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Compreender as alterações comportamentais e emocionais na adolescência é uma tarefa que exige vários conhecimentos, principalmente sobre o desenvolvimento biológico, psicológico e social. Para desenvolver pesquisas sobre Problemas Emocionais e de Comportamento na infância e na adolescência utiliza-se as referências de Achenbach (1991), que caracterizam os problemas emocionais e de comportamento por padrões sintomáticos, que podem ser divididos em dois tipos, denominados como externalizantes e internalizantes. Esta pesquisa teve como objetivo avaliar a frequência destes sintomas em adolescentes de uma cidade do sul do Brasil com 56.292 mil habitantes. Utilizou-se o Youth Self Report (YSR), instrumento de autorrelato do sistema Achenbach de uso para adolescentes entre 11 e 18 anos, que foram respondidos por 309 adolescentes, de ambos os sexos, de duas escolas públicas e uma particular. Para os pais utilizou-se o Child Behavior Checklist (CBCL). Observou-se frequência significativa de classificação clínica de problemas internalizantes (PI) e problemas externalizantes (PE), de 38,8% e 16,6%, respectivamente. Quando comparou-se os escores obtidos na aplicação das escalas YSR e CBCL observou-se que para Ansiedade/Depressão (p < 0,001), PI (p < 0,01) e Total de Problemas (p = 0,01), os escores foram maiores no YSR. Na comparação das diferenças dos sintomas internalizantes e externalizantes, de acordo com o sexo, verificou-se média dos escores de Ansiedade/Depressão (p < 0,001), Queixas Somáticas (p < 0,001), Problemas Sociais (p= 0,01) e Problemas de Atenção (p < 0,01) maiores no sexo feminino. Observou-se, elevada prevalência de PI e PE entre os adolescentes. The challenge of understanding how behavioral and emotional changes in adolescence is a normally difficult task for students to learn various topics, especially about biological, psychological and social development. When you search and develop research on Emotional Problems and Behavior in Childhood and Adolescence, such as Achenbach (1991), which characterizes emotional and behavioral problems by symptomatic patterns, can be very helpful, and was divided by him as externalizing and internalizing problems. This research was aimed at the evaluation of the frequency of internal and external symptoms of adolescents from a southern Brazilian city with 56.292 thousand inhabitants. To verify, use the Youth Self Report (YSR), Achenbach's self-report instrument used in adolescents between 11 and 18 years old, which were answered by 309 adolescents, both sexes, from two public and one private schools. Besides, in order to evaluate their parents (65 were the respondents) the CBCL (Child Behavior Checklist) was used. As the main results we found a significant frequency of clinical symptoms of both internalizing problems (IP) and externalizing problems (EP), 38.8% and 16.6% respectively. Confronting the scores displayed in the application of YSR scales for adolescents and CBCL for parents using Anxiety or Depression (p < 0.001), IP (p < 0.01) and Total Problems (p = 0.01), the scores were higher in YSR, the appropriate essay for adolescent’s evaluation. When comparing differences between internal and external symptoms between females and males, the mean Anxiety/Depression scores (p < 0.001) and Somatic Complaints (p < 0.001), Social Problems (p = 0.01) and Attention Problems (p < 0.01) were higher in females. It is concluded that due to the prevalence of IP and EP among adolescents, preventive measures should be caused both in the identification of signs as in an attempt of an early diagnosis, aiming at guiding the adolescents, their parents, as well as their teachers. Comprender los cambios conductuales y emocionales en la adolescencia es una tarea que requiere muchos conocimientos, especialmente sobre el desarrollo biológico, psicológico y social. Para desarrollar la investigación sobre los Problemas Emocionales y Conductuales en la infancia y la adolescencia se utilizan los referentes de Achenbach (1991), que caracterizan los problemas emocionales y conductuales por patrones sintomáticos, los cuales se pueden dividir en dos tipos, denominados externalizantes e internalizantes. Esta investigación tuvo como objetivo evaluar la frecuencia de estos síntomas en adolescentes de una ciudad del sur de Brasil con 56.292 mil habitantes. Se utilizó el Autoinforme de Jóvenes (YSR), un instrumento de autoinforme del sistema Achenbach para uso de adolescentes entre 11 y 18 años, que fue respondido por 309 adolescentes, de ambos sexos, de dos escuelas públicas y una escuela privada. Para los padres se utilizó la Child Behavior Checklist (CBCL). Hubo una frecuencia significativa de clasificación clínica de problemas de internalización (PI) y problemas de externalización (PE), 38,8% y 16,6%, respectivamente. Comparando los puntajes obtenidos en la aplicación de las escalas YSR y CBCL, se observó que para Ansiedad/Depresión (p < 0,001), PI (p < 0,01) y Problemas Totales (p = 0,01), los puntajes fueron mayores en YSR. Comparando las diferencias en síntomas internalizantes y externalizantes, según el sexo, hubo una puntuación media en Ansiedad/Depresión (p < 0,001), Quejas Somáticas (p < 0,001), Problemas Sociales (p = 0,01) y Problemas de Atención (p < 0,01) mayor en mujeres. Se observó una alta prevalencia de IP y PE entre los adolescentes.

Objetivo: Este artigo analisa as mudanças conjugais ocorridas após diagnóstico de infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). Método: Trata-se de uma pesquisa de natureza básica com abordagem qualitativa. Foram entrevistadas nove pessoas soropositivas que participam de um Grupo de Apoio para portadores de HIV em um município de Santa Catarina, Brasil. Os dados foram analisados segundo os pressupostos da análise de conteúdo temático-categorial. Resultados: Identificou-se diversidade de manifestações e alterações nos relacionamentos conjugais após o diagnóstico. Alguns entrevistados informaram que deixarem de ter relação sexual ou apresentaram uma diminuição da atividade sexual. Relataram também o medo de contaminar outras pessoas. Conclusão: Apesar de sentimentos negativos como ciúme, mágoa, revolta, raiva, decepção, distanciamento permearam os relatos, o apoio do cônjuge quanto à realização do tratamento não deixou de existir. Palavras-chave: HIV. Sistema de Apoio Psicossocial. Relações de casais