Cronbach entre 0.74 e 0.90. A análise fatorial confirmatória mostrou baixos índices de bondade de ajuste: índices comparativos de bondade = 0.67, índice de Tucker- Lewis = 0.65 e índice de ajuste normalizado = 0.508 e valor aproximado do erro quadrático médio de 0.068. A solução final da análise fatorial exploratória mostrou um índice de Kaiser-Meyer-Olkin de 0.92 e um resultado significativo no teste de esfericidade de Bartlett (qui quadrado = 3,682.9 gl = 603, valor de p < 0.001). Essa estrutura incluiu 36 itens para uma razão de tamanho de amostra / item = 5.9 e representou 60.7 % da variância total, com sete dos nove fatores contidos no teste: depressão, obsessões e compulsões, somatização, ansiedade, hostilidade, ansiedade fóbica e ideação paranóica. Índices adequados de sensibilidade à mudança foram identificados nas duas versões. Em relação às diferenças de acordo com o gênero, foram encontradas diferenças significativas em alguns fatores, com pontuações maiores nas mulheres. No teste original, foram encontradas diferenças no fator ansiedade e no teste adaptado no fator depressão e hostilidade. Conclusões. O teste original relatou níveis adequados de confiabilidade. O teste adaptado que foi gerado através da análise fatorial exploratória, relatou níveis adequados de confiabilidade e validade. Ambas as versões do teste apresentaram sensibilidade para detectar mudanças em um segundo momento da avaliação. [Londoño NH, Agudelo DM, Martínez E, Anguila D, Aguirre DC, Arias JF. Validação do teste dos 90 síntomas SCL-90-R de Derogatis em uma amostra clínica colombiana. MedUNAB. 2018;21(2):45-59. doi:10.29375/01237047.2807]