Submitted by Boris Flegr (boris@uerj.br) on 2021-01-05T21:32:50Z No. of bitstreams: 1 Ruttye Abreu.pdf: 7995316 bytes, checksum: c8b333a8b9a2d368cb5e9980bfd2ea8f (MD5) Made available in DSpace on 2021-01-05T21:32:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ruttye Abreu.pdf: 7995316 bytes, checksum: c8b333a8b9a2d368cb5e9980bfd2ea8f (MD5) Previous issue date: 2017-02-15 Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior The present dissertation refers to an investigation about the drawings of small children s, starting from a reflection about the practice of teaching children s education. This investigation begun in the year of 2011, during the process of formation of the author in the course of Pedagogics, in a class of literacy of the public school system of São Gonçalo and, later, had continuity, in the period of 2014/2015, being the author, at this point, teacher, in a class of children s education, with children s from 3 to 5 years old in other school also in the city of São Gonçalo. Inspired by the perspectives of the researches in and with the quotidian, and from the researches with the children it was decided for the ethnographic research for it s possibilities of comprehension of the drawings and of the narratives under the point of view of the children s. The situations that based the research were raised from the records in the field notebook and from the participate observation. The drawings were collected on the mentioned classrooms, and, beyond that, the research also dialogued with other drawings that the teacher won, spontaneously, from other children. The reflections had as principals theoretician interlocutors: Corsaro (2009), Araújo (2004), Freire (1978), Garcia (1993), Gobbi (1997), Staciolli ( 2011 ), Vygotsky (2008), between others. . In the dialogue with the children, their narrative and their drawings, the investigation had as objective to approach the children s world, in search to contribute to the resignification of concepts and practices, both in the formation of teachers for infancy and about the view given to the small children s drawings. In this sense, the research reaffirms the fertility of the drawings and of the children s narratives to their recognition has thinking subjects and bearers of views of the world and logic of their own. A presente dissertação refere-se a uma investigação sobre o desenho de crianças pequenas, a partir de uma reflexão sobre a prática de professora da educação infantil. Essa investigação teve início no ano de 2011, durante o processo de formação da autora no Curso de Pedagogia, em uma turma de alfabetização da rede pública de São Gonçalo e, posteriormente, teve continuidade, no período de 2014/2015, sendo a autora, nesse momento, docente, em uma turma de educação infantil, com crianças de 3 a 5 anos de idade, de outra escola também na cidade de São Gonçalo. Inspirada pelas perspectivas das pesquisas no e com o cotidiano, e das pesquisas com crianças, optou-se pela pesquisa etnográfica por esta possibilitar a compreensão dos desenhos e das narrativas sob o ponto de vista das crianças. As situações que embasaram a pesquisa foram levantadas a partir de registros no caderno de campo e da observação participante. Os desenhos foram recolhidos nas turmas referenciadas e, além disso, a pesquisa dialogou também com outros desenhos que a autora ganhou, espontaneamente, de diferentes crianças. As reflexões tiveram como principais interlocutores/as teóricos/as como: Corsaro (2009), Araújo (2004), Freire (1978), Garcia (1993), Gobbi (1997), Staciolli ( 2011 ), Vygotsky (2008), entre outros/as. No diálogo com as crianças, suas narrativas e seus desenhos, a investigação teve como objetivo aproximar-se do mundo infantil, em busca de contribuir para a ressignificação de concepções e práticas, tanto sobre a formação da professora da infância, quanto sobre o olhar para o desenho das crianças pequenas. Nesse sentido, a pesquisa reafirma a fertilidade dos desenhos e das narrativas das crianças para seu reconhecimento como sujeitos pensantes e portadores de visões de mundo e lógicas próprias.