Introdução: A disfunção endotelial é precedida por eventos inflamatórios precoces na vasculatura e evolutivamente leva a rigidez arterial. Esta, associa-se a elevados índices de morbi-mortalidade cardiovascular, e sua prevalência vem aumentando rapidamente a cada ano, principalmente devido ao aumento da expectaiva de vida populacional. O exercício físico consiste em uma importante linha de tratamento por promover reduções no risco cardiovascular e por influenciar de maneira marcante o endotélio, principalmente na regulação do número de células musculares lisas endoteliais, dilatação micro e macro vascular, o que reduz a pressão arterial periférica e central, aumentando a densidade dos capilares, número de mitocôndrias celular, levando a resultados favoráveis para sistema vascular. Atualmente, novas técnicas de diagnósticos funcionais não-invasivas vêm surgindo, facilitando ainda mais o acompanhamento evolutivo da disfunção endotelial. Objetivo: O presente estudo buscou realizar uma revisão de literatura envolvendo o efeito do exercício físico na disfunção endotelial e relacionar com suas respectivas modalidades e dosagens. Metodologia: Foi realizado um levantamento bibliográfico por um período de 10 anos (2005 a 2015). Desenvolvimento: Nesta revisão, foi observado que a disfunção endotelial decorre de um conjunto de alteração causada pela presença dos fatores de risco cardiovasculares como a hipertensão arterial, tabagismo, diabetes, etilismo, stress, má alimentação e sedentarismo. Conclusão: Concluímos que o exercício físico aeróbico e resistido além de preservar a biodisponibilidade do óxido nítrico tem a capacidade de melhorar a disfunção endotelial, reduzir a pressão arterial e, consequentemente, os riscos cardiovasculares, melhorando a atividade de enzimas inflamatórias e crescimento.