BACKGROUND: From funerary rituals to amphitheater spectacles, gladiators played social roles that changed along the VII century B.C. and the V century A.D. in Ancient Rome. OBJECTIVE: Historically and educationally focused, this text aims to analyze training schools (Ludi gladiatorial) as a formative model for the ways of fighting, arming, physical preparation, the structure used in spectacles, fighting, and living rules, and ultimately, the professionals inside roman combats. METHODS: Therefore, I undertook bibliographical research through the works of Veyne (2009, 2015), Poehler (2013), Garraffoni (2008), and the Site of the Pompeii Archeological Park, among other works that could help me understand gladiators’ training and trajectory to meet their contemporary roman society needs. Though considered part of infamous life, gladiators were requested to participate in commemorative religious and military rituals and in entertainment held at amphitheaters, thus, institutionalizing the places destined for training and the troupe (familiae gladiatoriae) to satisfy the roman and non-roman social, cultural, and administrative contexts. RESULTS: Training schools were the institutions that served for physical preparation, technique and coexistence between different subjects (lanista, trainers, fighters and fans) and institutionalized the fighting profession through presentations in local cities and in troupes in the surrounding cities and spread images of fighters, athletes and gladiators evidencing the fame of these representatives of the infamy class; however, they also reveal the formative model to youngsters by referring to the courage to “go down fighting”, bordering on heroism, whether for military and political purposes or for disciplinary and punitive ones.CONCLUSION: In that institution, the gladiator’s training model was rooted by funerary rituals (munus), religious celebrations, war conquests and punishment for those considered “outside the Roman law”, let us not, INTRODUÇÃO: Do ritual funerário aos espetáculos nos anfiteatros, os gladiadores desempenharam papéis sociais que se modificaram ao longo dos séculos século VIII a.C. ao século V d.C. da Antiga Roma. OBJETIVO: Com foco histórico-educacional, este texto tem o objetivo de analisar as escolas de treinamentos (Ludi gladiatorial) como modelo formativo nas formas de lutar, armamento, preparamento físico, estruturas de espetáculos, regras de lutas e convivência dos profissionais dos espetáculos de combate. MÉTODOS: Para tanto, recorri à pesquisa bibliográfica nas obras de Veyne (2009, 2015), Poehler (2013), Garraffoni (2004, 2005, 2006, 2007, 2008, 2010), Site do Parque Arqueológico de Pompeia, entre outras obras e fontes que favorecessem a compreensão da trajetória do gladiador e da sua formação para responder às necessidades daquela sociedade, mesmo que, considerados pertencentes à atividade infame, os gladiadores eram requisitados em rituais comemorativos religiosos, militares e entretenimento nos anfiteatros e em outros espaços sociais, institucionalizando os locais de treinamentos e da trupe (familiae gladitoriae) no contexto sociocultural e administrativa de romanos e não-romanos.RESULTADOS: As escolas de treinamento foram as instituições de preparação física, técnica e convivência entre diferentes sujeitos (lanistas, preparadores, lutadores e fãs) que institucionalizaram a profissão de lutadores nos espetáculos nas cidades locais e em trupe pelas cidades circunvizinhas e difundiam imagens de lutadores, atletas e gladiadores evidenciando a fama desses representantes da classe infâmia, contudo também revelam o modelo formativo aos jovens pela referência à coragem de “morrer lutando”, beirando o heroísmo, seja para fins militares e políticos, seja para fins disciplinares e punitivos. Tal mensagem incorpora-se aos espetáculos de massa, bem como à violência nas arenas.CONCLUSÃO: Naquela instituição, o modelo de formação do gladiador foi sedimentado pelos rituais funerário