Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES Under the aegis of agribusiness, the production of transgenic corn has territorially expanded in Sergipe, driven by the systematic action of the State in the dissemination of credit policies and in encouraging the use of technological packages. The expansion of this model of corn production, based on the logic of the commodity market, has accelerated the process of territorialization of monopoly capital in the countryside, and, therefore, amplified contradictions and impacts of an economic, productive and socio-environmental bias. That being so, the aim of this research is to analyze the process of territorialization of the corn agribusiness and the constitution of new configurations in the productive dynamics of agriculture, having as research locus the Territory of the Middle Bushlands of Sergipe. To achieve this goal, a quantitative-qualitative approach was used, supported by the following methodological procedures: bibliographic survey; documentary research; fieldwork; systematization and analysis of primary and secondary data; and reflection of the results. In addition, during the empirical research, the “snowball” technique, created by Bailey (1994), was adopted to facilitate the process of identifying research subjects. In view of this, it was found that the resurgence of corn production is a reflection of a structural macro-project of agribusiness, which was territorialized in this area in order to increase capital and feed back other productive sectors, such as the poultry and industrial sector. Based on a commodity model, agribusiness has laid ground for the entry of agro-industrial and financial capital into this territory. If, on the one hand, the construction of corn production led to an exponential increase in productivity rates, on the other hand, it also caused the loss of productive autonomy, with the increase in dependence on technological packages, the expansion of deforestation and the risks of contamination and intoxication by the indiscriminate use of pesticides. In addition to environmental problems, the territorialization of the corn agribusiness triggered processes of destitution of social, cultural and productive values, once present in the eating habits and way of life of the bushland people. In view of this, it was concluded that all political, ideological and economic construction, orchestrated by the State, in its different instances and organizations, were instituted with the aim of putting forward the production of this commodity, and, therefore, increasing the capital gain of monopoly companies that operate in the territory of Sergipe's Middle Bushland. Bajo la égida del agronegocio, la producción de maíz transgénico se expandió territorialmente en Sergipe, impulsada por la acción sistemática del Estado, en la difusión de políticas crediticias y en el fomento del uso de paquetes tecnológicos. La expansión de este modelo de producción de maíz, basado en la lógica del mercado mercantil, ha acelerado el proceso de territorialización del capital monopolista en el campo y, por tanto, amplificado contradicciones e impactos de sesgo económico, productivo y socioambiental. Con eso, el objetivo de esta investigación es analizar el proceso de territorialización de la agroindustria del maíz y la constitución de nuevas configuraciones en la dinámica productiva de la agricultura, teniendo como locus de investigación el Territorio del Sertão Medio de Sergipe. Para lograr este objetivo, se utilizó un enfoque cuantitativo-cualitativo, apoyado en los siguientes procedimientos metodológicos: levantamiento bibliográfico; investigación documental; trabajo de campo; sistematización y análisis de datos primarios y secundarios; y reflexión de los resultados. Además, durante la investigación empírica, se adoptó la técnica de la “bola de nieve”, creada por Bailey (1994), para facilitar el proceso de identificación de los sujetos de investigación. Ante ello, se encontró que el resurgimiento de la producción de maíz es reflejo de un macroproyecto estructural del agronegocio, que se territorializó en esta zona con el objetivo de ampliar el capital y retroalimentar otros sectores productivos, como el agropecuario y sector industrial. Basado en un modelo mercantil, el agronegocio ha sentado las bases para la entrada de capitales agroindustriales y financieros a este territorio. Si, por un lado, la construcción de la producción de maíz condujo a un aumento exponencial de las tasas de productividad, por otro lado, también provocó la pérdida de autonomía productiva, con el aumento de la dependencia de los paquetes tecnológicos, la expansión de la deforestación y la riesgos de contaminación e intoxicación por el uso indiscriminado de plaguicidas. Además de los problemas ambientales, la territorialización de la agroindustria del maíz desencadenó procesos de despojo de valores sociales, culturales y productivos, antes presentes en los hábitos alimentarios y modo de vida de los sertanejos. Ante ello, se concluyó que toda construcción política, ideológica y económica, orquestada por el Estado, en sus diferentes instancias y organizaciones, fueron instituidas con el objetivo de potenciar la producción de esta mercancía, y, por ende, incrementar la plusvalía de empresas monopólicas que actúan en el territorio del Sertão Medio de Sergipe. Sob a égide do agronegócio, a produção de milho transgênico tem se expandido territorialmente em Sergipe, impulsionada pela atuação sistemática do Estado, na difusão das políticas de crédito e no incentivo ao uso dos pacotes tecnológicos. A expansão deste modelo produtivo de milho, baseado na lógica do mercado de commodities, tem acelerado o processo de territorialização do capital monopolista no campo, e, por conseguinte, ampliado contradições e impactos de viés econômico, produtivo e socioambiental. Com isso, o objetivo desta pesquisa é analisar o processo de territorialização do agronegócio do milho e a constituição de novas configurações na dinâmica produtiva da agricultura, tendo como lócus de pesquisa o Território do Médio Sertão de Sergipe. Para alcançar este objetivo, utilizou-se a abordagem quantiqualitativa, respaldando-se nos seguintes procedimentos metodológicos: levantamento bibliográfico; pesquisa documental; trabalho de campo; sistematização e análise dos dados primários e secundários; e reflexão dos resultados. Além disso, adotou-se, durante a pesquisa empírica, a técnica “snowball”, criada por Bailey (1994), para facilitar o processo de identificação dos sujeitos da pesquisa. Diante disso, constatou-se que o recrudescimento da produção de milho configura-se como reflexo de um macroprojeto estrutural do agronegócio, que se territorializou nessa área com o intuito de ampliar capital e retroalimentar outros setores produtivos, a exemplo do setor granjeiro e industrial. Baseando-se em um modelo de commodities, o agronegócio sedimentou terreno para a entrada do capital agroindustrial e financeiro, neste território. Se por um lado, a edificação da produção de milho acarretou o aumento exponencial dos índices de produtividade, por outro, ela também ocasionou a perda da autonomia produtiva, com o aumento da dependência dos pacotes tecnológicos, a ampliação do desmatamento e dos riscos de contaminação e intoxicação pelo uso indiscriminado de agrotóxicos. Para além dos problemas de ordem ambiental, a territorialização do agronegócio do milho desencadeou processos de destituição de valores sociais, culturais e produtivos, outrora presentes nos hábitos alimentares e no modo de vida do povo sertanejo. Diante disso, concluiu-se que, toda construção política, ideológica e econômica, orquestrada pelo Estado, nas suas diferentes instâncias e organizações, foram instituídas com o intuito de alavancar a produção desta commoditie, e, por conseguinte, ampliar o ganho de capital das empresas monopolistas que atuam no território do Médio Sertão sergipano. São Cristóvão