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Neste trabalho, objetivou-se avaliar os efeitos de uma mistura de mannan-oligossacarídeos (MOS) e frutoligossacarídeos (FOS), na proporção de 1:1 adicionados a uma dieta para cães, antes ou após o processo de extrusão, sobre os coeficientes de digestibilidade aparente das dietas, energia metabolizável, metabolismo do nitrogênio (curva de uréia sérica pós-prandial, balanço orgânico de nitrogênio, concentração fecal de amônia e excreção de uréia urinária) e parâmetros fermentativos fecais (pH fecal e concentrações de ácidos graxos de cadeia curta). Foram utilizados 18 cães adultos da raça Beagle, distribuídos ao acaso em três tratamentos, sendo uma ração controle mais duas dietas em que a mistura dos prebióticos foram adicionados antes ou após o processo de extrusão das rações. Não houve diferença na digestibilidade, energia metabolizável, teor de amônia fecal e de ácidos graxos de cadeia curta (acético, propiônico e butírico) entre as dietas controle e com adição dos prebióticos. Entretanto, os cães suplementados com prebiótico, antes ou após a extrusão, apresentaram menor pH fecal (p < 0,05) em relação à dieta controle e foi observado ainda redução na concentração pós-prandial de uréia sérica (p < 0,01) nos animais que receberam prebióticos, observados pelas áreas abaixo da curva de uréia e do seu incremento. O processo de extrusão não afetou os efeitos biológicos destes prebióticos sobre os parâmetros avaliados nos cães. Possíveis mecanismos implicados no efeito dos prebióticos sobre a redução nas concentrações de uréia sérica são a diminuição na formação e absorção intestinal de amônia, favorecidas pela redução no pH intestinal. Estes achados podem ser considerados no uso de prebióticos em nutrição clínica.

The objectives of this study were to determine the chemical composition of vegetable and mixed crude glycerin and digestible energy to and evaluate different inclusion levels in rabbit feeding. A total of 108 rabbits were used in the digestibility assay, assigned in a completely randomized design into nine treatments, one reference diet plus eight test diets, where the glycerin types were included at levels of 4, 8, 12 and 16%, replacing the reference diet roughage. In the performance assay, 180 rabbits were assigned to a completely randomized design into a 2 × 4 factorial arrangement (two types of glycerin and four levels of inclusion: 3, 6, 9 and 12%) plus a reference diet and ten replications. The vegetable and mixed crude glycerin showed digestible energy of 5,099 and 4,953 kcal/kg of dry matter, respectively. Although feed intake decreased linearly with the growing inclusion of both kinds of glycerin during both evaluated periods (from 32 to 50 and 32 to 70 days), performance losses occurred only with the inclusion of vegetable crude glycerin. The inclusion of mixed crude glycerin up to 12% allowed similar animal performance to the reference diet up to 50 days, unlike vegetable crude glycerin, for which inclusions over 6% in the diet resulted in poorer performance compared with that obtained with the reference diet. In the total period, differences were not observed for live weight or weight gain of the animals fed both glycerin types. Carcass weight decreased linearly with the inclusion of both glycerin types, with lower values compared with the reference diet only for the two highest levels of glycerin inclusion. Mixed crude glycerin can be included up to the maximum level studied (12%), while vegetable glycerin can be added up to 6% in the diet of growing rabbits.