Search

A escola tem um papel fundamental na promoção da saúde, com um ambiente que propicia a adoção de práticas alimentares adequadas. Este trabalho teve por objetivo avaliar os efeitos de um programa educativo na aceitação de verduras e legumes por alunos que frequentam o período integral bilíngue de uma escola da rede privada na zona sul de São Paulo. Trata-se de um estudo de intervenção com abordagem lúdico-didática em três momentos, com a finalidade de favorecer a aceitação de verduras e legumes na alimentação oferecida na escola. Participaram do primeiro encontro 34 alunos, no segundo 32 e no terceiro 33. A idade média foi de 7,8 ± 1,18 anos e 29,5% de excesso de peso. Houve redução de resto ingestão da couve e a abobrinha e verificou-se ausência de padronização nas porções servidas. Como resultado do programa educativo, observou-se redução dos valores de resto-ingestão da couve e abobrinha, sem alteração na aceitação da abóbora quando comparados aos valores iniciais.

Introdução: Hipertensão arterial sistêmica é uma doença crônico-degenerativa multifatorial e com alta taxa de mortalidade. É considerada um dos problemas mais graves de saúde pública no Brasil e no mundo. Estilos de vida inadequados e a não adesão medicamentosa têm colaborado para o aumento dos níveis pressóricos, podendo aumentar as complicações na saúde dos indivíduos, risco de hospitalização e a mortalidade. Objetivo: Conhecer as relações do estilo de vida, bem como os efeitos da adesão medicamentosa e não medicamentosa em indivíduos hipertensos. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa. A busca foi realizada nas bases de dados “US National Library of Medicine National Institutes of Health”, “Scientific Electronic Library Online” e “Biblioteca Virtual em Saúde”, através dos descritores Hipertensão, Adesão a medicação e Estilo de vida. A busca envolveu artigos de 2009 a 2019. Resultados: Foram incluídos31 artigos e discutidos em temas como Hipertensão arterial sistêmica, Estilo de vida dos indivíduos com hipertensão arterial sistêmica, e Hipertensão arterial sistêmica e adesão medicamentosa. Conclusão: Tais achados reforçam a necessidade dos profissionais de saúde em direcionar ações que permeiem todas as etapas do processo saúde-doença: identificação precoce da elevação da pressão arterial, proposição e adesão ao tratamento medicamentoso e não medicamentoso para o controle dos níveis pressóricos, além de proporcionar o desenvolvimento no próprio indivíduo da consciência do seu papel em todo o processo de prevenção e tratamento da doença.

Indivíduos portadores de feridas crônicas carregam consigo, além de uma lesão visível na pele ou na diminuição da integralidade cutânea, um sentimento que o diminui, ocasionando a perda da saúde e qualidade de vida. Este trabalho tem como objetivo analisar a importância dos cuidados de enfermagem para saúde e qualidade de vida do portador de lesão crônica, tendo sido para tal realizado um estudo descritivo de revisão narrativa, cuja seleção de artigos se deu por meio das bases de dados LILACS, SCIELO e REDALYC. Concluímos que o enfermeiro exerce papel de destaque para a realização de uma assistência ampliada, a fim de promover o suporte adequado para amenizar as condições inadequadas e danos a qualidade de vida do portador de lesão crônica, além da necessidade de estudos para avaliação da qualidade de vida dos portadores de lesão crônica e sua relação com os cuidados de enfermagem.

Este trabalho objetivou analisar o perfil de saúde de professores de uma Escola Técnica Estadual da grande São Paulo. Trata-se de estudo transversal descritivo com professores, por meio de questionário contendo as variáveis sociodemográficas, do consumo alimentar e outros hábitos de vida, conhecimento em nutrição, estilo e qualidade de vida. A amostra foi composta por 43 professores e verificou-se o predomínio de classe socioeconômica B e formação em nível de especialização. O estilo e qualidade de vida foram classificados como bons. O consumo alimentar necessita melhorar e o conhecimento em nutrição foi classificado como moderado. Houve correlações positivas e fracas, mas significantes, entre a idade, a classificação socioeconômica e os escores médios no domínio psicológico da qualidade de vida; entre o estilo de vida e a qualidade de vida geral e nos domínios psicológico e social; assim como correlações fracas e negativas entre a classificação socioeconômica e o domínio social da qualidade de vida.