1. Controle de mosquitos com base em larvicidas no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil: a escolha do agente de controle Mosquito control based on larvicides in the State of Rio Grande do Sul, Brazil: choice of the control agent
- Author
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Antônio L. Ruas-Neto, Sydnei M. Silveira, and Evandro Ricardo da C. Colares
- Subjects
Mosquitos ,Culex sp ,Bacillus sp ,Larvicidas ,Controle Biológico ,Mosquitoes ,Larvicides ,Biological Control ,Medicine ,Public aspects of medicine ,RA1-1270 - Abstract
Desenvolveu-se neste estudo uma comparação entre larvicidas químicos e biológicos usados em programas de controle de mosquitos no Rio Grande do Sul. Em bioensaios de laboratório contra Culex quinquefasciatus constatou-se que as formulações biológicas líquidas Vectobac 12 AS e Teknar 3000 (Bacillus thuringiensis israelensis), ABG 6262 líquido e em pó (B. sphaericus 2362), foram altamente eficazes. Também as formulações experimentais de B. thuringiensis israelensis produzidas em laboratórios brasileiros foram consideradas adequadas. Entre as formulações químicas, os compostos piretróides Pirisa e K-Othrine produziram resultados melhores do que os organo-fosforados Lebaycid e Abate. Estes últimos produziram respostas dez vezes mais fracas do que o previsto em outros estudos. Em condições de campo, a dose de 1250 mg/m² para as formulações biológicas foi considerada adequada para a rotina das aplicações, porque permite superar as influências físicas do meio sobre os resultados. Somente as formulações de B. sphaericus produziram interrupções nas reinfestações dos focos de culicídeos observados. Períodos de até 39 semanas sem reinfestações foram observados em focos naturais e de um mês sem sobrevivência foi observado em tanques, onde procedia-se a reinfestação artificial. Este estudo sugere que as alternativas biológicas devem ser consideradas em programas de controle de mosquitos. Elas podem superar os problemas de resistência e eliminação, bem como da ausência de efeito residual nas aplicações de larvicidas.A comparison between chemical and biological larvicides in routine operations against mosquitoes in Rio Grande do Sul State was carried out in this study. In laboratory bioassays against Culex quinquefasciatus, biological formulations Vectobac 12 AS and Teknar 3000 (Bacillus thuringiensis israelensis) as well as ABG 6262 (B. sphaericus 2362), both in liquid and powder form, were highly effective. Locally produced B.thuringiensis israelensis, formulations also yielded good results. Among chemical larvicides, pyrethroid compounds Pirisa and K-Othrine yielded better results than the organophosphates Lebaycid and Abate. These last formulations yielded responses ten weaker than predicted in other studies. Under field conditions, a dose of 1250 mg/m² for biological formulations was considered adequate for routine application because at this level it is possible to overcome physical influences on results. Only B.sphaericus preparations caused important disruption of mosquito colonization in active breeding sites. Up to 39 weeks were tabulated without complete colonization in natural conditions and one month in artificially colonized tanks. This study suggests that biological alternatives should be considered in mosquito control programs. They may be a solution to such problems as resistance to larvicides, elimination of natural enemies, and short-lasting effects of applications.
- Published
- 1994
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